sábado, 9 de junho de 2012

Queda dos juros incomoda o Estadão

Por Altamiro Borges

A ata da 167ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, não agradou os agiotas do capital financeiro. Ela sinaliza que a queda da taxa básica de juros, a Selic, deverá prosseguir nas suas próximas reuniões. Apesar da ata enfatizar que a redução será feita “com parcimônia”, os chamados analistas de mercado não gostaram do que leram. O jornal Estadão, hoje totalmente associado ao capital financeiro, foi um dos mais enfáticos nas críticas ao BC.

Kátia Abreu ataca salário mínimo

Por Altamiro Borges

Pior do que um neoliberal, só mesmo um ruralista neoliberal. Se dependesse dos barões do agronegócio, o Brasil retornaria ao período da escravidão. Talvez isto explique porque a bancada ruralista resista tanto à aprovação da PEC contra o trabalho escravo. Em seu artigo na Folha de hoje (9), a senadora Kátia Abreu não vacila em pregar o fim dos aumentos “tão generosos” do salário mínimo.

Advogados denunciam Editora Abril

Do sítio do Coletivo Advogados para a Democracia:

O Coletivo Advogados para a Democracia protocolou na última quarta-feira (06/06) uma representação ao Ministério Público contra a Editora Abril.

Há algumas semanas, recebemos a informação de que a empresa circulava por escolas estaduais de São Paulo distribuindo pacotes de figurinhas e bonecos em miniaturas pertencentes a um álbum produzido por ela em uma prática covarde e criminosa de induzir crianças e adolescentes ao consumismo infantil.

A rendição do STF diante da mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A esta altura, não resta mais dúvida de que o Supremo Tribunal Federal está se desmoralizando em decorrência de condutas e declarações de alguns de seus membros que vêm se mostrando claramente incompatíveis com a sobriedade e a independência que se espera da mais alta instância do Judiciário brasileiro.

UNE rechaça ataques de O Globo

Do sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):

Não nos causa espanto o ataque arquitetado por parte da imprensa conservadora contra a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o conjunto dos movimentos sociais. Primeiro, foi a revista Veja. Agora, é pelas páginas do jornal O Globo que a microfonia da mídia golpista tenta nos atingir. A UNE é alvo porque participa da luta democrática para romper o monopólio que meia dúzia de famílias exerce sobre a comunicação no Brasil. A UNE está na mira porque demonstra a necessidade de imediata regulação das responsabilidades dos meios de comunicação.

"Lista de Furnas": quem e quanto

Por Antônio Mello, em seu blog:

Depois que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atestou a autenticidade da lista de Furnas, que mostrava quem recebeu e quanto dinheiro desviado da empresa nas eleições de 2002, os partidos de oposição aos governos populares Lula-Dilma entraram em polvorosa, especialmente o PSDB, que levou quase 70% da bolada, como mostra o gráfico a seguir.




UJS: Ir às ruas pela regulação da mídia

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O ansioso blogueiro participou na manhã de sexta-feira do Congresso da União da Juventude Socialista, na URJ, no Rio.

Foi um dos debatedores da mesa “Nas Redes e nas Ruas”, sobre o PiG e a Ley de Medios.

Olhos e corações voltados à Grécia

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

À medida que as eleições gregas entram em sua reta final, os olhos do mundo se voltam ao berço da democracia para acompanhar o que promete ser um dos mais emocionantes pleitos dos últimos tempos - e dos poucos a incluir a possibilidade concreta de eleger uma força política cuja plataforma inclui o rompimento com o programa de austeridade ditado pela Troika.

Mudar o mundo num click?

Por Caue Seigne Ameni, no sítio Outras Palavras:

O “ativismo de sofá” está na moda e, hoje, com um “clique” podemos mudar o mundo. Isso é verdade? Campanhas de mobilização virtual são capazes de promover mudanças políticas reais? ‘Curtir’ sem sair de casa é se engajar? O que o vídeo Kony 2012 nos ensina sobre campanhas de direitos humanos na internet e qual o real impacto destas novas virtualidades na vida real? A Primavera Árabe teria existido sem a força da internet? E qual a diferença fundamental – de forma, de meios – entre as revoluções de agora e as da ‘Era Analógica’?

