quinta-feira, 3 de maio de 2018

O prédio que desabou e as fake news

Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

Após o desabamento de um prédio de 24 andares no centro de São Paulo, ocupado por movimentos de moradia da região, as redes sociais foram tomadas por notícias falsas sobre Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e pré-candidato à Presidência pelo PSOL.

Nas redes sociais, diversos grupos passaram a responsabilizar o MTST e Boulos pela tragédia. De carona no gancho de denúncias da mídia sobre cobrança de “aluguéis” e práticas de extorsão no prédio que desabou, difundiu-se um meme com a foto de Boulos e os dizeres: “Não existe almoço grátis. Nem moradia. O aluguel é R$ 400”. Na mesma publicação, é divulgada uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual organizações de sem-teto cobram taxas de moradores em prédios ocupados.

Síria: Ideologia, guerra e liberalismo

Por Gianni Fresu, no site da Fundação Maurício Grabois:

Justificar uma guerra com o pretexto de “violação dos direitos humanos” é agora o esquema fixado para gerar indignação generalizada e criar consenso em torno de qualquer guerra imperialista; esquema esse reproduzido em série por telejornais, jornais, programas investigativos, intelectuais e personalidades notórias, mobilizados sob o comando e conforme uma moralidade seletiva, que automaticamente se enfurece com as presumidas armas químicas de Assad (como aconteceu na época de Milosevic, Saddam, Gaddafi), mas não com as carnificinas israelenses ou sauditas.

Sergio Moro, o déspota da Lava-Jato

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Moro é um déspota que reina como um soberano absoluto, um tirano.

Moro se comporta à margem das Leis, da Constituição e do Estado de Direito. Ele se coloca acima do stf; ou melhor, coloca o stf abaixo dos seus pés.

Moro é um soberano absoluto não somente porque é o líder maior da facção fascista que hegemoniza o judiciário golpista, mas também porque cuspiu na autoridade da suprema corte do país, convertendo o stf num escritório de despacho da Lava Jato.

Apesar da crise, lucros bilionários dos bancos

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:

A taxa de desemprego subiu de 11,8% para 13,1% no último trimestre, e os "sem trabalho" somam 13,689 milhões de pessoas. A produção industrial caiu 0,1% em março, na comparação com o mês anterior. Para onde quer que se olhe, ainda são visíveis os sinais da crise na economia, ou pelo menos de uma retomada mais lenta que se previa. Mas há pelo menos um setor que passa ileso pelas turbulências econômicas do país.

Unidade contra o festim diabólico da direita

Curitiba, 01/5/18. Foto: Ricardo Stuckert
Editorial do site Vermelho:

A tarefa mais importante deste 1º de Maio é estragar o festim diabólico e preparar a derrota dos inimigos da democracia, da nação e do povo – foi assim que a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, descreveu a comemoração do Dia Internacional do Trabalhador neste ano.

Foi uma comemoração memorável, marcada pela denúncia dos malefícios da contrarreforma trabalhista imposta pelo governo golpista de Michel Temer, pelo corte dos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores. Foi marcado pela lembrança dos 75 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), completados nesta data, legislação progressista rasgada pelo governo antipopular. E pela exigência da libertação e respeito aos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba, desde o dia 7 de abril.

Governos progressistas e a comunicação

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Quando você não se comunica, o vazio que você deixa é preenchido por outros atores. A opinião é de Miguel do Rosário, autor do blog O Cafezinho. Além de Miguel, os jornalistas Hildegard Angel e Fernando Brito estiveram em Maricá/RJ, no sábado (28), para falar da importância da comunicação nos governos progressistas.

“Não é raro encontrarmos canais de YouTube de administrações públicas bem produzidos, mas com três, quatro, cinco visualizações. Qual a razão disso, afinal? Por que essa falta de conhecimento e habilidade para lidar com esses conteúdos?”, questiona Miguel do Rosário. A comunicação nos governos não é tão complicada assim. Você precisa aparecer, estar presente, dialogar e interagir com o público. É o caso de Flávio Dino, governador do Maranhão, exemplifica o blogueiro. “Sem produções caras, Dino mostra diariamente o que está fazendo, de forma didática”.