segunda-feira, 14 de março de 2011

Os 128 anos da morte de Karl Marx

Reproduzo artigo de Renato Rabelo, publicado em seu blog:

Em livro publicado no início deste ano pela editora Little, Brown na Inglaterra, sob o título de “Como mudar o mundo” (How to Change de World) o escritor marxista Eric Hobsbawm recupera - logo em seu primeiro capítulo (Marx, Hoje) – um evento chamado Semana Judaica do Livro realizada em 2007, em Londres, duas semanas antes do dia em que se lembra a morte de Karl Marx, em 14 de março. O tal evento ficava bem perto de onde se localiza a área da capital londrina mais associada à vida do fundador do marxismo: o chamado Round Reading Room (a sala de leitura principal) do Museu Britânico, situado na Great Russell St.

Engels fala sobre a obra imortal de Marx

Reproduzo homanegam prestada pelo sítio Carta Maior:

No dia 14 de março de 1883, em Londres, morreu Karl Marx, aos 64 anos. Economista, historiador, sociólogo, filósofo e jornalista, Marx é um destes autores que não podem ser enquadrados em apenas uma área do conhecimento humano. O autor de "O Capital" apresentou ao mundo um estudo aprofundado sobre as origens e a lógica de desenvolvimento do capitalismo. Autor fundador da esquerda moderna, Marx já foi condenado ao esquecimento algumas vezes, mas as repetidas crises do capitalismo sempre renovam o interesse por sua obra.

Obama no Brasil: “persona non grata”

Reproduzo matéria publicada no sítio Vermelho:

Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "persona non grata" no Brasil e repudiam a sua presença no país. Durante sua primeira visita ao Brasil, Obama fará um discurso na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, no próximo domingo (20). O evento terá início a partir das 11h30. O discurso do presidente americano será traduzido.

E se os EUA puserem as mãos em Assange?

Reproduzo artigo de John Pilger, traduzido pelo Coletivo VilaVudu e publicado no sítio Outras Palavras:

Quando EUA e Grã-Bretanha procuram pretexto para invadir mais um país árabe rico em petróleo, a hipocrisia é sempre a mesma. Gaddafi é “louco” e têm as mãos “sujas de sangue”. E EUA e Grã-Bretanha, autores de uma invasão que matou um milhão de iraquianos; que sequestraram e mataram em nosso nome, esses, são sãos, não sou loucos, nunca viram sangue e querem ser, mais uma vez, árbitros da “estabilidade”.

Gaddafi reage e “surpreende” (?) a mídia

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

Depois que as revoltas populares no Egito e na Tunísia conseguiram derrubar ditadores instalados no poder há décadas, parecia inevitável que o mesmo ocorresse na Líbia. Gaddafi está há 4 décadas no poder. Nos anos 70 e 80, era apontado como “terrorista”, e teve palácios bombardeados pelos EUA. Nos últimos anos, tinha virado “aliado” do Ocidente (claro, abriu o país para exploração do petróleo por empresas estrangeiras).

Folha se curva para a visita de Obama

Por Altamiro Borges

O editorial da Folha de hoje é mais uma prova cabal do “complexo de vira-lata” que impera na mídia brasileira. O jornal, que mais se parece uma sucursal rastaqüera do Departamento de Estado dos EUA, aproveita a visita de Barack Obama ao país para fustigar a política externa do governo Lula e para aconselhar Dilma Rousseff sobre a melhor forma de relacionamento com o império.

E os tucanos “incham” a máquina pública

Por Altamiro Borges

Com respaldo da mídia neoliberal, os tucanos adoram criticar o “inchaço da máquina pública”. No jogo de cena marqueteiro, eles se apresentam como “administradores modernos”, que aplicam “choques de gestão” para reduzir os gastos. Mas é pura bravata de neoliberal farsante! É só acompanhar o que está ocorrendo no Pará para ver como o PSDB age na máquina pública.

Juros altos atraem “capital-motel”

Por Altamiro Borges

A política de juros estratosféricos e de total libertinagem cambial continua atraindo bilhões de dólares do exterior. Somente nos dois primeiros meses deste ano, até 4 de maço, a entrada líquida de moeda estrangeira (diferença entre ingressos e saídas) foi de US$ 24,356 bilhões, mais que o verificado em todo o ano de 2010 (US$ 24,354 bilhões).

Governo Dilma: maus humores à esquerda

Reproduzo artigo de Mauricio Dias, publicado na revista CartaCapital:

A presidenta Dilma Rousseff aproxima-se do centésimo dia de governo. A data é antecedida pela inquietação que afeta setores do Partido dos Trabalhadores. Uma angústia que se reflete na bancada petista do Congresso, que, por sua vez, transmite o desassossego embutido em dúvidas correntes nas bases do PT.

O poder da internet: fatos x versões

Reproduzo artigo do professor Venício Lima, publicado no sítio Carta Maior:

Os últimos acontecimentos políticos no norte da África constituem ocasião singular para observação do papel da mídia no mundo contemporâneo. Da nova e da velha mídia.

Embora seja mais fácil e simpático estabelecer, sem mais, uma relação de causalidade direta entre as novas TICs e a derrubada, por exemplo, do velho ditador egípcio, talvez seja prudente não precipitar conclusões.

domingo, 13 de março de 2011

Brasileirão na Rede TV!: maracutaia?

