sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Picareta da Riachuelo devia ser preso!

Por Altamiro Borges

Com apoio dos fascistas mirins do Movimento Brasil Livre, o picareta Flávio Rocha, dono da Riachuelo, lançou nesta semana a sua candidatura a vice numa provável chapa de João Doria para as eleições presidenciais de 2018. Como ativo participante do golpe dos corruptos, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ele parece excitado com a recente onda conservadora no país. Mas o ricaço – assim como o “prefake” e o MBL – pode se dar mal. O seu telhado de vidro é enorme. Nesta semana, o empresário voltou ao noticiário em função de uma antiga pendenga com o Ministério Público do Trabalho. Acusado de explorar trabalho escravo, ele atacou os procuradores do Rio Grande do Norte, onde estão instaladas as confecções que terceirizam a produção para a sua rede de lojas. A sua agressividade pode lhe render um processo e até uma ordem de prisão.

Os estranhos negócios do “prefake” Doria

Por Altamiro Borges

O “prefake” paulistano João Doria adora rosnar xingamentos contra os seus adversários: “ladrão”, “bandido”, “safado”, “vagabundo”. Ele também gosta de vender a imagem de paladino da ética. Conhecendo um pouco da sua história, o ricaço mimado – também apelidado de João Dólar – devia tomar mais cuidado com a língua ferina. A exemplo de outros falsos moralistas, ele pode rapidamente ser desmoralizado e nem poderá ficar histérico com quem o xingar de "ladrão", "bandido", "safado" e "vagabundo". Nesta semana, por exemplo, a Folha publicou uma longa reportagem sobre as estranhas relações estabelecidas entre a prefeitura de São Paulo, o sinistro Lide (Grupo de Líderes Empresariais) e poderosas empresas. Vale conferir alguns trechos:

Da ditadura civil rumo à militar?

Por Leonardo Boff, em seu blog:

O que vivemos atualmente no Brasil não pode sequer ser chamado de democracia de baixíssima intensidade. Se tomarmos como referência mínima de uma democracia sua relação para com o povo, o portador originário do poder, então ela se nega a si mesma e se mostra como farsa.

Para as decisões que afetam profundamente o povo, não se discutiu com a sociedade civil, sequer se ouviram movimentos sociais e os corpos de saber especializado: o salário mínimo, a legislação trabalhista, a previdência social, as novas regras para a saúde e a educação, as privatizações de bens públicos fundamentais como é, por exemplo, a Eletrobrás e campos importantes de petróleo do pré-sal, bem como as leis de definem a demarcação das terras indígenas e, o que é um verdadeiro atentado à soberania nacional, a permissão de venda de terras amazônicas a estrangeiros e a entrega de vasta região da Amazônia para a exploração de variados minérios a empresas estrangeiras.

Temer e o passado tenebroso da privatização

Por Railídia Carvalho, no site Vermelho:

A Eletrobras registrou lucro de R$ 3 bilhões em 2016 mesmo diante de um quadro de recessão no Brasil. Estimativas para 2017 apontam que o número deve se repetir. Os dados foram informados por Eduardo Annunciato, o Chicão, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, durante conversa com jornalistas da imprensa alternativa e sindical nesta quarta-feira (20) no Centro de Mídia Alternativa Barão de Itararé.

“A receita líquida do ano passado foi de R$ 60 bilhões mesmo com toda a crise. E o governo quer vender a Eletrobras por R$ 20 bilhões?”, questionou. Os ativos da Eletrobras são estimados em R$ 370 bilhões no mercado.

As cem vidas de Lula

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Se dependesse dos adversários, Lula estaria morto. Se possível, teria morrido várias vezes. Tantas quantas as “balas de prata”, os “golpes fatais” e as “bombas atômicas” que acharam que o atingiram.

Semana passada, com as delações de Antonio Palocci, reencenaram o espetáculo da morte de Lula. O script foi rigorosamente cumprido: primeiro, o anúncio de “grandes revelações”; segundo, um interrogatório encenado; depois, a divulgação espalhafatosa, acompanhada da promessa de que o delator ainda tinha “muito a dizer”. No outro dia, o coro dos comentaristas, repetindo que, dessa, Lula não escapava.

Desconectados de todo o mundo, uní-vos!

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

Com a metade do mundo desconectada e com a diminuição no ritmo de crescimento de novas conexões, vai se criando um novo exército de excluídos, os excluídos digitais. A exclusão digital aprofunda as desigualdades entre indivíduos, famílias, regiões e países, determinando novos padrões de miséria e impondo novos desafios para a luta pelo fim da opressão capitalista.

