domingo, 24 de julho de 2011

Globo pega R$ 30 mi para festinha da Copa

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

Depois dizem que é implicância. Mas caramba, a Globo vai receber R$ 30 milhões para organizar o evento em que será realizado o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Quem vai pagar essa conta? Adivinha? A iniciativa privada? A Fifa? As empresas fantasmas de Ricardo Teixeira? Vai ser o governo do Estado e a prefeitura do Rio de Janeiro? Dinheiro público!

CQC censura entrevista de Jorge Kajuru

Por Renato Rovai, em seu blog da Revista Fórum:

O jornalista Mauricio Stycer revela no UOL que o programa “CQC”, comandado pelo Marcelo Tas, censurou a entrevista do jornalista Jorge Kajuru nas críticas que este fez a Ricardo Teixeira, ao governador Marconi Perillo e a apresentadora Luciana Gimenez.

Encontro Mundial de Blogueiros em outubro

Do blog Participação Social:

Está confirmado o 1º Encontro Internacional de Blogueiros, de 28 a 30 de outubro, em Foz do Iguaçu. O evento vai discutir “O papel da globosfera na construção da democracia”.

São esperados internautas dos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América Latina.

Estado ausente em área de conflito no PA

Por Gisele Barbieri, no blog da Reforma Agrária:

O clima no Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, no Pará, é de abandono. Essa foi a sensação dos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), no início da semana passada, durante reunião da Comissão Temporária Externa do Senado que acompanha as investigações de mortes em conflitos de terras na Amazônia. Em maio deste ano, os lideres extrativistas José Claúdio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foram executados a tiros no assentamento. A Comissão foi até o local ouvir os agricultores sobre a situação. Randolfe é relator da Comissão, presidida pela senadora Vanessa Grazziotin.

O jornalismo industrial-militar de Murdoch

Por Robert C. Koehler, no sítio Carta Maior:

De repente ficou claro para todo mundo. Grampear o celular de uma adolescente desaparecida? Deletar chamadas, interferir na busca desesperada por seu paradeiro?

Fazer grampo de telefones das vítimas de terrorismo, de soldados mortos? Que tipo de cultura de sala de redação poderia valorizar fofocas sobre a intimidade das pessoas, obtidas de modo tão indefensável e lamentável? Que tipo de organização chamaria a isto de “notícias”? Mesmo aqueles dentre nós que há muito se enojam com a marca Murdoch tiveram seu momento de choque diante desta notícia, deixando o cinismo de lado e cedendo.

Amy Winehouse e a sociedade do consumo

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Ainda que soe chocante tal afirmação, seria inexato dizer que o anúncio da morte de Amy Winehouse surpreendeu as pessoas – as inúmeras e frequentes recaídas, as rehabs mil, e o estado físico e psicológico da cantora sugeriam que esse seria um fim provável, ainda que talvez não se esperasse que ocorresse tão cedo.

Qual é o jogo político de Obama?

Por Heloisa Villela, de Nova York, no blog Viomundo:

É o fundo do fundo do poço.

Impossível entender qual é o jogo político que o Presidente Barack Obama está tentando jogar. Ele, que nas horas vagas, faz questão de jogar basquete, será que tem uma estratégia na discussão com os republicanos? Se tem, ainda não deu para entender qual é.

Chacina na Noruega e o "pessoal do Cerra"

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O autor do atentado em Oslo, na Noruega, se diz fundamentalista cristão, contra os imigrantes, e membro de uma organização de extrema direita.

Algumas das vítimas participavam de um encontro de uma organização de trabalhistas.

Nos Estados Unidos, o New York Times fez imediatamente essa leitura política do gesto enlouquecido e deixou claro que se tratava de um cristão de extrema direita.

O que, associado à xenofobia, pode contaminar a Europa.

O El País da Espanha enfatiza o caráter xenófobo, antimuçulmano do assassino.

A voz da Presidenta não deve ter donos

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Infeliz e perigosa a idéia de fazer uma “multiexclusiva” entrevista da Presidente Dilma Rousseff a um “seleto” grupo de jornalistas. Ou melhor, grupo de jornais, os grandes. Eles, apenas eles, sem fotos, sem gravação, sem imagem.

Logo, embora não se duvide da honestidade pessoal de nenhum dos profissionais, tudo está sujeito à forma que dão e derem às palavras da Presidenta.

Para entender a estratégia Lula-Dilma

Por Luis Nassif, em seu blog:

Apesar de surpreender a gregos e troianos, a estratégia política de Lula-Dilma Rousseff é relativamente fácil de desvendar.

A primeira peça do jogo é não imaginar Dilma dissociada de Lula. Não existe hipótese para ciumeiras, rompimentos. A diferença de estilo entre ambos não é semente para futuras disputas, mas peça essencial na sua estratégia.

Inferno na Noruega é obra da direita

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Ainda não se sabe direito o que aconteceu (redijo esse post às 10h45 do sábado, 23, hora de Berlim, 05h45 em Brasília), mas já se sabe que foi à direita.

Primeiro, pelas 15h30 da tarde de sexta-feira, 22, uma bomba poderosíssima explodiu no centro de Oslo, matando 7 pessoas e ferindo gravemente dezenas.

