tag:blogger.com,1999:blog-1644628384631688224.post1034462832545501540..comments2024-03-24T21:53:38.279-03:00Comments on Altamiro Borges: Parabéns golpistas, hoje é o vosso diaAltamiro Borgeshttp://www.blogger.com/profile/07900537170963479602noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-1644628384631688224.post-47853125750334564072016-04-01T10:49:18.120-03:002016-04-01T10:49:18.120-03:00Li hoje, no blog Sul21.com.br, que a Vereadora de ...Li hoje, no blog Sul21.com.br, que a Vereadora de Porto Alegre Mônica Leal (PP) realizou ontem (31), um jantar comemorativo ao golpe militar de 1964. O convite destacou que os participantes serão “representantes da sociedade gaúcha, militares da reserva e civis dos mais variados segmentos. O 31 de março de 1964 foi um movimento cívico militar na história do Brasil onde a sociedade reafirmou seus valores de liberdade, independência e progresso”.<br /><br />O golpe militar de 1964 envelhece, mas não morre. Esse jantar descarado é ocasião oportuna pra lembrar às milhares de moças e mulheres, uma das maneiras pela qual aquele ''movimento'' afirmara seus valores.Vivemos num Brasil que não foi capaz de impedir crimes hediondos contra mulheres indefesas, por agentes do Estado que vivem na impunidade e que hoje, malditamente, comemoram com jantares, aquelas atrocidades. Em 2010 lançaram o livro “Luta, Substantivo Feminino” onde aparecem mulheres que amamentavam; outras, grávidas, pariram na prisão ou, com a violência sofrida, abortaram. Eram estudantes, professoras, jornalistas, médicas, assistentes sociais, bancárias, donas de casa. Quase todas militantes, inconformadas com a ditadura militar que em 1964 derrubou o presidente eleito. Foram presas, torturadas, violentadas. Muitas morreram ou desapareceram lutando para que hoje nós vivêssemos numa democracia. As histórias de 45 dessas mulheres mortas ou desaparecidas estão contadas no livro.<br /><br />Para Nilcea Freire, ex-reitora da UERJ, o livro significa o “reconhecimento do papel feminino fundamental nas lutas de resistência à ditadura”. Foi o terceiro livro da série “Direito à Memória e à Verdade”, editado pela Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O primeiro tratou de 40 afrodescendentes que morreram na luta contra o regime militar. O segundo contou a “História dos meninos e meninas marcados pela ditadura”. Eles podem ser baixados no site da SEDH: http://www.sdh.gov.br/assuntos/bibliotecavirtual/memoria-e-verdade/biblioteca<br /><br />A Folha de São Paulo, que apoiou o golpe e emprestava seus carros para os torturadores, disse que no Brasil teve uma “DITABRANDA”. <br /><br />Palavras de um magistrado aposentado na época do lançamento: ''O que fica, do lamentável aresto do mais alto tribunal do país, é a afirmação de que a tortura, amplamente praticada numa fase de nossa História Contemporânea, teve a ressalva de crime politico, razão pela qual os praticantes da tortura foram anistiados. Na verdade, e isto deve ser proclamado com todas as forças, em homenagem ao Brasil de amanhã – a tortura não é crime politico. Nenhuma razão política, nenhum credo, nenhum motivo que se alegue, nenhuma causa de qualquer natureza, nenhuma excludente, nada, absolutamente nada justificou, no passado, ou autorizará, no futuro, a prática da tortura. A tortura é um crime contra a humanidade, é sempre um escárneo à dignidade humana''.Eliseu Leãonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1644628384631688224.post-24967196252309507132016-03-31T17:43:33.294-03:002016-03-31T17:43:33.294-03:00Perfeito. Seus textos são primorosos!Perfeito. Seus textos são primorosos!iracemahttps://www.blogger.com/profile/13265963368303572564noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1644628384631688224.post-70031950231753637692016-03-31T15:15:39.951-03:002016-03-31T15:15:39.951-03:00Aos traidores, a História não perdoa.Aos traidores, a História não perdoa.Heber Souzahttps://www.blogger.com/profile/03830295915832073661noreply@blogger.com