quarta-feira, 21 de agosto de 2013

4 mil médicos cubanos. Haja histeria!

Por Altamiro Borges

O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira que 4 mil médicos cubanos chegarão ao país até o final deste ano para atuar nas cidades que não atraírem profissionais inscritos no "Mais Médicos", programa do governo federal para enfrentar os graves problemas da saúde no interior e nas periferias. Segundo informa Aline Leal Valcarenghi, da Agência Brasil, "já na próxima segunda-feira chegam 400 profissionais, que vão passar pelo mesmo processo de avaliação dos médicos com diploma estrangeiro".

CTB debate valorização do trabalho

Por Altamiro Borges

Começa nesta quinta-feira (22), no Palácio das Convenções do Anhembi (SP), o 3º Congresso da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O evento deve reunir 1,5 mil lideranças sindicais de todo o país e tem como lema “avançar nas mudanças com valorização do trabalho”. Além de debater os principais aspectos da conjuntura mundial e nacional e aprovar um plano de lutas para o próximo período da luta de classes no país, o congresso também elegerá a nova direção da central – que hoje conta com mais de mil entidades filiadas.

PSDB e DEM sabotam CPI da espionagem

Por Altamiro Borges

Por iniciativa da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o Senado aprovou nesta semana requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o criminoso esquema de espionagem praticado pelo governo dos EUA contra cidadãos brasileiros. Para ser instalada, porém, a CPI depende da indicação dos nomes dos seus integrantes. Numa prova da sua visão colonizada, apenas o PSDB e o DEM ainda não apresentaram os seus nomes. Mesmo assim, a senadora comunista está otimista com o funcionamento da comissão. Para ela, além de denunciar a ação terrorista dos EUA, a CPI servirá para discutir novos mecanismos de defesa nacional. “Precisamos analisar a capacidade do Brasil de se defender diante dessas ações”, explicou.

Aécio tenta encurralar Serra

Por Altamiro Borges

O título não é sacanagem. Foi estampado nesta terça-feira (20) pelo jornal Estadão, que nutre enorme simpatia pelos tucanos. “Aécio pede prévias para encurralar Serra”, informa a matéria assinada por Erich Decat e João Domingos. A sacanagem, pelo jeito, é do cambaleante presidenciável mineiro. “A iniciativa de Aécio Neves sobre as prévias, segundo alguns integrantes do PSDB, tem como objetivo eliminar a possibilidade de o ex-governador de São Paulo José Serra deixar a legenda. Serra, que já disputou por duas vezes a presidência (2002 e 2010), derrotado nas duas ocasiões, foi convidado a ingressar no PPS”, registra o jornalão paulista, que sempre apoiou explicitamente o ex-governador paulista.

Tropa de Choque vandaliza no RJ

Brasileiro quer a regulação da mídia

Uma "biografia" abaixo da dignidade

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Flagrado numa sucessão inesquecível de erros factuais no livro "Dirceu - A Biografia", o jornalista Otávio Cabral promete através da Folha de S. Paulo que vai fazer correções na próxima edição.

Mas é difícil escapar da pergunta. Se o livro não tivesse erros em tamanha quantidade seria uma obra aceitável como um produto cultural, destinado a enriquecer o conhecimento dos brasileiros e o debate de nosso tempo?

O desfile golpista no 7 de setembro

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

As manifestações de junho começaram com a defesa do transporte público gratuito e de qualidade por militantes do Movimento Passe Livre (MPL), mas depois tomaram rumos novos e uma proporção inesperada. Aglutinados pelas redes sociais da internet, milhares de jovens foram às ruas contra “tudo isso que está aí”, sobretudo os partidos políticos. Nas mesmas redes sociais há quem tente articular outra explosão de protestos, agora no Dia da Independência. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário.

Soninha ignora propinoduto tucano

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Soninha Francine, ex-muita coisa e atual rainha-musa dos coxinhas e reaças não assumidos, é uma assídua usuária do Twitter.

Desde o dia 19 de julho até este momento (23h de terça, 20 de agosto), foram 437 postagens na sua conta do microblog (@SoninhaFrancine).

