quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Cantanhêde cutuca Aécio, o “ausente”

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Por Altamiro Borges

Judith Brito, a executiva da Folha que presidiu a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), já havia criticado a apatia da direita partidária no país. Segundo ela, a imprensa devia, então, ocupar o papel dos partidos oposição. Em sua coluna de hoje, Eliane Cantanhêde segue as ordens da chefona e dá uma bronca até em Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. “O PIB de 2012 foi pífio, a inflação se assanha e a Petrobras derrete, mas as pessoas gastam e a popularidade de Dilma aumenta. Cadê a oposição? O gato comeu”.


Indignada, a colunista da “massa cheirosa” é amarga na crítica. “O grande ausente da abertura do ano legislativo foi justamente quem mais deveria aparecer: o senador Aécio Neves, tido e havido como pré-candidato tucano à Presidência. Na eleição de Renan Calheiros à presidência do Senado, ele sumiu, resguardando-se do circo armado pelos tucanos: repudiaram Renan em público e liberaram o voto (secreto) nele por uma vaga na Mesa Diretora... Pelo menos seis votos estão voando por ai e, de Aécio, não se ouviu um pio”.

Ela também condena o fato do mineiro não ter contestado o discurso da presidenta Dilma. “Não se sabe onde ele se meteu durante a leitura da mensagem presidencial ao Congresso. Cabia ao governo enaltecer os feitos e abafar os malfeitos e, à oposição, aproveitar para criticar. Aécio, porém, não foi visto ouvindo a mensagem nem foi achado para comentá-la. Mesmo na tribuna, coube ao novo líder tucano no Senado, Aloysio Nunes Ferreira, fazer as vezes da oposição. Afinal, que oposição é essa? E que candidato é esse?”.

Diante do fiasco da oposição demotucana e da “ausência” de Aécio Neves, a colunista da Folha chega até a bater suas asinhas para o governador Eduardo Campos (PSB), “o impecável”. Para ela, “as duas eleições colocaram mais tijolos na construção da imagem de Eduardo Campos. Quando os tucanos repetem como papagaios que ele ‘é governista e não tem condições de competir contra Dilma’, leia-se: estão morrendo de medo de uma revoada para a candidatura do PSB”, conclui a decepcionada Cantanhêde.

De fato, a oposição demotucana é muito fraquinha; não tem proposta nem rumo. Já Aécio Neves parece um embriagado que tropeça na sua própria candidatura. Neste cenário desesperador – para Eliane Cantanhêde e outras “calunistas” – só resta mesmo apostar numa divisão do campo governista. Caso este sonho não se realize, a mídia hegemônica ficará com a pecha de único partido da direita no Brasil. A sua desmoralização será ainda mais completa.  

6 comentários:

Anônimo disse...

Se cavarem mais um pouco os tucanos descem mais.

Marcus Salles disse...

Como nada é feito por acaso, mas bem orquestrado, a senhora da massa cheirosa está batendo no Aécio para mostrar a eficiência do estimado Serra.
Quem já não viu isso antes: colunistas paulistas derrubando o mineiro para que "o mais preparado" apareça, roube a cena e seja candidato?
Mas o plano não vingará. O eterno candidato será fragorosamente derrotado por um poste qualquer.

Luis disse...

É Eliane, o Aécio é mesmo um rapaz muito cheiroso.

Luis disse...

Isso até o Cerra assumir, aí ela fica tranquila, aliás é isso que parece que ela estea a fazer, clamar pela volta do Cerra.

Marcelo Delfino disse...

Pros governistas, é bom mesmo que o demo-tucanato seja fraco, não tenha proposta nem rumo. E que a imprensa seja informalmente a única oposição partidária do país. Porque se os partidos de direita assumida, os partidos conservadores assumidos e os partidos nacionalistas obtiverem seus registros eleitorais, essa corja governista verá o que é oposição de verdade. Ficarão como aqueles sujeitos temerosos diante daquela figura clássica da filosofia, que pergunta "decifra-me ou devoro-te".

Anônimo disse...

Mensagem subliminar da Tucanhêde querendo o retorno do Vampiro da Mooca?

Aébrio ga$ta muito 'tempo' pra ter o apoio do PiG, coisa que o Vampiro já tem a muito tempo, acho que vão dar um "passa moleque" no cambaleante e ressussitar o Coiso...


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Helder