domingo, 22 de junho de 2014

As orgias de Merval Pereira

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Por Altamiro Borges

No sábado (21), em sua coluna no jornal O Globo, o “imortal” Merval Pereira criticou as alianças “heterodoxas” firmadas pelo PSB. No artigo intitulado “Orgia partidária”, ele localizou a sua bronca: “Os últimos dias para a definição das coligações estão produzindo um quadro esquizofrênico de alianças que tem na união do PSB com o PT no Rio de Janeiro o seu melhor exemplo”. No estado, como se sabe, a legenda de Eduardo Campos indicou Romário para disputar o Senado na chapa do petista Lindbergh Farias. Para o inimigo declarado do PT, esta chapa é “uma mistura explosiva”. No mesmo dia, porém, o PTB anunciou seu apoio a Aécio Neves e Merval Pereira não ficou nem um pouco indignado!

Marqueteiro de Aécio usará FHC na TV?

Por Altamiro Borges

A mídia tucana parece estar muita preocupada com a decisão do ex-presidente Lula de ser um ativo “cabo eleitoral da Dilma”, como ele afirmou na convenção nacional do PT neste final de semana. Nos jornalões e tevês, os “calunistas” apostam na cizânia e garantem que esta postura revela a fragilidade da atual ocupante do Palácio do Planalto. Recentemente, porém, o PSDB exibiu FHC num programa de TV e Aécio Neves jurou que o tucano-mor seria a estrela da campanha do partido. A mídia não fez qualquer crítica, talvez porque nem ela acreditasse que o mineiro cometeria este erro crasso. Pesquisa recente do Datafolha comprova que o ex-presidente é o pior cabo eleitoral do país e afasta eleitores.

A patética decadência da Espanha

http://litoralgrafico.tumblr.com/
Por Altamiro Borges

Este artigo não é sobre a fulminante desclassificação da Espanha na Copa do Mundo. Campeã em 2010, esta seleção fez história e merece respeito. Trata, isto sim, do patético fim do reinado de Juan Carlos, o arrogante monarca espanhol. Nesta quinta-feira (19), ele repassou o bastão para o seu filho, o agora rei Felipe 6º, que prometeu “uma monarquia renovada” – como se isto fosse possível. A solenidade de transmissão não foi muito animadora. O novo rei desfilou num luxuoso Rolls Royce pelas ruas centrais de Madri, mas seus súditos não compareceram em peso. Uma medida judicial, bem democrática, também proibiu a realização de atos pró-república. Nem símbolos contra a monarquia foram permitidos!

O discreto ódio de Elio Gaspari

Por Antonio Machado, no blog Viomundo:

O discurso da direita é obtuso, sinuoso, embiocado. Ora mais, ora menos, mas inevitável e necessariamente. Afinal, de que outra forma defender uma injustiça, justificar o indefensável?

Em sua coluna de quarta-feira na Folha de S.Paulo, o jornalista Elio Gaspari resguarda os xingadores da presidente da República - a doutora Dilma, como ele a chama -, já tão repreendidos pela mídia independente. “Argumente-se que o grito foi típico da descortesia dos estádios”, pondera.

Copa melhora aprovação de Dilma

Eleição 2014: Lula entrou em campo

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Mais cedo do que a oposição esperava e certamente temia, Lula voltou ao jogo da competição presidencial na condição de “cabo eleitoral”, anunciada inicialmente ao Partido dos Trabalhadores, e confirmada na longa entrevista a CartaCapital (ed. 802), quando sepultou de vez o movimento “Volta Lula”:

O voto e a criminalização da política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Diz a lenda que, ao mastigar animais aprisionados em suas mandíbulas, os crocodilos costumam verter lágrimas pelos olhos.

Não sei se é verdade.

Mas, ao registrar a falta de interesse do cidadão comum, em especial da juventude, pela política, grandes meios de comunicação e pregadores de ar sisudo e discurso moralista adoram exibir uma reação sentimental - e lacrimejar como esses répteis gigantescos, o mais próximo parente dos dinossauros sobre a face da Terra.

Cinco derrotas e um lance decisivo

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Muitas vezes, a janela mais panorâmica de uma época não se materializa no indispensável esforço conceitual para descortinar a sua essência, mas em um evento simbólico catalisador.

O passo seguinte da história brasileira carece ainda dessa síntese que contenha as linhas de passagem para um novo ciclo de desenvolvimento.

A longa "prisão" de Julian Assange

Por Mateus Ramos, no site da Adital:

Há dois anos refugiado na embaixada equatoriana no Reino Unido, o caso de Julian Assange, principal porta-voz do portal Wikileaks, continua incerto. Assange pediu asilo político ao Equador a fim de escapar da extradição para a Suécia, onde é acusado, de forma controversa, por estupro e agressão sexual enquanto estava no país para uma série de palestras depois que o Partido Pirata sueco aceitou acolher servidores do Wikileaks, diante da perseguição pelas autoridades dos Estados Unidos.

Os bonecos de papelão de Aécio Neves

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A convenção do PSDB que sagrou o nome de Aécio Neves candidato à presidência teve o de sempre: discursos exaltados, abraços e juras de amor eterno, Fernando Henrique Cardoso, críticas ao PT, José Serra falando em união, Geraldo Alckmin sorrindo etc etc.

Mas houve pelo menos uma inovação que ficará para a crônica política como um dos símbolos do PSDB: bonecos em tamanho natural de Aécio, feitos de papelão, armados para os militantes tirarem fotos.

Os passos da campanha eleitoral

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O quadro atual do jogo político se dá em cima dos seguintes fatores:

Os grupos de mídia – que hoje em dia se constituem no mais influente partido de oposição – continuam apostando fortemente na guerra.