terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quem acredita ainda no que Serra fala?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Russomanno subiu cinco pontos e tem agora 31% de intenções de voto, com apenas 12% de rejeição. Saldo positivo: 19 pontos.

Serra caiu três pontos, desceu para 27% e sua rejeição chegou a 38%, um recorde na atual campanha. Saldo negativo: 11 pontos.

O STF e o "fatiamento" do julgamento

“Dogão” ofusca jantar do Cansei

Por Esmael Morais, em seu blog:

Militantes dos movimentos sociais promoveram ontem à noite, em frente ao Clube Curitibano, na capital paranaense, a “Festa das Madames Alternativas” vendendo cachorro-quente a R$ 2,50 cada.

O hot-dog ou “dogão” das madames alternativas tinha como objetivo fazer um contraponto político ao jantar promovido pelas grã-finas do movimento Cansei, seção regional do Paraná, que custou R$ 1 mil cada convite.

Quando o horário da novela mudar

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Assim que saiu a pesquisa que apontava empate técnico entre Serra e Russomanno na corrida à prefeitura de São Paulo, na semana passada, recebi um torpedo de um colega jornalista afirmando que o jogo se decidiria entre três candidatos: os dois primeiros e Fernando Haddad. Fiquei assustado.

Policarpo Jr. e o bando de Cachoeira

Do sítio Vermelho:

Um documento de 154 páginas em poder da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira detalha por meio de dezenas de diálogos a intricada relação do diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, com o contraventor Carlos Cachoeira e sua rede de “espionagem”. O material também revela um vínculo estreito entre o conteúdo das escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) e o teor das reportagens publicadas pela revista.

O desabafo aristocrático de Pondé

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Em sua coluna desta segunda-feira, 20, na Ilustrada, o sr. Luiz Felipe Pondé afirma não acreditar em motivações ideológicas para nada. Estranho, pois o artigo Basta é uma ode à ideologia burguesa em sua roupagem mais aristocrática.

A crise e as concessões de Dilma

Por Roberto Amaral, na CartaCapital:

A crise internacional do capitalismo – que não é nem simplesmente bancária nem apenas ressaca da ‘bolha imobiliária’ provocada pela farra dos bancos sem coleira — se agrava, e na medida em que se aprofunda, alastra-se mundo a fora. São graves os riscos de contaminação da economia brasileira, já atingida pela desaceleração de seu crescimento, estagnado entre 2% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB), não obstante os esforços do governo. O fato é que começamos o ano trabalhando com uma estimativa de crescimento do PIB, para 2012, em torno de 4%, significativa apenas do ponto de vista relativo, isto é, em face da tragédia dos outros; esta expectativa, hoje, porém, desvanece-se em míseros 1,8%. Na contramão, as projeções relativas ao índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo apontam sua subida, pela quinta vez consecutiva.

Quando os soldados preferem morrer

Deb Milbrath
Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em julho passado, revelam fontes oficiais, 38 militares norte-americanos se mataram. Um aumento de mais de 100% sobre os casos de suicídio do mês anterior. Vinte e dois deles se encontravam em serviço. Os demais haviam voltado para casa, mas já não se sentiam em seus lares. Eram outros homens, desfeitos e refeitos pelo horror.

A hipótese do segundo turno sem Serra

Por Luis Nassif, em seu blog:

Até algum tempo atrás, especialistas trabalhavam com duas hipóteses para as eleições paulistanas:
1- José Serra no segundo turno.
2- Favoritismo do candidato que concorresse com Serra, devido aos seus índices de rejeição.

Agora tem-se um novo quadro: Russomano tomando a ponta; a rejeição a Serra aumentando a cada pesquisa; ainda grande desconhecimento sobre o candidato Fernando Haddad.

"Era Chávez" mudou a Venezuela

Por Breno Altman e Marina Terra, no sítio Opera Mundi:

A mais de mil metros de altitude, na costa venezuelana do Caribe, uma cidade brota do zero. Ocupa uma área de 1,2 mil hectares, no estado de Vargas, encravada entre Caracas, a capital, e o principal aeroporto do país. O loteamento foi planejado para ser uma das grandes vitrines do governo de Hugo Chávez Frias, presidente da República desde fevereiro de 1999.

Assange e os sinais dos tempos

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A crise diplomática gerada pela aceitação do asilo de Julian Assange pelo Equador reflete as novas condições do mundo contemporâneo. Em primeiro lugar, porque as mídias alternativas conseguiram grande vitória sobre o segredo diplomático das grandes potências, logrando colocar à disposição da opinião pública mundial mais de 5 mil documentos até ali considerados secretos.

A unidade pela reforma agrária

Valter Campanato/ABr
Por Eduardo Sales de Lima, no jornal Brasil da Fato:

Em meio à diversidade política, regional e cultural, os povos do campo decidiram se articular em torno da luta pela implementação de um novo modelo agrário no Brasil, e pressionar o governo federal. O Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, que começa nesta segunda-feira (20) e vai até quarta-feira (22), em Brasília (DF), indica claramente essa nova etapa.

Assange e a liberdade de expressão

Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Fazendo Media:

O governo do Equador concedeu finalmente asilo político a Julian Assange, editor chefe do site Wikileaks, que oferece informações sobre procedimentos ilegais da diplomacia estadunidense e de outros países em várias partes do mundo.

A decisão do governo de Rafael Correa foi feita depois de muitas consultas, inclusive à diplomacia dos Estados Unidos, que se recusou a oferecer informações sobre o caso Assange e até não ofereceu garantias que ele não seria extraditado da Suécia para responder processo na justiça norte-americana no caso de ser extraditado para o país nórdico.

Mainardi e o "desconvidado" do Roda Viva

Por Lino Bocchini, do blog Desculpe a nossa Falha:

Na última sexta-feira (17/08) recebi um convite pra ser um dos entrevistadores de Diogo Mainardi, na bancada do Roda Viva. O convite foi feito por telefone, e formalizado por e-mail. A produção do Roda Viva pegou meu endereço e enviou o livro que o ex-colunista de Veja iria lançar – “A Queda”, sua primeira obra após “Lula É Minha Anta”. Aceitei, e meu nome começou a ser divulgado na própria sexta-feira, tanto no site da TV Cultura como em releases para a imprensa. Tinha também um carro marcado para me pegar no trabalho e me levar ao programa. No final da manhã de segunda-feira, a mesma produtora que havia acertado tudo me liga dizendo que minha participação havia sido “cancelada”.

O significado da reeleição de Chávez

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A espetacularização da política brasileira está impedindo a sociedade de perceber a evolução de um contexto político no qual está inserida e que deve afetar profundamente a sua vida, podendo vir a ditar-lhe o rumo no futuro próximo. Com mensalão, CPI do Cachoeira e eleições, estamos deixando passar batido um dos fatos políticos mais importantes da atualidade.

O "mensalão", a farsa e os farsantes