quarta-feira, 9 de maio de 2018

O STF contra a democracia

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Promulgação da Constituição de 1988: poucos textos poderão, como esse, dizer que nasceram da vontade popular

A Constituição brasileira de 1988 – alquebrada, mas ainda vigente, não obstante o STF, é triste dizê-lo – é muito mais que um código de observância obrigatória. Ela é, a um só tempo, símbolo e cristalização da opção política do povo brasileiro, que, nas ruas, exigiu uma Assembleia Constituinte para decretar, de uma vez por todas, o fim do ordenamento autoritário.

Privatização dos Correios é um ato criminoso

Editorial do site Vermelho:

O escândalo das privatizações de empresas públicas pelo governo do usurpador Michel Temer fica outra vez explícito no anunciado projeto de entrega, para empresários privados, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O projeto foi definido pelo governo em fevereiro. E mantido em sigilo, que foi rompido neste domingo (6), por matéria de O Estado de S. Paulo.

O governo pretende fechar 513 agências dos Correios e demitir 5.300 trabalhadores – num quadro onde faltam pelo menos 20 mil novos funcionários, situação que já levou à greve, no início deste ano, reivindicando, entre outras coisas, novas contratações para não precarizar ainda mais as difíceis condições de trabalho. Situação que, com a anunciada privatização, vai piorar ainda mais.

Vai para a Argentina, coxinha!

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Apenas 29 meses depois de Mauricio Macri assumir como presidente, a Argentina vive mais uma vez um pesadelo dentro de seu próprio pesadelo econômico: voltamos a bater às portas do tristemente célebre Fundo Monetário Internacional.

Quando, em dezembro de 2005, o ex-presidente Néstor Kirchner liquidou antecipadamente a dívida com o FMI de 9,8 milhões de dólares, muitos dos argentinos não souberam valorizar aquele momento histórico, o que apresentava saldar uma dívida de 50 anos e se livrar dos juros sobre os juros. Neste dia, pelo qual nunca iremos agradecer ao “flaco”, como era chamado Kirchner, recuperamos não só a independência econômica como nossa dignidade como povo.

Huck, Barbosa e o fiasco dos marqueteiros

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Dois meses depois da pantomima de Luciano Huck e seu “sou-não sou candidato”, a vez agora foi de Joaquim Barbosa “brincar” de “candidato a presidente”.

Hoje, foi a hora do ex-ministro dizer “não quero mais brincar”.

Tudo quanto se lê de suas razões – a lacônica, no Twitter (“estritamente pessoais”) e as reveladas por Bernardo de Mello Franco (“temia perder dinheiro e tranquilidade, não necessariamente nesta ordem”) e por Lauro Jardim ( “meu coração já vinha me dizendo: não mexe com isso, não”) - revela um homem imaturo, sem consciência do que é ser um presidente da República ou, mesmo, um pretendente ao cargo.

Michel Temer e a cautela tucana

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

Os movimentos do presidente Michel Temer a favor de uma candidatura de unidade da centro-direita coincidem com o avanço das investigações sobre ilícitos de que é acusado. Procuradores já falam em medida cautelares contra ele, tão logo deixe o cargo, o que pode significar até uma prisão preventiva. A nomeação para um cargo que lhe garanta o foro especial, por um sucessor eleito com seu apoio, é sua chance de escapar do cerco judicial. Para os candidatos, a aliança com Temer pode representar um beijo da morte mas o tucano Geraldo Alckmin, ao lhe telefonar, indicou que admite correr o risco.

A politização da tragédia em São Paulo

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

A tragédia do desabamento do prédio em São Paulo não trouxe à tona somente a omissão do poder público em relação à situação calamitosa da falta de moradia no país, mas também o oportunismo canalha de políticos, militantes reacionários nas redes sociais e setores da imprensa, que se aproveitaram do caso para criminalizar movimentos sociais em um momento em que a única coisa que se esperava era solidariedade. A tragédia foi usada politicamente por aqueles que pretendem deslegitimar a luta por moradia, que nada mais é do que um direito garantido pela Constituição.

Jornada pela Democracia pede #LulaLivre

Do Jornal GGN:

A luta pela democracia une personalidades políticas e sociais em defesa da liberdade do ex-presidente Lula e também pela sua candidatura à presidência da República, na próxima segunda-feira, 14 de maio. E o local escolhido para abrigar esta edição da Jornada pela democracia foi o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, onde a concentração está marcada para as 18 horas.