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domingo, 24 de março de 2024

Experiência genocida do sionismo israelense

Ilustração: Palestine Art & Architecture
Por Jair de Souza

É comum que nos deparemos com certas pessoas que, embora continuem simpáticas ao sionismo e ao Estado de Israel, não conseguem evitar uma sensação de vergonha e peso na consciência ao tomar conhecimento do monstruoso genocídio que os sionistas israelenses estão cometendo contra o povo palestino neste exato momento.

O pior de tudo para essas pessoas é que, diferentemente das situações imperantes em outros genocídios conhecidos da história, o genocídio atual chega a nossos olhos em tempo quase real, com abundância de imagens em fotos e vídeos que não deixam margem para dúvidas quanto ao horror que significam. Portanto, torna-se quase impossível não reconhecer a crueldade, a perversidade e a covardia dos agentes ativos do genocídio de agora. E estes, para desespero de alguns, não são outros que os responsáveis pela política do Estado de Israel.

sexta-feira, 22 de março de 2024

Bobagens sobre a eleição de Putin

Vladimir Putin, Praça Vermelha em Moscou, 18/3/24.
Foto: Yuri Gripas
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


O chamado Ocidente não gostou nada dos resultados das eleições russas.

A grande vitória de Putin, com cerca de 87% dos votos, provocou profundo desagrado e uma inundação de “denúncias” sobre “fraudes” no pleito, “impedimento ilegal de concorrentes”, ambiente “ditatorial”, “intimidação de eleitores” etc.

Enfim, para a maioria dos governos europeus e os EUA, tudo não passou de uma “grande farsa”.

Bom, não foram apresentadas reais evidências empíricas para acusações tão graves, além das alegações de que o governo Putin teria “mandado matar Navalny”, o principal opositor russo, e impedido outras lideranças de participar no pleito.

Entretanto, o que as lideranças ocidentais e a grande mídia do Ocidente não revelam é que Putin, independentemente de quaisquer outras considerações, sempre foi um líder muito popular na Rússia.

Israel mata crianças com bombas e fome

terça-feira, 19 de março de 2024

Tarcísio, Caiado e o carniceiro de Israel

Charge: Latuff
Por Altamiro Borges


Enquanto os governadores bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) visitam o carniceiro Benjamin Netanyahu, organismos internacionais voltam a alertar sobre a tragédia humanitária provocada pelo Estado sionista de Israel na Faixa de Gaza. Nesta segunda-feira (18), até o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borell, afirmou que o território palestino parece “um cemitério a céu aberto”. Já um novo informe da ONU descreve o “cenário catastrófico” de fome em Gaza.

Portugal e os dilemas da direita na Europa

André Ventura. Foto: André Dias Nobre/AFP
Por Flávio Aguiar, no site da RFI:

O resultado da eleição legislativa de 10 de março passado em Portugal provocou uma onda de comentários assinalando o progresso da extrema direita no país. O partido Chega, liderado pelo jurista André Ventura, obteve 18,06% dos votos, conseguindo o terceiro lugar e catapultando seu número de deputados na Assembleia da República para 49 entre 230. Alguns comentaristas chegaram a afirmar que, ainda que não venha a fazer parte do futuro governo, o Chega e Ventura foram os grandes vencedores do pleito, e provavelmente serão o fiel da balança no parlamento

Dupla moral e complexo de culpa seletivo

Ilustração: MCGaza
Por Jair de Souza

Independentemente de quaisquer outros dados estatísticos mais macabros que possam ser apresentados, o fato é que, pelo menos nos últimos 80 anos, a humanidade não pôde sentir de modo tão realístico o horror da monstruosidade sendo praticada com uma sensação tão brutal e gritante como o que está sendo visto agora nas atrocidades dos sionistas israelenses contra a população civil palestina na Faixa de Gaza.

