sexta-feira, 4 de março de 2011

A Globo, o golpe e o futebol brasileiro

Reproduzo artigo enviado pelo jornalista Gésio Passos, militante do Intervozes:

Fevereiro de 2011. Este mês será lembrado como marco do retrocesso do futebol brasileiro. Será mais um símbolo da força que a Rede Globo exerce sobre o povo brasileiro. E poderia não ser desta maneira. Se o futebol brasileiro fosse tocado por pessoas sérias, fevereiro de 2011 poderia simbolizar a guinada ao primeiro mundo do futebol. A capitalização do futebol pelos recursos da disputa pelo direito de transmissão do campeonato brasileiro significaria um novo período de bonança para os clubes de futebol: manutenção e retornos dos craques, atração de estrangeiros (principalmente dos craques latinos), a internacionalização do nosso futebol e a concorrência contra os gigantes clubes europeus. Isso tudo viria da organização do futebol brasileiro para seu desenvolvimento.

Trabalho e subjetividade no toyotismo

Reproduzo resenha enviada pela Boitempo Editorial do novo livro do professor Giovanni Alves:

Com olhar crítico sobre as novas tendências no ambiente de trabalho, Giovanni Alves desvenda em seu novo livro um tema crucial na reestruturação produtiva do século XXI: a subjetividade do homem que trabalha. Resultado de um profundo estudo sobre as engrenagens de envolvimento e sujeição do trabalhador no espaço laborativo e os processos de produção, o livro "Trabalho e subjetividade" revela as influências de uma nova modalidade no mercado: a “empresa enxuta” ou “flexível”.

2º Fórum Mundial de Mídia Alternativa

Reproduzo artigo de Sérgio Luís Bertoni, publicado no sítio do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Entre os dias 6 e 11 de fevereiro foi realizado em Dacar, capital do Senegal, o Fórum Social Mundial de 2011. Estiveram na pauta assuntos como crise alimentar, agricultura familiar, recursos naturais, soberania e importância geopolítica da África, desenvolvimento predatório, exploração e neocolonialismo, saúde, acesso à água e a saneamento, lutas das mulheres, participação de governos na promoção de melhorias, dentre outros.

Líbia: o que a mídia esconde

Reproduzo artigo de Miguel Urbano Rodrigues, publicado no sítio português Resistir:

Transcorridas duas semanas das primeiras manifestações em Benghazi e Tripoli, a campanha de desinformação sobre a Líbia semeia a confusão no mundo.

Antes de mais uma certeza: as analogias com os acontecimentos da Tunísia e do Egipto são descabidas. Essas rebeliões contribuíram, obviamente, para despoletar os protestos nas ruas do país vizinho de ambos, mas o processo líbio apresenta características peculiares, inseparáveis da estratégia conspirativa do imperialismo e daquilo que se pode definir como a metamorfose do líder.

A verdade da Líbia que a mídia não fala

Reproduzo artigo enviado por Leonardo Wexell Severo:

“Quantos filhos eu tivesse, daria por esta revolução, pois eles continuam vivos no sorriso das crianças e em cada uma das suas conquistas”. A afirmação da senhora nicaragüense, presidente da Associação de Mártires e Heróis da cidade de Matagalpa, foi – de longe - a maior declaração de amor que já ouvi. Ela havia perdido todos os seus cinco filhos em combate com a contrarrevolução, bandos de mercenários armados e financiados pelo governo dos Estados Unidos para retroceder aos tempos da dinastia dos Somoza.

A Líbia e o protagonismo do Itamaraty

Reproduzo artigo de Beto Almeida, publicado no sítio Carta Maior:

A impressionante euforia de uma quase unânime campanha midiática atuando como os tambores de guerra, tendo como alvo a Líbia, já provocou seus estragos iniciais: uma diplomacia facciosa, agressiva e guerreira arrancou à força uma condenação do país africano, sem sequer uma investigação concreta. Para tal foram suficientes os relatos de uma mídia controlada pela indústria bélica. Agora, prepara-se o terreno para novos passos da máquina de guerra imperialista.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Gunter e Nassif: a boa polêmica

Reproduzo dois artigos publicados no blog de Luis Nassif que ajudam na reflexão crítica sobre os rumos do governo Dilma:

A presidenta surpreendente

Por Gunter Z. - Sampa

Durante o ano de 2010 muitos blogs, apelidados aqui e ali de “sujos” ou “progressistas”, dedicaram-se a desmontar o pensamento único da grande mídia (que por sua vez recebeu a jocosa alcunha de PIG.)

Bolsa-Família pra cá e juros pra lá

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

O Copom (órgão que define as taxas de juros no Brasil – ou seja, define a quantidade de sangue que o coração financeiro pode bombear para as artérias da economia real)- decidiu, pela segunda vez no governo Dilma, elevar os juros.

Anteontem, na Bahia, Dilma aumentou o Bolsa-Família bem acima da inflação.

Governo se rendeu ao “deus-mercado”?

