quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Mídia oculta rebelião contra Beto Richa

A obsessão de Datena por Haddad

Do site SPressoSP:

O apresentador da rede Bandeirantes, José Luiz Datena, parece carregar um certo tipo de obsessão pelo prefeito da capital Fernando Haddad. Em todas as ocasiões que tem oportunidade, faz feroz oposição ao petista e, das vezes em que puderam conversar, Datena não poupou esforços em emitir opiniões pessoais, falar em tom agressivo e adotar uma postura claramente antagonista, deixando o fazer jornalístico um tanto quanto de lado.

Porsche desmoraliza o Judiciário

Por Altamiro Borges

Os ilustres membros do Judiciário – o mais hermético dos poderes da República e também o mais corrupto, segundo vários estudos –, adoram os holofotes midiáticos. No geral, prevalece uma relação promíscua entre estes dois aparelhos de hegemonia na sociedade. Os juízes nunca investigam os barões da mídia, nunca punem os impérios midiáticos nos casos de desrespeito à Constituição e ainda garantem sentenças favoráveis ao setor – como agora, na condenação do blogueiro Miguel de Rosário, perseguido pelo censor Ali Kamel, diretor de jornalismo da poderosa Rede Globo. Na outra ponta, os veículos de imprensa não acionam suas equipes de “jornalistas investigativos” para apurar denúncias de irregularidades no Poder Judiciário. Há uma relação de sedução e medo entre estes dois aparatos. Muito raramente ela é quebrada, como agora com a patética história do juiz Flávio Roberto de Souza, flagrado ao volante de um luxuoso Porsche apreendido do empresário-trambiqueiro Eike Batista.

Juventude e desafios do novo tempo

Por Osvaldo Lemos, no site da UJS:

São Paulo é a maior metrópole da América do Sul e uma das maiores cidades do mundo, sua importância política, econômica, social e cultural tem impacto internacional e forte influência nos países vizinhos. A cidade que “não para”, complexa e diversificada, que apesar de suas potencialidades enfrenta os desafios do Novo Tempo que se iniciou com o governo progressista do prefeito Fernando Haddad. Construindo nos últimos 2 anos mudanças de paradigmas, pautada pela mudança cultural e a reapropriação do espaço público pela cidadania.

Mantega agredido. Hospital será punido?

Por Altamiro Borges

Um vídeo que circulou na internet nesta terça-feira (24) mostra a que ponto chegou a intolerância política em setores médios da sociedade – tão envenenados pela campanha de ódio disseminada diariamente pela mídia direitista. O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi hostilizado no interior do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, quando acompanhava sua esposa, Eliane Berger, que luta contra um câncer. Na cafeteria do prédio, ele foi xingado por uma mulher e, na sequência, agredido por outros fascistóides aos gritos de “Vai para o SUS” e “Vai para Cuba”. Diante desta atitude desumana, o ex-ministro e sua esposa deixaram o local para evitar maiores constrangimentos.

Lula no ato em defesa da Petrobras

Sonegação da Globo e o escândalo HSBC

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Desde que estourou o escândalo da lista do HSBC em Genebra, Suíça, a pergunta que não quer calar é: a Globo está lá? O jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, que recebeu uma cópia da relação através do ICIJ, siga em inglês para Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, da qual ele faz parte, pode vir a responder. Mas, como anunciou, não quer se precipitar, para não correr o risco de expor algum correntista que tenha conta legítima, ou seja, que não seja abastecida com dinheiro ilícito.

A tentativa de desmontar a Petrobras

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O editorial do jornal O Globo de ontem é claro. O interesse maior não é o de punir malfeitos, prender corruptos e corruptores: é mudar o sistema de partilha do pré-sal. Trata-se de uma bandeira profundamente rentável, a se julgar pelo afinco com que o veículo se dedica a ela.

Os objetivos ocultos da Lava-Jato

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

A luta política se dá em múltiplas dimensões. Um governo oriundo do campo popular e democrático, que trilhe um caminho de desenvolvimento com distribuição de renda, tem na economia um dos fortes pilares de sua sustentação ou do seu enfraquecimento.