Não obstante o que acaba de ser mencionado, boa parte das autoridades políticas da Europa Ocidental parece carregar nas costas um enorme peso pelo complexo de culpa com relação a todos os crimes cometidos no século passado em seus países contra as comunidades judaicas que ali habitavam. Este fardo se mostra ainda mais pesado em razão dos horrores do nazismo nos anos que antecederam à II Guerra Mundial.

quarta-feira, 13 de março de 2024

O mundo gira e o neofascimo lusitano roda

Charge do site Correio da Madeira
Por Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo:


1. Quem ganhou e quem perdeu a eleição parlamentar de 10 de março em Portugal? O primeiro impulso é ver a Aliança Democrática, agora a maior minoria da Assembleia da República, como a grande vencedora.

À coligação de três legendas de direita – Partido Social Democrata (PPD/PSD), Partido Popular (CDS–PP) e Partido Popular Monárquico (PPM) – caberá a prerrogativa de atender a primeira chamada para a formação de governo.

Obteve 24,49% dos votos, o que resulta em 79 cadeiras num universo de 230.

O tento é ligeiramente superior aos 77 assentos conquistados pela soma das três agremiações nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022. Para efeitos gerais, ficou quase do mesmo tamanho e dificilmente formará uma administração de minoria.

domingo, 10 de março de 2024

Gaza e o genocídio da inteligência

Ilustração: Sabaaneh
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:


“Muera la inteligencia! Viva la muerte!” (frase atribuída ao General falangista José Millán-Astray y Terreros, por ocasião do “Dia de la Raza”, 12 de outubro de 1936, perante o reitor da Universidade de Salamanca, Miguel de Unamuno).

Muito se debate e vai se debater sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamando de “genocídio” o que o governo e as forças armadas de Israel vêm fazendo na Faixa de Gaza em relação ao povo palestino e equiparando esta ação ao que Hitler fez com os judeus durante o regime nazista. As direitas condenam a fala do presidente. As esquerdas apoiam a fala do presidente. Adianto que me situo neste campo e nesta concordância. E também adianto que nem por isto deixo de considerar o ataque promovido pelo Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro um ato terrorista abominável, e da mesma forma aquela minha concordância não me torna um antissemita, assim como também o presidente Lula não o é.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Ameaças contra ativistas dos direitos humanos

Grafite de Banksy
Por Flavio Aguiar, no site da RFI:


Intimidação, ameaças com armas de fogo, telefones grampeados, criminalização de ativistas dos direitos humanos… Não, não estamos falando de acontecimentos em alguma ditadura na América Latina, África ou Ásia. Estamos nos referindo a denúncias de práticas que estão ocorrendo no coração da Europa democrática.

A denúncia consta de relatório recentemente divulgado por Dunja Mijatovic´, desde 2018 Alta Comissária eleita do Conselho Europeu de Direitos Humanos, que faz parte da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Apesar do nome, esta organização atua também na América do Norte e na Ásia.

Nascida na Bósnia e professora da Universidade de Sarajevo, especialista em regulação da mídia e liberdade de expressão, Dunja Mijatovic tem um longo currículo de atuação em favor dos direitos humanos em organizações europeias.

O Brasil e o conclave dos querubins

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


A política externa independente do governo Lula parece incomodar os propugnadores da nova Guerra Fria e os warmongers de sempre.

Seus arautos querem impor uma escolha maniqueísta, um falso dilema geopolítico, ao Brasil e aos demais países. Ou se está do lado “bem”, o Ocidente e as “democracias”, ou se está do lado do “mal”, as “autocracias” e os países rivais ou não-alinhados ao bloco ocidental.

Recentemente, a revista The Economist, por exemplo, afirmou que a política externa de Lula “quer tudo”. Segundo ela, o Brasil quer ser amigo do Ocidente e líder do Sul Global. Quer ser líder ambiental e potência petrolífera. Quer ser propugnador da paz e “amparo de autocracias”.

Para a The Economist, ainda presa a paradigmas da década de 50 e 60 do século passado, tudo isso é uma contradição. A política externa brasileira tem de ceder ao dilema geopolítico imposto pelo “Ocidente”, visto como uma espécie de conclave de desinteressados querubins. Tem de se alinhar com o lado do “bem”. Não pode permanecer em pecado.

domingo, 3 de março de 2024

A banalidade do mal nazi-sionista

Ilustração: Malik Qraiqea
Por Jeferson Miola, em seu blog:

“A vida está se esvaindo em Gaza numa velocidade assustadora”, declarou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários da ONU Martin Griffiths após o ataque das forças israelenses que resultou no massacre de pelo menos 112 palestinos e deixou outros 760 feridos quando se aproximavam desesperadamente do comboio com ajuda alimentar.

