quinta-feira, 17 de março de 2016

Carta aberta do ex-presidente Lula

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Do site do Instituto Lula:

Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.

Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça, garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.

Creio também nos critérios de impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.

Dilma manterá anúncios na TV Globo?

Por Altamiro Borges

A Rede Globo é hoje o principal centro irradiador do golpe contra a democracia no Brasil. Sem o seu aparato de comunicação, Sergio Moro seria apenas um juiz de primeira instância do Paraná; as siglas da direita, como o PSDB e o DEM, já teriam sumido do cenário político; e as marchas organizadas por sinistros grupos fascistas não mobilizariam milhares de "midiotas" no país. A bilionária famiglia Marinho transformou concessões públicas de rádio e televisão em aparatos golpistas.

Para isto, infelizmente, ela contou com a generosa ajuda do próprio governo petista, num típico caso de sadomasoquismo. Nos últimos 12 anos, somente a TV Globo abocanhou quase R$ 6 bilhões em publicidade oficial. Será que agora, com a exacerbação do golpismo, o governo Dilma vai suspender os anúncios desta emissora que atenta contra a democracia e o desenvolvimento nacional? Será que proporá um debate sério na sociedade sobre o papel das concessões públicas de rádio e tevê? Será?


Chefão da Segurança é expulso da Paulista



Por Altamiro Borges

Os tucanos apostaram na despolitização fascista e estão engolindo o próprio veneno. No domingo, o cambaleante Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin foram expulsos da Avenida Paulista pelos histéricos que urravam pelo impeachment de Dilma e pela volta dos militares ao poder. Já nesta quinta-feira (17), numa cena inusitada, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, foi hostilizado pelos manifestantes diante do prédio da Federação das Indústrias (Fiesp) e teve que deixar o local às pressas escoltado por seus seguranças. Baita ingratidão dos "coxinhas"!


Não fugiremos à luta. Vamos às ruas!

Por Jandira Feghali

Em fevereiro do ano passado, Lula emudeceu uma gigantesca plateia formada majoritariamente pelo primeiro escalão da política italiana. Seu relato sobre o combate inédito à fome que promoveu a partir de 2002, então presidente do Brasil, gerou respeito e admiração. Conseguiu, com maestria, que entendessem o que era a dor daqueles que não tinha o que ingerir de manhã, de tarde e à noite. Realidade antes comum do agreste aos rincões de nosso país, Lula descreveu para os italianos o Brasil de muitos: os miseráveis e excluídos – invisíveis para os governantes anteriores à ele.

A resistência no Tuca e a marcha do golpe

Do site Carta Maior:



A avenida Paulista amanheceu bloqueada nesta 5ª feira pela PM do governador Geraldo Alckmin. Soldados em número superior ao de meia centena de gatos pingados que impediam o trânsito fecharam as duas pistas em três quarteirões da principal via da cidade.

O nome disso é golpe.

O significado é claro: a direita paulista lidera a marcha da sedição contra o governo democrático da Presidenta Dilma.

É a Dilma ou a Globo!

Da Lava-Jato à ilegalidade

Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog Segunda Opinião:

A Lava-Jato começou como investigação de um cartel de empreiteiras associadas para fins criminosos a altos burocratas e políticos e converteu-se, primeiro, em intimidação latente a qualquer prática política e, por fim, óbvia determinação de inutilizar a vida civil e política do ex-presidente Lula da Silva. Obteve sucesso em construir uma coalizão tácita incluindo os meios de comunicação, os partidos de oposição e carimbados personagens, prontos a aceitar e defender qualquer tipo de ilegalidade que procuradores e policiais federais cometessem tendo em vista o objetivo final de prender o ex-presidente da República e retirar Dilma Rousseff da presidência. 