Bahia debate conselhos de comunicação

Por Eliane Costa, no sítio Vermelho:

Após um dia de intenso debate, o Seminário Marco Regulatório e Políticas Locais de Comunicação na Bahia foi retomado na manhã desta sexta-feira (22/7) com a discussão sobre participação social e conselhos de Comunicação. A mesa reuniu a professora Gislene Moreira, o professor Venício Lima e o secretário de Comunicação da Bahia, Robinson Almeida, que falou sobre a experiência da criação do Conselho no estado, o primeiro no país.

sábado, 23 de julho de 2011

Murdoch não é exceção; é a regra na mídia

Por Gabriel Brito, no sítio Correio da Cidadania:

Os últimos dias chacoalharam o Reino Unido com um escândalo nos moldes em que seus famosos tablóides adoram se lambuzar. Graças à sanha comercial que pauta os veículos de comunicação da atualidade, uma monumental rede de espionagem sustentada pelo jornal dominical News Of The World (NotW) veio à tona, escandalizando toda a comunidade britânica e internacional, especialmente com os desdobramentos que ainda se desenvolvem.

O complexo de vira-lata da elite nativa

Por Celso Amorim, na revista CartaCapital:

Até os jornais brasileiros tiveram de noticiar. Uma força-tarefa criada pelo Conselho de Relações Exteriores, organização estreitamente ligada ao establishment político/intelectual/empresarial dos Estados Unidos, acaba de publicar um relatório exclusivamente dedicado ao Brasil - pontuado de elogios e manifestações de respeito e consideração. Fizeram parte da força-tarefa um ex-ministro da Energia, um ex-subsecretário de Estado e personalidades destacadas do mundo acadêmico e empresarial, além de integrantes de think tanks, homens e mulheres de alto conceito, muitos dos quais estiveram em governos norte-americanos, tanto democratas quanto republicanos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Por que a oposição não fala de economia?

Por Marco Aurélio Weissheimer, no blog RS Urgente:

Subitamente, setores da sociedade brasileira querem que o povo saia às ruas. É preciso qualificar esses “setores da sociedade brasileira”. São aqueles que foram apeados do poder político no início dos anos 2000 e que tiveram sua agenda política e econômica dilacerada pela realidade. A globalização econômica cantada em prosa e verso nos anos 1990 revelou-se um fracasso retumbante. A globalização financeira, a única que houve, afundou em uma crise dramática que drenou bilhões de dólares da economia real, conta que, agora, está sendo paga por quem costuma pagar essas lambanças: o povo trabalhador que vive da renda de seu trabalho.

Auto-regulação da mídia não funciona

Por José Dirceu, em seu blog:

Há pelo menos cinco décadas a Grã Bretanha vive uma experiência de amor e ódio com seus tablóides, os principais infratores do código de conduta dos jornalistas. Suas reportagens de capa estampam detalhes indiscretos, quando não picantes, dos ricos e famosos. E, se por um lado, as tiragens da imprensa marrom superam os dois milhões de exemplares, de outro, o país tentou várias fórmulas para coibir os excessos dessa imprensa, renovando suas fórmulas institucionais para fazê-lo. Apesar das várias tentativas, o assunto mais uma vez vem à tona e suscita a discussão da regulação dos meios de comunicação e a concentração de poderes nas mãos de poucos e poderosos conglomerados do setor.

Mídia aposta em cisão entre Lula e Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A imprensa golpista e tucana trabalha a todo vapor para interromper a distribuição de renda e a inclusão social no Brasil. Nesse processo, dá a impressão de saber de alguma coisa que o resto do país não sabe e, assim, adotou estratégia clara para devolver o poder ao PSDB em 2014 e fragilizar o PT nas eleições municipais do ano que vem.

Governador do DEM massacra professores

Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:

A cena apareceu, épica. Uma mulher, já de certa idade, rosto vincado, roupas simples, acocorada num cando da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Chorava. As lágrimas correndo soltas pela cara vermelha e inchada. Num átimo, a câmera captou seu olhar. Era de uma tristeza profunda, infinita, um desespero, uma desesperança, um vazio. Ali, na casa do povo, a professora compreendia que o que menos vale é a vontade das gentes.

Vitória de Humala desfaz planos dos EUA

Por Immanuel Wallerstein, no sítio Carta Maior:

Ollanta Humala foi eleito presidente do Peru em 5 de junho de 2011. O único verdadeiro derrotado nestas eleições foram os Estados Unidos, cuja embaixadora, Rose Likins, mal conseguiu disfarçar o fato de ter feito campanha pela adversária de Humala no segundo turno, Keiko Fujimori. Que estava em jogo nestas cruciais eleições latino-americanas?

América Latina para além dos dados

Por Roberta Traspadini, no jornal Brasil de Fato:

Segundo a Cepal, somos 594 milhões de latinoamericanos. Em nosso fértil território com profundas possibilidades de inclusão e de pertença, vivem 183 milhões de pobres e 74 milhões de indigentes, fruto do histórico modo de produção capitalista.

Na divisão por idade somos compostos por uma maioria jovem: 27,3% (até 14 anos); 33,6% (15 a 34 anos), 19% (35 a 49), 11,8% (50 a 64 anos), e 8,3% com 65 anos para cima.