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovou, nesta quarta-feira (2), mais um aumento de 0,5% na taxa básica de juros. A mídia corporativa, que mantém sólidos vínculos com o capital financeiro, já havia cantado a bola de que isto iria ocorrer. Na verdade, ele utilizou as duas últimas semanas para criar o clima neste sentido – com manchetes sobre o fantasma da inflação e queixas contra as medidas “tímidas” de cortes do Orçamento da União (e olha que foram R$ 50 bilhões de cortes!).

Emir Sader e o ódio da direita

Por Altamiro Borges

A decisão abrupta da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, de cancelar a nomeação de Emir Sader para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa, gerou uma ofensiva histérica da mídia contra o renomado intelectual de esquerda. Alguns “calunistas”, como Josias de Souza (Folha), Ricardo Noblat (Globo) e Reinaldo Azevedo (Veja), tiveram orgasmos múltiplos. Os jornalões e seus sítios fazem de tudo para desqualificar o sociólogo.

EUA remuneram dissidentes cubanos

Reproduzo artigo de Thais Romanelli, publicado no sítio Opera Mundi:

Os documentos diplomáticos divulgados nos últimos meses pelo site Wikileaks relatam que os Estados Unidos financiam dissidentes cubanos com o objetivo de tentar provocar mudanças políticas na ilha.

Serra abandona gravação da Hebe

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

Deu no IG: Serra abandona gravação do programa de Hebe.

A informação é do “Poder Online”, mantido pelos jornalistas Jorge Félix e Tales Faria

“Os políticos lotaram a plateia de Hebe Camargo na gravação de seu primeiro programa na Rede TV!. A estrela da noite, claro, foi a presidenta Dilma Rousseff.

Emir Sader responde aos direitistas

Reproduzo "comunicado" do professor Emir Sader "sobre a Casa de Rui Barbosa":

Consultado sobre a possibilidade de assumir a direção da Fundação Casa de Rui Barbosa, elaborei proposta, expressa no texto “O trabalho intelectual no Brasil de hoje”. No documento proponho que, além das suas funções tradicionais, a Casa passasse a ser um espaço de debate pluralista sobre temas do Brasil contemporâneo, um déficit claro no plano intelectual atual.

Entidades reforçam frente parlamentar

Reproduzo artigo de Jacson Segundo, publicado no Observatório do Direito à Comunicação:

Depois de reuniões entre parlamentares, chegou a vez da sociedade se envolver na proposta de criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação. Nesta terça-feira (1º), 14 organizações sociais da área se reuniram com oito deputados para pensar formas de efetivar a criação da Frente e também discutir o seu papel.

Brasília, a capital wi-fi

Reproduzo artigo de Venício A. de Lima, publicado no Observatório da Imprensa:

Há poucas semanas, neste Observatório, defendendo o cumprimento do artigo 261 da Lei Orgânica do Distrito Federal que manda instalar o Conselho de Comunicação Social, escrevi que as condições históricas estavam dadas para Brasília resgatar sua vocação de ousadia criativa e ser, mais uma vez, pioneira no país (ver "Sopro de ar puro no DF").

quarta-feira, 2 de março de 2011

II Encontro de Blogueiros será em junho

Altamiro Borges

Está definido: o II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de junho, em Brasília. A escolha da data e do local respeita as resoluções do primeiro encontro nacional, realizado em agosto 2010, em São Paulo, que reuniu 330 blogueiros e twitteiros de 19 estados da federação.

Líbia: direitos humanos e soberania

Reproduzo artigo enviado pelo amigo internacionalista Max Altman:

Qualquer pessoa honesta se preocupa, condena e repudia a morte de civis inocentes em decorrência do conflito em curso na Líbia e em qualquer outro lugar. É rigorosamente inaceitável o emprego de força militar contra a população civil deste país árabe, embora as autoridades líbias sustentem que não estão praticando este tipo de ação contra cidadãos desarmados.

Frente parlamentar dá os primeiros passos

Reproduzo artigo de Cecília Bizerra, publicado no sítio da deputada Luiza Erundina:

Na tarde desta terça-feira (1/03) a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular se reuniu no plenário 14 da Câmara dos Deputados para debater a instalação da Frente e os encaminhamentos para registrá-la formalmente junto à Câmara.

O fim do domínio absoluto da Globo

Reproduzo artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog:

Há uma frase de Churchill: "Não se consegue a vitória apenas com recuos bem sucedidos". Vale para a manobra da Globo para anular o Clube dos 13 e negociar diretamente com os clubes os direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro, quando percebeu que seria derrotada pela Record em um leilão. Fez o recuo. E, agora, cadê o avanço?

Pensamento crítico X pensamento único

Reproduzo artigo de Emir Sader, publicado em seu blog no sítio Carta Maior:

O maior debate de ideias do nosso tempo é aquele que opõe o pensamento crítico ao pensamento único. A hegemonia neoliberal impôs o pensamento único e o Consenso de Washington como formas dominantes de enfocar a realidade e orientar as formas de vida das pessoas. Apologia do mercado, desqualificação dos Estados, taxação das políticas sociais como “populismo”, tentativas de desmoralização de tudo o que diferisse do capitalismo e do liberalismo, criminalização dos movimentos sociais e das suas lutas – entre outras fórmulas, foram disseminados pela mídia, pelas grandes editoras, ocupando espaços conquistados pelas grandes empresas monopolísticas.