Feijoada tropical da cultura paulistana

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ex-faz tudo do Ministério da Cultura na gestão Gilberto Gil, Juca Ferreira passou como um furacão rompendo a pasmaceira da área, jogando-a do marasmo das salas de espetáculo para os cafundós do país. Seu projeto de Pontos de Cultura espalhou a boa nova da arte digital pelas comunidades mais variadas, de índios no Amazônia ao funkeiros de periferia, que se tornaram criadores da era digital, disseminando seus vídeos pela Internet.

A lavagem de dinheiro no Vaticano

Por Dermi Azevedo, no sítio Carta Maior:

O Vaticano ocupa o 8º lugar do mundo entre os países que lavam dinheiro sujo, oriundo da sonegação de impostos, da obtenção de lucros ilícitos, do tráfico de armas e de drogas, entre outras fontes criminosas. O Vaticano conseguiu deixar para trás, em matéria de lavagem de dinheiro, países como a Suíça, Bahamas, Liechtenstein, Nauru e as Ilhas Maurício. A pesquisa foi realizada pela rede de organizações sociais francesas Voltaire, com base em dados fornecidos por autoridades alemãs e suíças. No ano passado, o Instituto de Obras da Religião (IOR), nome oficial do Banco do Vaticano, epicentro do problema, teria lavado cerca de 33 bilhões de dólares. Esta informação tem um caráter aproximativo, porque ninguém (nem mesmo o papa) tem acesso ao balanço real da instituição bancária mais secreta do planeta.

A economia das armas no mundo

Por Richard Renshaw, no sítio da Adital:

Na atual taxa de produção de balas no mundo (16 bilhões por ano), existem 33 balas à sua espera se tiver 20 anos. Isto pode parecer uma produção exagerada, mas a indústria de armamento não o pensa desse modo. E com a produção de armas ligeiras atualmente em um milhão por ano e com uma longevidade de 50 anos, há mais do que suficientes armas para disparar as balas em sua direção. O problema não se restringe aos países da África e Ásia implicados em conflitos armados ou nas Honduras com a sua repressão armada. Onde quer que viva no mundo, você é um alvo potencial para a violência armada, seja através de conflitos sociais, repressão ou crime.

Aproximadamente 1,5 trilhões de dólares são gastos a cada ano na produção de armas de qualquer tipo.

Por que as redes assustam a imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Há centenas, talvez milhares, de importantes ações culturais coletivas pelo Brasil afora, reunindo gente de teatro, músicos, produtores de artes visuais, grupos de folclore e cultura indígena, centros de preservação de tradições de imigrantes e de afrodescendentes. A maior parte dessas iniciativas pode receber verbas federais, desde que o então ministro da Cultura Gilberto Gil criou, em 2004, o sistema de editais, que permitiu descentralizar os recursos públicos e estimular pequenos grupos, com pouca estrutura e muita informalidade, a realizar seus projetos.

O modo tucano de governar São Paulo

Por Gerson Bittencourt, na revista Teoria e Debate:

O diabo, quando acuado, vocifera.
O que é ruim por si mesmo se destrói.
Uma bruxa nunca consegue ser perfeita num disfarce de princesa.
Nem um lobo é convincente em pele de cordeiro.
- Coloque-os à prova, e todos falharão, irremediavelmente.



Augusto Branco

As chicanas da Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em sua coluna de terça-feira, Miriam Leitão põe de lado suas góticas análises econômicas e publica uma furiosa defesa de Joaquim Barbosa. A urubóloga diverge radicalmente da crítica feita na véspera por Ricardo Noblat, em sua coluna. Leitão diz que Barbosa é um homem muito educado, e que Lewandowski demora-se em falas “excessivamente longas que nada acrescentam de novo”.

Mídia Ninja e o jornalismo anacrônico

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O Roda Viva que entrevistou Pablo Capilé e Bruno Torturra, do Mídia Ninja, pode ser visto como uma espécie de documentário sobre o grau de anacronismo e de elitismo do jornalismo corporativo brasileiro em sua versão corrente.