sexta-feira, 3 de julho de 2015

A miséria do jornalismo investigativo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Fernando Rodrigues sempre foi um repórter sem discernimento. No longo período em que integrei o Conselho Editorial da Folha, nunca foi tratado a sério pelos conselheiros. Destacava-se pela disponibilidade em aceitar missões obscuras e em fazer o jogo de algumas das piores fontes da República, como o ex-senador Gilberto Miranda e Paulo Maluf.

Hasta la vista, Constituição

Por Jandira Feghali, em seu site:

Rufem os tambores, o Brasil deu um salto tecnológico gigantesco e o mundo inteiro precisa saber. Num piscar de olhos, inventou-se a famigerada máquina do tempo. É com ela que a Câmara dos Deputados vota quantas vezes quiser o mesmo assunto. Basta as pautas conservadoras serem rejeitadas regimentalmente que “volta-se no tempo” e vota de novo. E de novo. Até ganhar. Um perfeito e certeiro tiro na democracia.

Os bastidores do golpe de Eduardo Cunha

Por Maria do Rosário, na revista Fórum:

“Vivenciamos tempos muito estranhos, tempos em que há perda de parâmetros, há abandono de princípios, em que o certo passa por errado, e vice-versa. Não se avança culturalmente assim, quando se torna prevalecente o critério de plantão, abandonando-se a Constituição Federal que a todos, indistintamente, submete”. (Ministro Marcos Aurélio Melo, 02/07/2015)

Na madrugada de quarta-feira, 30 de junho, a Câmara dos Deputados rejeitou proposta de emenda constitucional que previa a imputabilidade de adolescentes a partir de dezesseis anos. A juventude que se mobilizou em todo país e tomou o gramado da Esplanada com seu acampamento, e a frente suprapartidária que lutou incansavelmente e disputou cada voto, tendo como principal arma o diálogo, conquistaram uma importante vitória cuja comemoração durou menos de 24 horas. Um golpe, nos moldes do que ocorreu na votação do financiamento empresarial de campanha, foi dado, transformando a Casa que deveria ser uma das guardiãs da democracia em sua principal inimiga.

Internet.org não é acesso à web

Por Elizângela Araújo, no site do FNDC:

Embora metade dos brasileiros ainda não tenha acesso à internet (IBGE 2015), iniciativas como o Internet.org, liderado pelo Facebook, estão longe de ser uma solução adequada para garantir a entrada dessa parcela da população na rede mundial de computadores. O alerta foi dado por representantes de entidades da sociedade civil durante audiência pública realizada esta semana (30/6), na Câmara dos Deputados, para discutir o possível acordo entre o governo brasileiro e a corporação. Para os ativistas, o desafio da conexão à internet no Brasil deve ser enfrentado a partir da presença e da responsabilidade do poder público, com a complementaridade do setor privado, mas observando as legislações em vigor e a garantia de neutralidade da rede e da livre circulação de ideias e informações, o que o Internet.org não possibilita.

Globo e a resposta de Obama

pataxocartoons.blogspot.com.b
Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se há uma cena emblemática, que passará à história, marcando a visita da Presidente Dilma Roussef aos Estados Unidos, neste ano, esta será a resposta dada pelo Presidente Barrack Obama, na coletiva de imprensa dos dois líderes, na Casa Branca, à pergunta de uma jornalista “brasileira”, dirigida à Presidente da República.

Os adesivos criminosos contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Que a histeria antipetista criou um mercado do ódio para espertalhões explorarem, não é novidade. E que sempre há trouxas para alimentarem picaretas, também. Um dos aproveitadores mais notórios que acharam um jeito de ganhar dinheiro com a estupidez alheia é o “empresário Marcello Reis, do grupo fascista “revoltados on line”.



A história do grampo na cela de Youssef

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A CPI que apura a Operação Lava Jato ouviu um depoimento estarrecedor na tarde desta quinta-feira. Falando para os parlamentares reunidos numa sessão fechada, o agente da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang contou que:

a) no início do ano passado foi chamado por seus superiores, que determinaram que instalasse um grampo eletrônico numa cela da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, reservada para abrigar um determinado prisioneiro;

Quando vão bater panelas contra Cunha?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eduardo Cunha deu um golpe para voltar a apreciar a proposta de imputação penal a jovens de 16 e 17 anos. Na madrugada anterior, a PEC 171 havia sido rejeitada.

Ocorre que Cunha, como Neymar, não aceita perder. O imperador do Brasil, como definiu alguém, se sente à vontade para atropelar regimentos e colocar pautas para votação até que o resultado saia a seu contento.

PF investiga contratos da Globo com CBF

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

A Polícia Federal está investigando os contratos entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro há décadas. A informação é do portal UOL.

De acordo com a reportagem, não pesam suspeitas sobre a Globo, mas o "escrutínio de especialistas da PF" é parte da colaboração da PF do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, e outras autoridades estrangeiras que apuram casos de corrupção na administração do futebol mundial. A PF deseja entender, diz o site, quais são as regras do relacionamento entre a CBF e a Globo.

Cunha e os ditadores em miniatura

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Mesmo que você seja favorável à redução da maioridade penal (não acho que todo mundo que defenda essa ideia seja um “fascista” ou um “sacana que quer matar as crianças brasileiras”), deveria estar preocupado com o que aconteceu na Câmara do Deputados neste dia primeiro de julho, sob a presidência de Eduardo Cunha.