quinta-feira, 10 de maio de 2012

Chávez e a torcida mórbida dos bancos

Por Altamiro Borges

A oligarquia financeira mundial decidiu investir na desestabilização política da Venezuela. “Bancos apostam em eleição sem Chávez”, afirma o título de artigo publicado hoje na Folha. Na chamada, mais terrorismo: “Barclays Capital e Goldman Sachs dizem a seus clientes que venezuelano não será o próximo presidente do país; ‘otimismo mórbido’ sobre saúde do líder turbina a negociação de títulos da Venezuela e da estatal PDVSA”.


Segundo a reportagem, os banqueiros já apostam no fim da era Chávez. “É altamente improvável que ele seja capaz de concorrer à reeleição”, escreveu o banco britânico Barclays Capital a seus clientes. “Estamos convencidos de que Chávez não será o próximo presidente da Venezuela”, afirmou Sam Finkelstein, da Goldman Sachs Asset Management, ao Wall Street Jornal.

Agiotas abalam novo golpe

A própria Folha, que nunca morreu de amores pelo líder bolivariano, observa que há uma espécie de “otimismo mórbido” com relação à saúde do presidente Hugo Chávez. Os rentistas inclusive aproveitam para especular. “Os bônus da PDVSA em dólar só perderam para os da Goldman Sachs no posto de papéis corporativos mais negociados, segundo a Bloomberg”.

A movimentação dos agiotas tem dois objetivos: tirar proveito do quadro de saúde de Hugo Chávez para especular financeiramente, numa ação criminosa típica dos banqueiros; e criar um clima de instabilidade política para a eleição presidencial na Venezuela, marcada para 7 de outubro. Setores direitistas, que apoiam o bilionário Capriles Radonski, já voltaram a esbravejar sobre o risco de golpe de Estado.

3 comentários:

antonio barbosa filho disse...

Espero que o presidente Chávez e a Revolução Bolivariana resistam a mais este ataque golpista-especulativo. A direitona-burra do continente, sem programa e sem votos, agora depende disso: do câncer deste ou daquele dirigente patriota e trabalhista ou socialista.
Esta direita-burra (no Brasil simbolizada em meninos-de-recado tipo Merdal e Rei do Esgoto) pensa que um Chávez ou um Lula, quando falecerem (daqui a muitos anos), deixarão de ter presença política. Os coitados deviam ler mais sobre Bolívar, Getúlio, Perón...

Luis disse...

Como trata-se de outro país, vou dizer, só acabando com essa direita ordinearia daquela país, pois não vão entender nada nunca. Vida longa a Chavez.

Anita Kairuz disse...

Eles desconhecem a força de um mito!