quarta-feira, 28 de junho de 2017

Judas Temer racha até a maçonaria

Por Altamiro Borges

Na cavalgada pelo impeachment de Dilma Rousseff, a maior parte da maçonaria nativa - que se diz uma "sociedade secreta" - deixou de lado as catacumbas e participou ativamente da onda golpista. Várias de suas "células" reforçaram as marchas organizadas por seitas fascistas, como o Movimento Brasil Livres (MBL) e o Vem Pra Rua. Empresários maçons ajudaram a financiar a cruzada falsamente moralista. Concretizado o assalto ao poder pela quadrilha de Michel Temer, a situação parece que se embaralhou. Setores menos fundamentalistas da "sociedade secreta" agora erguem sua voz contra o Judas e suas maldades. Nesta semana, uma "célula" intitulada "Maçons Progressistas do Brasil" lançou um manifesto em apoio à greve geral marcada para sexta-feira (30) e em repúdios as contrarreformas trabalhista e previdenciária do governo ilegítimo. Vale conferir:

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Os Maçons Progressistas do Brasil fazem uma convocação para que todos os trabalhadores e demais segmentos da sociedade participem das manifestações da próxima sexta-feira.

Os trabalhadores brasileiros se preparam para mais um momento histórico de luta por Diretas Já e contra as reformas Trabalhista e Previdenciária.

Durante assembleias, realizadas em diversos pontos do país, os trabalhadores confirmaram a adesão à Greve Geral, marcada para o dia 30 de junho.

Outros segmentos aderem ao movimento, participando de atos públicos e diversos tipos de protestos.

A Greve Geral é um momento histórico de luta da classe trabalhadora contra o ataque aos direitos. Nós, enquanto Maçons Progressistas, temos a obrigação de ajudar a construir, juntamente com a sociedade organizada, uma grande greve no dia 30 de junho, não só porque as categorias precisam mostrar a sua força, porque os sindicatos estão de fato mobilizados ou de acordo com as suas bases, mas, principalmente, pela responsabilidade histórica de não permitir que esse golpe se configure na sua expressão mais nociva, que é o ataque aos direitos do trabalhadores, em particular na reforma
trabalhista, que joga por terra anos de história, luta e resistência da classe trabalhadora em nosso país.

Diante do agravamento da crise do governo Temer (PMDB), a expectativa é a de que a paralisação seja ainda maior do que a alcançada com a Greve Geral do dia 28 de abril.

Portanto, é chegada a hora de todos nós protestarmos e exigirmos a saída desse governo autoritário e corrupto, que tenta cinicamente acabar com os direitos mais elementares da sociedade brasileira.

Maçons Progressistas do Brasil – MPB

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