domingo, 4 de novembro de 2012

Sandy e os “esquecidos” pela mídia

Furacão Sandy, Haiti - Foto: EFE
Por Altamiro Borges

O furacão Sandy causou enorme devastação na América Central, no Caribe e também nos Estados Unidos. Mas a mídia nativa, sempre tão colonizada, só deu atenção para a tragédia no território estadunidense. A TV Globo, com as suas longas matérias, até parecia uma sucursal de alguma emissora ianque. Novamente, em mais este caso dramático, a mídia brasileira demonstrou que não tem qualquer identidade com os povos latino-americanos. Ela serve ao império, sente as suas dores e reproduz as suas versões dos fatos.

Ley de Medios. Eu sou argentino!

Por Altamiro Borges

A mídia hegemônica não descansa e vive em permanente estado de guerra. Passadas as eleições municipais, em que ela apostou tudo no “show do mensalão” para evitar o desastre completo da oposição demotucana nas urnas, ela agora afia as suas armas para duas novas batalhas. Uma no front interno, com a tentativa de criminalizar o ex-presidente Lula. E outra no front externo, com a aproximação da data do fim do monopólio do Clarín na Argentina. A máfia midiática do planeta se une para derrotar a presidenta Cristina Kirchner.

“Renovação é coisa do PT”, reage Serra

Por Altamiro Borges

Há fortes indícios de que a crise no PSDB, o principal partido da direita nativa, vai se aprofundar nos próximos meses. Isto talvez ajude a explicar a histeria da mídia “privada”, que nos últimos dias intensificou seu bombardeio contra o ex-presidente Lula. As declarações desencontradas do derrotado José Serra, do caudilho FHC e do cambaleante Aécio Neves indicam que o clima não anda nada bom no ninho tucano. A tendência é que as bicadas sejam mais sangrentas e explícitas. A oposição direitista depende, cada vez mais, da mídia venal!

As raízes do golpismo no Brasil

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Até 1930 a direita brasileira dispunha a seu bel prazer do Estado, colocava-o totalmente a serviço dos interesses primário-exportadores, desconhecendo as necessidades das classes populares. Getúlio fez a brusca transição de um presidente – Washington Luiz, carioca adotado pela elite paulista, como FHC – que afirmava que “questão social é questão de polícia”, para o reconhecimento dos direitos dos trabalhadores pelo Estado.

A mídia e o retorno de Marcos Valério

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E lá vem ele de novo, Marcos Valério.

Pobre leitor.

Mais uma vez, o que é apresentado – a título de “revelações” – é um blablablá conspiratório e repetitivo em que não existe uma única e escassa evidência.