Uma covardia vergonhosa e criminosa dos soldados israelenses, que dispararam contra a multidão famélica em busca desesperada por uma ração mínima para comer.

Em quase cinco meses de agressão brutal na Faixa de Gaza, o saldo da devastação humana e material é terrível. Israel fez do território palestino uma terra arrasada; a Guernica do século 21.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Cristianismo sem Jesus

Charge: Vaccari
Por Jair de Souza


Logo após o ato político bolsonarista na Av. Paulista, em São Paulo, no passado 25/02/2024, alguns pontos vão se tornando ainda mais cristalinos. Uma das primeiras constatações que pudemos fazer é que a extrema direita no Brasil está aglutinada no eixo ideológico abrangido pelo bolsonarismo, o nazifascismo e o sionismo.

Ainda que estejamos mencionando um amalgamado de três correntes políticas, é preciso ressaltar que sua linha mestra é traçada pelo sionismo. Em outras palavras, é o sionismo que baliza as forças de extrema direita no Brasil na atualidade, é o que lhes norteia, conduz e inspira. Mas, como entender um fenômeno de tais características se sabemos que os judeus não conformam nem sequer 1% da população brasileira?

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

O lobby sionista nos EUA não é lobby judaico

Manifestantes de mãos dadas durante um comício da Voz Judaica
pela Paz por um cessar-fogo em Gaza (03/11/23),
em Seattle, EUA. Foto: Lindsey Wasson/AP
Por Jair de Souza

Ainda que não disponhamos de dados estatísticos precisos, sabemos que o número de judeus que habitam os Estados Unidos chega a ser equiparável ou superior ao daqueles que vivem em territórios administrados diretamente pelo Estado de Israel.

Convém recordar que uma das razões que justificam a inexistência de tal precisão nesta contabilização está relacionada com a dificuldade em definir quem, de fato, pode ser classificado como judeu, e quem não. Quais seriam os fatores determinantes para que alguém venha a ser reconhecido como um judeu? Seria uma questão de fé religiosa? Ou o peso maior recairia sobre a origem étnico-racial? Mas, deveríamos levar em conta também o tema da nacionalidade?

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ato contra o massacre de jornalistas em Gaza

Rússia: a montanha imperialista pariu um rato

Charge: Latuff/247
Por Umberto Martins, no site da CTB:


Há poucos dias, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido anunciaram novas sanções à Rússia. O presidente Joe Biden falou em 500 novas sanções, tendo por alvo quase cem empresas e indivíduos que terão suas exportações restringidas.

O Reino Unido impôs novas proibições às exportações russas de metais, diamantes e energia, enquanto a União Europeia anunciou sanções a 200 organizações e pessoas alegando que ajudaram a Rússia a adquirir armas.

16,5 mil sanções

São notícias corriqueiras, que já não surpreendem nem despertam maior atenção na opinião pública.

Defensores da causa palestina são perseguidos

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Lula expôs cinismo da comunidade mundial

Criança carrega um jarro de água em frente à mesquita
Al-Farouq destruída por Israel. Foto: Mohammed Abed/AFP
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“Os agentes das carnificinas, o governo de Israel e os nazistas, cometeram crimes contra a humanidade e têm de responder perante a história. Seus crimes não são comparáveis. São um só.” - Luiz Eduardo Soares, “As palavras apodrecem”

Em 1942, a chamada grande guerra estava em pleno curso e a esperança de vitória dos aliados era contida pelos avanços das tropas do Eixo. Lutava-se praticamente em toda a Europa, e em todas as frentes. Na contramão das invasões dos exércitos alemães, crescia a resistência quase suicida dos partisans e dos maquis. Eram as forças irregulares da Segunda Guerra. Suas armas, legitimadas pelas circunstâncias, eram a emboscada, a sabotagem, o que estivesse à mão, o que fosse possível, o que fosse útil para desestabilizar o adversário. Visavam a intimidar, abater o moral dos nazistas, retardar ou paralisá-los por meio do terror.