sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Justiça exige resposta do farsante Gentili

Por Altamiro Borges

Em 30 de julho de 2015, a sede do Instituto Lula, localizada no bairro do Ipiranga (SP), foi alvo de um atentado terrorista. Durante a madrugada, uma bomba foi lançada e danificou a entrada do prédio. Até hoje a Polícia Civil, chefiada pelo governador tucano Geraldo Alckmin, não esclareceu o caso - que poderia ter até consequências mais graves. Na ocasião, o apresentador de tevê Danilo Gentili, famoso por seu humorismo reacionário, postou nas redes sociais que o próprio "Instituto Lula forja ataque pra sair de vitima e o máximo que conseguem com isso é todo mundo dizendo 'que pena que o Lula não tava lá na hora'". A acusação falsa e cheia de ódio gerou uma onda de revolta na internet.

Diante de mais esta atitude leviana e criminosa, que não tem nada a ver com liberdade de expressão, a assessoria jurídica do ex-presidente ingressou na Justiça exigindo explicações. Nesta semana, ela voltou a se pronunciar, ordenando que o bravateiro explique a acusação. Do contrário, ele poderá ser preso pelo crime de calúnia e difamação. Danilo Gentili, que apresenta o enfadonho e decadente programa The Noite, no SBT, é um fascistoide convicto. Nas marchas golpistas pelo impeachment de Dilma, ele mais uma vez tentou se projetar entre os 'midiotas'. Agora, porém, está na berlinda.  

Segundo informa o site do Instituto Lula, em matéria postada nesta sexta-feira (24), "uma decisão em segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o humorista Danilo Gentili explique formalmente de onde tirou a informação que baseou uma mensagem publicada por ele nas redes sociais no ano de 2015. Trata-se de um 'tuíte' divulgado na conta pessoal do humorista, onde Gentili afirmou que Lula 'forjou um ataque (à bomba, na sede do Instituto Lula) para sair de vítima'... A Justiça ordenou que Gentili explique de onde tirou a informação que eventualmente sustente sua acusação. Caso ele não consiga explicar, será processado por difamação. Se condenado, a pena será de três meses a um ano de detenção".

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