Reproduzo artigo de José Augusto, publicado no blog "Os amigos do presidente Lula":

A Rede TV! venceu a licitação pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2012, 2013 e 2014 por R$ 516 milhões (cada ano), na sexta-feira. No último triênio a Globo pagou apenas R$ 220 milhões ao ano.

A Globo havia desistido de disputar a licitação do próximo triênio, depois que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) obrigou a acabar com contratos privilegiando a emissora.

Obama no Brasil: terroristas "go home"

Venezuela: um vizinho desconhecido



Obama e as torturas: nada mudou nos EUA

Reproduzo artigo de Antônio Mello, publicado em seu blog:

O soldado americano Bradley Manning, que teria vazado documentos para o WikiLeaks, está preso e submetido a tratamento degradante: é mantido nu, em isolamento, impedido de dormir, sob iluminação direta e vigilância de câmeras 24 horas por dia.

Questionado, o presidente Obama, que antes de presidente é advogado constitucionalista, disse o seguinte:

A inflação e a financeirização da fome

Reproduzo artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo, publicado no sítio Carta Maior:

Depois do crash de 1929, o Glass-Steagal Act proibiu o envolvimento direto dos bancos comerciais em operações nos mercados de capitais, mercados imobiliários e na especulação nos mercados de alta volatilidade, como é o caso das commodities. Nos últimos 30 anos, a desregulamentação e a liberalização da finança quebraram as barreiras impostas pelas reformas dos anos 30 do século passado, criaram os supermercados financeiros e promoveram a securitização dos créditos. Na verdade, as inovações financeiras alteraram as relações entre bancos de depósito, bancos de investimento e outras instituições financeiras que se aproximaram das funções cumpridas pelos bancos comerciais. Ao mesmo tempo, estes passaram a executar funções próprias dos bancos de investimento, ao criar os SIVS (Special Investment Vehicles) para carregar os papéis lastreados nas operações de crédito, não só os hipotecários.

Mídia, democracia e o marco regulatório

Reproduzo artigo de Jonas Valente, publicado no Observatório do Direito à Comunicação:

Pela primeira vez na história, o Ministério das Comunicações foi ocupado pelo representante de um partido de esquerda. Mesmo nos oito anos de governo Lula, o comando da pasta ficou a cargo de nomes indicados por legendas da base aliada, alguns deles com íntima relação histórica com os grupos nacionais de radiodifusão, como foi o caso de Hélio Costa. A chegada de Paulo Bernardo, com a experiência de já ter sido titular da pasta do Planejamento, vem sendo cercada de expectativas.

Paraguai retrocede na lei da comunicação

Reproduzo artigo de Karol Assunção, publicado no sítio da Adital:

"Lamentável retrocesso para a liberdade de expressão no Paraguai”. É assim que a Associação Mundial de Rádios Comunitárias para América Latina e Caribe (Amarc/ALC) descreve o rechaço dos senadores paraguaios ao veto presidencial às modificações da Lei de Telecomunicações. Como a Câmara de Deputados já havia rechaçado o veto anteriormente, segundo Amarc/ALC, o Poder Executivo deverá, obrigatoriamente, promulgar a Lei.

sábado, 12 de março de 2011

Notícias internacionais têm pauta única

Reproduzo artigo do professor Laurindo Lalo Leal Filho, publicado no sítio Carta Maior:

Quando a revolta árabe chegou à Líbia, fornecedora de grande parte do petróleo consumido na Europa, a batalha da informação tornou-se mais acirrada.

Notícias falsas começaram a circular pelas agências internacionais de notícias e por algumas redes de televisão. No Brasil foram reproduzidas sem crítica.

Duas delas:

1) O presidente Muhamar Kadaffi recebe asilo político da Venezuela e segue para Caracas.

Quem tem medo da verdade?

Reproduzo artigo de Cynara Menezes, publicado na revista CartaCapital:

Temos diante de nós uma oportunidade de ouro: a de colocar em pratos limpos quem é democrata de fato no País e quem usa a democracia como uma bandeira de conveniência. Durante oito anos, a grande imprensa brasileira cobrou do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fictícios atentados contra a liberdade de expressão. Acusavam Lula de possuir “anseios autoritários”. Nunca antes na história viram-se jornais tão zelosos do sagrado direito do cidadão de se informar. Mas quem agora, dentre estes baluartes da democracia, será capaz de se posicionar ao lado da presidenta Dilma Rousseff em favor da instalação da Comissão da Verdade, que pretende apurar os crimes cometidos durante a ditadura? Ou isto não é direito à informação?

Intelectuais contra a intervenção na Líbia

Reproduzo manifesto que circula na internet e que já recolheu importantes adesões – István Mészáros, Atilio Boron, François Houtart, Pascual Serrano, Silvio Rodríguez e dos brasileiros Theotonio dos Santos e Fernando Morais, entre outras. O documento, intitulado "Pela paz e contra a intervenção estrangeira na Líbia", continua aberto a novas adesões no endereço: defensadelapaz@gmail.com:

Nos últimos dois meses, uma onda de protestos populares está sacudindo várias regiões do mundo árabe – no Oriente Médio e no norte da África.