A postura soberana diante da Espanha

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A opinião nacional aprovou a decisão da presidente Dilma Roussef de mencionar, em seu discurso no Itamaraty, na saudação ao Rei Juan Carlos, as dificuldades dos brasileiros que chegam à Espanha, ou por ela transitam. O monarca não tinha como responder, se não como o fez, dizendo que os brasileiros são bem vistos naquele país. É provável que assim não pense exatamente o Rei, mas ele se encontra “en mission”.

A Veja e o suicídio pela palavra

Por Lúcio Flávio Pinto, no Observatório da Imprensa:

Veja, uma das cinco revistas semanais de informações mais importantes do mundo, levou 2.272 edições, em 44 anos de circulação, para cometer o maior “nariz de cera” da sua história, do jornalismo brasileiro em muitos anos e talvez da imprensa mundial. Sua matéria de capa do último número, com data de 6/56/2012, abre com 98 linhas da mais medíocre “encheção de linguiça”, como se diz “no popular”.

Gilmar Mendes e a defesa do STF

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Reza uma história, provavelmente fictícia, sobre Tomás de Aquino, um dos maiores filósofos da Idade Média, que, com muita facilidade e ingenuidade, tornava-se a vítima preferida das brincadeiras dos outros frades. Contam que Tomás estava estudando quando um jovem frade veio chamá-lo para ver uma vaca que estava voando. O filósofo apressou-se para chegar até a janela e vasculhar os céus em busca da vaca. Quando se voltou, desapontado com a inexistência do fenômeno, enfrentou a gargalhada coletiva dos frades, com a ferina frase: “Achei que seria mais fácil ver uma vaca voar do que um frade mentir”.

A mídia e a marcha dos marcianos

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Recebi de um leitor a imagem que ilustra este editorial. Primeira página de O Globo pós-golpe de 1964, Presidência interina de Ranieri Mazzilli, enquanto os donos do poder e seus gendarmes decidem o que virá. Treze dias depois o então presidente da Câmara volta a seu assento de congressista e a ditadura é oficialmente instalada. Comentário do amável leitor: eis aí os defensores midiáticos da democracia sem povo.

Chegou a vez da regulação da mídia?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Expoente de uma corajosa linhagem de intelectuais e jornalistas responsável por modificar a percepção da sociedade brasileira em relação à mídia, que graças a eles passou de referência a referido no debate político, Venício de Lima causa um estorvo adicional aos olhos e ouvidos adestrados na facilidade do ardil maniqueísta. Professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UNB, com mais de oito livros sobre o tema, Venício açoita a direita e não poupa a esquerda com a inflexível defesa de uma verdadeira democracia que não pode existir sem diversidade e pluralidade de informação. As análises que brotam dessa equidistancia engajada dispensam a frase exclamativa para privilegiar o dado, o fato, a legislação, o abuso e a sua consequência. Doem mais que pancada.

Os trabalhadores e o meio ambiente

Editorial do sítio Vermelho:

Às vésperas do início da Conferência da ONU Sobre Desenvolvimento Sustentável (a Rio+20), a comemoração na terça-feira (5) do Dia do Meio Ambiente exige uma reflexão mais profunda. A Conferência da ONU ocorre 20 anos depois do encontro pioneiro realizado no Rio de Janeiro em 1992; propõe-se a fazer um balanço do que se fez no período; e tem a ambição de alcançar a aprovação de novos paradigmas de desenvolvimento que seriam ambientalmente mais corretos e aceitáveis.

Serra, pauteiro da revista Veja?

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Esta informação da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo (ver aqui), coloca mais um dado importante na polêmica Gilmar Mendes/Lula/Jobim: uma ligação de José Serra para Nelson Jobim para que ele desse seu testemunho da reunião para a revista Veja.

Encontro debate liberdade na internet

Por João Peres, na Rede Brasil Atual

O marco civil da internet deve ser o ponto central do debate no 2º Fórum da Internet no Brasil, que será realizado entre 3 e 5 de julho em Olinda, na Grande Recife. Atualmente em tramitação na Câmara, o Projeto de Lei 2.126, de 2011, define direitos e deveres de usuários e de provedores no uso da rede.