O país da "Operação Lava Cérebro"

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:

Não se deve esperar nada de bom de um país no qual quadrilhas ganham o status de esteios da governabilidade. Entre os muitos “brasis” que compõem o nosso imenso Brasil, existe um minúsculo e poderoso país governado por grupos midiáticos que não passam em nenhum teste básico de integridade moral. Se fossem submetidos a investigações nos moldes da “Operação Lava Jato”, aplicando os mesmos métodos sem as malandragens farsescas do juiz Sérgio Moro, em uma semana teríamos exposições monumentais em praça pública de ladrões cercados de cartazes especificando os crimes de cada um.

Carina Vitral: "Golpistas não passarão"

Marilena Chauí: "A mídia é obscena"

Fernando Morais: "Vigília pela democracia"

Guilherme Boulos: "Vai haver resistência"

Moro e setores da mídia tramam golpe

Por Luciana Santos, no blog de Renato Rabelo:

A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, divulgou nota, na noite desta quarta-feira (16), sobre a divulgação da conversa do ex-presidente Lula com a presidenta Dilma com “a nítida finalidade de causar um fato político, midiático, insuflar a radicalização de setores oposicionistas e criar uma crise institucional”.

Para a dirigente nacional do PCdoB ” o episódio escancarou o conluio entre a Operação Lava Jato e a grande mídia que tem usado os recorrentes vazamentos da investigação para alimentar manifestações de setores da sociedade contra o governo” e “ganhou ares de golpismo”. Luciana afirma também que “a gravidade dos fatos exige uma enérgica reação das forças democráticas e das próprias instituições da República responsáveis pela defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito”.

Moro, Globo e Cunha convulsionam o país

Da Rede Brasil Atual:

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) publicou na noite de hoje (16), em sua página no Facebook, um texto em que acusa três “atores” de estarem trabalhando para “convulsionar” o país: o juiz Sérgio Moro, a TV Globo e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo o parlamentar, Moro praticou gravíssimo ataque à Constituição e à ordem jurídica nesta tarde ao investigar a presidenta da República. "Ao mesmo tempo, ao divulgar um áudio sem qualquer conteúdo ilegal, agravou o clima de conflito no país."

Grampo pode ter sido no telefone de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

As últimas jogadas indicam o seguinte:

Fator 1 – O grampo da presidente.

É o ápice da escalada da Lava Jato, que começou há cerca de um mês. Agora é o divisor de águas definitivo. A Lava Jato se despe de vez da estratégia de aparentar legalidade e exigirá uma tomada de decisão drástica não apenas do governo, mas dos órgãos superiores da magistratura e do Ministério Público.

A lei para barrar o golpe em curso

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não é um detalhe, é a lei e com a lei não se pode tergiversar.

Mesmo que haja uma turba babujante exigindo sangue.

Mesmo que haja uma imprensa que é escandalosamente cúmplice de ilegalidades e de suas violações.

É irrelevante a discussão sobre o conteúdo das gravações, sua obtenção foi ilegal. Não há espaço na Justiça para “fins que justifiquem meios”.

Eu sou contra a corrupção!

Dilma e a necessidade urgente de mudança

Por Paulo Kliass, na revista Caros Amigos:

O agravamento da crise política e institucional que o Brasil vem atravessando guarda intimidade profunda com as dificuldades crescentes que a dimensão econômica oferece a olhos vistos. Parece quase consensual entre os analistas de diferentes tendências que não existe mais espaço para que o governo continue optando pela política de conciliação exagerada com setores que lhe são umbilicalmente opositores.

O ato pela legalidade democrática no Tuca

Globo e Moro mandam os limites às favas

Por Renato Rovai, em seu blog:


As Organizações Globo e o juiz Sérgio Moro assumiram a guerra contra Lula e Dilma como uma questão de honra. E lançaram todos os limites institucionais e legais na lata do lixo.

Com a posse de Lula eles perceberam que as coisas poderiam mudar.

A bolsa subiu, o dólar caiu e não foram poucos os sinais de partidos políticos de que se poderia retomar a conversa da governabilidade em outro tom.