E esta avaliação não é minha, é do secretário-geral da UIT, Houlin Zhao, por ocasião do lançamento do mais recente relatório da organização sobre a situação da Banda Larga no mundo, o State of Broadband 2017, da Comissão de Banda Larga da UIT. Zhao destacou que “os países ‘de ponta’ digitais estão avançando ainda mais, enquanto os países em desenvolvimento estão, em geral, sendo deixados para trás”.

Só Gilmar Mendes vota a favor de Temer

Do blog Socialista Morena:

10 a 1. Este foi o resultado, após dois dias de julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal), da segunda denúncia feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer. Pela decisão, a denúncia seguirá para análise da Câmara dos Deputados. O único dos ministros do Supremo que acatou o argumento dos defensores de Temer foi Gilmar Mendes, para quem a denúncia deveria ser devolvida à PGR.

A péssima semana de João Doria

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

O fato mais comentado acerca da última pesquisa sobre as eleições de 2018 foi, naturalmente, a liderança de Lula – chamado, pateticamente, de “o mesmo candidato” em uma chamada da Veja – em todos os cenários, nos dois turnos, contra quaisquer adversários.

A consolidação de Bolsonaro na segunda colocação, com praticamente 20% das intenções de voto, também mereceu destaque.

Os índices de João Doria causaram pouca repercussão, certamente porque ficaram muito aquém do que os entusiastas da candidatura do PrefeiTop gostariam.

Partido da Guerra controla a Casa Branca

Por Serge Halimi, no site Outras Palavras:

Bastaram alguns meses para que os Estados Unidos se retirassem do acordo internacional de Paris sobre as mudanças climáticas, adotassem novas sanções econômicas contra a Rússia, invertessema dinâmica de normalização das relações diplomáticas com Cuba, anunciassem sua intenção de denunciar o acordo nuclear com o Irã, dirigissem uma advertência ao Paquistão, ameaçassem a Venezuela com uma intervenção militar e se declarassem preparados para atacar a Coreia do Norte “com um fogo e uma ira que jamais se viram antes neste mundo”. Desde que a Casa Branca mudou de inquilino em 20 de junho passado, Washington somente melhorou suas relações com as Filipinas, o Egito, a Arábia Saudita e Israel.

Todos os homens do "presidente"

Por Jandira Feghali

Em 1976, as telas dos cinemas retrataram um escândalo sem precedentes na história norte americana. A partir da investigação de um jornalista do jornal Washington Post foi desvendado o caso conhecido como Watergate. Fitas gravadas que comprovavam a relação do presidente com operações ilegais contra a oposição tiveram como resultado a renúncia do presidente Richard Nixon. Lá, as evidências falaram mais alto que os conchavos.

Mais de 40 anos depois vivemos aqui um enredo com alguns pontos em comum, mas com possibilidade remota do mesmo desfecho, apesar das provas apresentadas.

Sindicatos se unem contra as privatizações

Por Rute Pina, no jornal Brasil de Fato:

Sindicatos de vários setores lançaram, nesta quarta-feira (20), uma frente de atuação contra as privatizações de serviços essenciais propostas pelo governo Temer.

Segundo Eduardo Annunciato, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, as experiências de privatização do setor básico retiram investimentos do serviço público, rebaixam os salários dos trabalhadores, além de precarizar a rede de serviços:

"Então, o que temos que fazer é combater as as privatizações e não deixar que os mesmos erros do passado sejam repetidos neste momento. O país está passando por uma crise e não é justo que todo o conhecimento sobre o setor elétrico brasileiro, saneamento seja jogado no lixo em nome de salvar alguns capa pretas do poder", declara Annunciato.

O masoquismo de parte dos militares

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

As Forças Armadas – e suas escolas – produziram algumas das melhores inteligências deste país.

O Exército, desde cedo, solidificou a ideia da unidade nacional, mesmo num tempo em que o país, politicamente, era pouco mais que um amontoado de oligarquias provincianas e um banco de inutilidades cortesãs. Agora, vê-se reduzido a um secretário de Segurança dizer onde deve colocar seus soldados como guarda da esquina.

Cadê a tal "retomada" da economia?

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:

Com a popularidade em baixíssimos níveis, o governo de Michel Temer aposta em parcos sinais de recuperação da economia, que apontariam para a superação do atual quadro de recessão, para assim se manter no poder. No mercado financeiro, o cenário é de aparente euforia, com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), registrando sucessivos recordes nesta semana. Apenas na quinta-feira (14), já sob impacto da nova denúncia apresentada contra o presidente, o índice fechou com leve queda.