Não é à toa que outras experiências históricas, como a deposição de Salvador Allende no Chile, tenham seguido o roteiro do lockout (greve dos patrões) e da sabotagem econômica, visando produzir o caos que nutre até o clímax uma crise política que permita à direita criar condições para o golpe.

Mídia, instituições e "meuzovo"!

Por João Feres Júnior, no site Brasil Debate:

1. Recebo pelo whatsapp, no grupo do futebol de fim de semana, uma mensagem conclamando para manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

2. No Facebook, uma prima, paulista, professora universitária já aposentada, posta mensagem lamentando o estado de decadência moral do país e de suas instituições. Os comentários de seus amigos ao post são ainda mais soturnos e catastrofistas.

3. O deputado Jean Wyllys (PSOL) reproduziu em sua página do Facebook, na noite desta segunda-feira (9) notícia de que a diretora da Central Globo de Jornalismo teria dado ordem por e-mail para que a cobertura da Operação Lava Jato não faça menção a FHC: “revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”.

Greve dos caminhoneiros: sinal vermelho

Por Renato Rovai, em seu blog:

O movimento dos caminhoneiros começa a ganhar contornos perigosos. Ele que começou com uma pauta mais de categoria, discutindo a redução do valor dos fretes e o aumento do preço do combustível, se politizou bastante nas últimas horas.

Hoje fotos de caminhões já circulavam na rede pedindo o impeachment da presidenta Dilma. E responsabilizando a corrupção pelos problemas do transporte no país.

Cinco perguntas para a Sabesp responder

Da revista CartaCapital:

Enquanto milhares de pessoas enfrentam racionamento e outras mudam seus hábitos para economizar água, diante da crise hídrica em São Paulo e dos alertas divulgados em cadeia de rádio e televisão, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se nega a divulgar informações de interesse público sobre os maiores consumidores do produto no Estado.

Responsável por 40% do gasto com água em São Paulo, indústrias e empresas têm desconto especial e pagam um valor menor por litro do que os consumidores comuns. Mas, mesmo diante de uma situação de calamidade pública, o governo Geraldo Alckmin se recusa a divulgar detalhes e a lista completa dos 500 beneficiados pelos contratos "premium".

Lula na ABI: "Sabemos brigar também”

Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Diante da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, militantes do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) enfrentaram aproximadamente 15 pessoas que, munidas de panelas, foram lá gritar palavras de ordem como “fora PT” e pedir impeachment de Dilma Rousseff. Os dois grupos entraram em choque várias vezes, trocando socos e pontapés.

O que será o jornalismo?

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A prática do jornalismo está sendo impactada por uma sucessão de mudanças desde a criação da internet. Essas transformações se aceleraram após advento da chamada Web 2.0, que rompeu o sistema de domínio de “territórios” e estabeleceu um modelo de relacionamento no qual os conteúdos são fragmentados, arquivados em “nuvens computacionais” e servidos a partir de diversas fontes, ampliando a autonomia dos usuários.

Lula vai à guerra pela Petrobras

Por Anna Beatriz Anjos, na revista Fórum:

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva esteve presente no ato em defesa da Petrobras, realizado na noite desta terça-feira (24) no Rio de Janeiro. Em discurso, ele criticou o papel da mídia tradicional na cobertura da crise na estatal e pediu a união da sociedade para preservá-la. “Essa empresa virou motivo de orgulho”, disse.

Governo Dilma: sangrar ou derrubar?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Sei que muitos de nós – eu, particularmente – preferiríamos um enfrentamento direto.

Mas está claro que o mundo da política real – dada a mediocridade de seus atores e, sobretudo, de seus narradores da mídia – divide-se hoje em dois segmentos.

Um mudo, outro estridente.

Ou nem tanto, talvez um meio do caminho entre isso e aquela folclórica divisão da multidão nos linchamentos, entre os “mata” e o “esfola”.