quinta-feira, 3 de abril de 2014

MP analisa denúncia contra Sheherazade

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:
 

Quase um mês depois da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) entrar com uma representação contra a apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT, o Ministério Público Federal de São Paulo começou a analisar as denúncias de incitação à violência que teriam sido cometidos pela âncora. Rachel causou polêmica ao defender, no jornal SBT Brasil, que a “ação de justiceiros” que agrediram e amarraram um garoto acusado de roubo ao poste, no Rio de Janeiro, era uma “legítima defesa coletiva”.

Bolsonaro agride repórter da RedeTV

Por Daniel Mori, no Jornal GGN:


A repórter Manuela Borges, da Rede TV, disse que irá processar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A decisão foi tomada depois que a jornalista foi chamada de "idiota" e "analfabeta" pelo parlamentar em uma entrevista coletiva após a solenidade que lembrava os 50 anos do Golpe Militar de 64. Além do processo, ela entrará com queixa na Corregedoria da Câmara. "Quero meter todos os processos possíveis. O Sindicato dos Jornalistas disse que compra a briga", comentou.

Jair Bolsonaro se irritou quando a repórter questionou se ele estava afirmando que não houve golpe militar. O deputado defende que foi uma iniciativa do Congresso, que destituiu João Goulart da Presidência.

“Quem cassou João Goulart? Foi o Congresso no dia 2 de abril. Não faça uma pergunta desse padrão”, declarou ele. “Você é uma idiota. Você aprendeu onde isso aí? Estou falando que está no 'Diário do Congresso'”, respondeu o parlamentar. “Você é uma analfabeta. Não atrapalhe seus colegas, você está censurada”, acrescentou.

Confira a confusão na íntegra:



O novo golpe de Gilmar Mendes

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O modelo legal vigente alimenta a promiscuidade entre agentes econômicos e a política, contribuindo para a captura dos representantes do povo por interesses econômicos dos financiadores, disseminando com isso a corrupção em detrimento dos valores republicanos (Ministro Marco Aurélio Mello, presidente do Superior Tribunal Eleitoral).
A gente não pode nem comemorar uma notícia boa, que já vem outra ruim junto.

Em votação histórica, e por goleada (6 a 1), o Supremo Tribunal Federal aprovou nesta quarta-feira (2) uma das medidas mais importantes para o saneamento da política brasileira, ao proibir a doação de recursos de empresas para campanhas eleitorais, principal causa da corrupção endêmica que assola as nossas instituições.

Mídia tenta justificar apoio à ditadura

Por Lúcio Centeno, no blog Escrevinhador:

Justificar o injustificável. Esse é o esforço que parte da grande mídia tem feito ao nos aproximarmos do cinquentenário do Golpe civil-militar no Brasil. Aproveitando o marco dos 50 anos, o oligopólio das comunicações, ainda que envergonhadamente esboça uma tentativa de acerto de contas histórico com o povo brasileiro.

A estranha pesquisa do Datafolha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ao longo da semana que finda, surgiu boato relativo a pesquisa Datafolha que, no momento em que este texto está sendo escrito, ainda está em campo apurando as preferências do eleitorado por este ou aquele pré-candidato à sucessão de Dilma Rousseff.

Aécio prega redução da maioridade

Da revista Fórum:

Em encontro com empresários nesta terça-feira (2) o pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves (MG), declarou que é à favor da redução da maioridade penal e que vai levar tal bandeira ao debate eleitoral. Aos presentes, Neves disse que apoia a “proposta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP)” que, vale lembrar, foi rejeitada pelo Senado por ser considerada inconstitucional.

Aqui mora um torturador: Ubirajara

O mundo pós-Crimeia

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O G-8, que agora volta a ser G-7, “expulsou” na semana passada, a Rússia, depois de suspender a reunião que haveria em Sochi. A reação do chanceler Serguei Lavrov foi a de declarar que, como grupo informal, o G-8 não pode expulsar ninguém, além de lembrar que, para Moscou, comparecer ou não a essas reuniões não muda absolutamente nada.

1964: Lembrar para não esquecer

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
 

Aluno do terceiro ano do ensino médio, morava em “república” de estudantes em Belo Horizonte, no início de 1964. Éramos todos apoiadores das “reformas de base” e ativos na política estudantil secundarista e/ou universitária, opção rotineira naquele início conturbado dos anos 1960, marcado por intenso debate público sobre os destinos do país e da América Latina.

BC sobe juros pela nona vez seguida

Da Rede Brasil Atual:

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a confirmar as expectativas dos chamados analistas de mercado e aumentou em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, pela nona vez seguida. A taxa foi a 11% ao ano, no maior nível desde outubro de 2011 (11,50%). A decisão foi tomada na noite de hoje (2), no encerramento da terceira reunião do comitê em 2014.

A baixaria começou, preparem-se

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma amiga no Face me mandou um texto que está circulando na internet, contando uma história escabrosa que liga a refinaria de Pasadena à eleição de Lula e Dilma. É um texto delirante, mas que eu parei para analisar como um desses cientistas que encontram uma borboleta rara.

O revelador jantar oferecido a Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não poderia ser mais revelador o jantar oferecido pelo relações públicas João Dória a Aécio em sua casa em São Paulo.

(Aqui, você tem o vídeo da fala de Aécio.)

Foi um jantar do 1%, pelo 1% e para o 1%. Para a sentença se completar, só falta Aécio obter 1% dos votos em outubro.

O debacle da esquerda europeia

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A França era, nas palavra de Engels, o laboratório de experiências políticas, berço de 1879, 1848, da Comuna de Paris de 1871, no século passado da Frente Popular, das barricadas de 68.

A maior virada política e ideológica operada na Europa foi exatamente na França, que passou de núcleo mais progressista a bastião mais conservador do continente.

A palavra final sobre 1964

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi preciso esperar meio século para que surgisse a palavra final sobre o golpe de 64.

Foi uma traição, um crime previsto no Código Penal Militar, explicou Almino Afonso em sua entrevista no programa Roda Viva.

Aqui explico em mais detalhes.