quarta-feira, 18 de junho de 2014

Folha bota fé na tal unidade tucana?

Por Altamiro Borges

Na segunda-feira (16), no editorial intitulado “PSDB conciliado”, a Folha festejou os resultados da convenção tucana que homologou a candidatura de Aécio Neves. O artigo mais parecia uma peça de campanha eleitoral. Mas ele não convenceu nem sequer a colunista do jornal, Eliane Cantanhêde, aquela mesma da “massa cheirosa”. No dia seguinte, ela alertou que a tal unidade não está tão consolidada assim. “O grito de guerra da convenção tucana foi ‘união’, mas, em eleições, a prioridade dos políticos é cada um salvar a própria pele”, escreveu, temendo pelas aproximações entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o presidenciável Eduardo Campos, do PSB.

The Economist fustiga poder da Globo

Clima da Copa e os profetas do caos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A Copa do Mundo não completou uma semana e já é possível perceber um novo fiasco histórico dos profetas do caos. Os aeroportos não ficaram um inferno nem os voos atrasaram - na média, o número de atrasos e cancelamentos é um dos melhores do mundo.

Os estádios estão aí, alegrando visitantes e torcedores. Os números de gols mostram matematicamente que esta pode ser uma das melhores Copas de todos os tempos.

A Colômbia votou pela paz

Ilustração: Mônica Valecia
Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Com pouco mais de 50% dos votos e uma abstenção um pouco menor do que no primeiro turno, Juan Manuel Santos conseguiu reeleger-se presidente da Colômbia. A polarização na reta final revelou como o tema da paz e da guerra foi finalmente o central nas mais renhidas eleições colombianas.

Quem envergonhou o Brasil na Copa?

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Pertence à cultura popular do futebol a vaia a certos jogadores, a juízes e eventualmente a alguma autoridade presente. Insultos e xingamentos com linguagem de baixo calão que sequer crianças podem ouvir é coisa inaudita no futebol do Brasil. Foram dirigidos à mais alta autoridade do pais, à Presidenta Dilma Rousseff, retraída nos fundos da arquibancada oficial.

O legado da sustentabilidade na Copa

Por Afonso Capelas Jr., no blog Diário do Centro do Mundo:

Quem disse que não haverá legado positivo a ser deixado pela Copa do Mundo no Brasil? As doze arenas construídas nas cidades-sedes do maior evento da Terra são exemplos de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente. Desde o uso de concreto reciclado na construção dos estádios, sistemas de reaproveitamento de água das chuvas, a gestão adequada de resíduos sólidos e a adoção de fontes renováveis de energia para iluminação, outras tantas medidas foram adotadas para minimizar os impactos ambientais. Inclusive a compensação de gases de efeito estufa, que provocam mudanças climáticas, emitidos durante todo o evento.

Neymar é o 'cabra'; e um PAC para Fred

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Brasil virou um país comum.

Comum porque, depois de dois jogos nessa Copa que acontece em solo brasileiro (sim, os jogos não foram transferidos para Miami – ao contrário do que supunha a “Veja”), ninguém está discutindo por que os aeroportos não deram conta de transportar os torcedores de uma cidade para outra. Ninguém está perguntando por que a desorganização absoluta (“só no Brasil”) impediu os torcedores de chegar aos estádios. Não se está lamentando o lamaçal em que se transformou o campo em Natal – cidade assolada por uma chuva de proporções bíblicas.

A Copa e a imprensa em seu labirinto

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A frustração com o empate da seleção brasileira de futebol no jogo contra os mexicanos produz todo tipo de reflexão nas edições de quarta-feira (18/6) dos jornais. Predominam os textos ponderados, que consideram melhor enfrentar agora as possíveis deficiências da equipe do que ganhar todas as partidas da primeira fase e ter que encarar eventuais falhas nas etapas eliminatórias.

A Copa dos VIPs. Patético!

O "marketing" jurídico de Barbosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Qualquer pessoa equilibrada - e equilíbrio é pilar para quem desempenha função pública e, especialmente, a judicial - triplica sua dose de moderação quando está prestes a deixar suas funções.

Faz parte dos ritos a que se obriga quem sabe que é transitório na função, mas que é permanente e institucional a função que vai deixar.

O ministro Joaquim Barbosa, como não é uma pessoa equilibrada, faz o inverso.

Novas palhaçadas de "Merval Barbosa"

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Merval Pereira e Joaquim Barbosa são a mesma pessoa. Ambos formam um ser híbrido que mescla o setor vendido do STF e o golpismo clássico da Globo. Ambos exploraram, com sucesso, os preconceitos populares, insuflando o espírito linchatório que é uma característica triste mas presente em qualquer povo. Chamarei este ser híbrido, esse ornitorrinco político, de “Merval Barbosa”.

Ronaldo, o “fenômeno” do oportunismo!

Por Altamiro Borges

O ex-atacante Ronaldo tem dado um show de oportunismo. Ele é um verdadeiro “fenômeno”. Após desqualificar a realização da Copa no Brasil, nutrindo o complexo de vira-lata da “elite branca” nativa, ele agora resolveu mudar novamente de posição. Segundo o site UOL, em nota publicada nesta terça-feira (17), “após o início do torneio, o maior artilheiro da história das Copas abaixou o tom das críticas e revelou que tem percebido um retorno positivo de quem participa do evento. ‘Eu não tenho ouvido muitas reclamações, nem muitas queixas. Percebo que as pessoas têm se divertido muito. O clima é de alegria’, disse o ex-camisa 9”, antes do início do jogo entre Brasil e México.