domingo, 12 de fevereiro de 2012

Débora Falabella queimou seu filme

Por Altamiro Borges

A atriz global Débora Falabella, que já protagonizou belos filmes, como "Lisbela e o Prisioneiro" (2003) e "Primo Basílio" (2007), acaba de entrar numa fria. Ela estrelou o comercial de tevê do governo Antonio Anastasia (PSDB) sobre a educação em Minas Gerais. A peça publicitária é uma farsa grotesca. Apresenta o ensino mineiro como se fosse um paraíso para professores, pais e estudantes.

Novo escândalo do império Murdoch

Do sítio Carta Maior:

Cinco jornalistas do tablóide britânico "The Sun", do grupo News Corporation, de propriedade de Rupert Murdoch, foram presos na manhã deste sábado, juntamente com um policial, um militar e uma funcionária do Ministério da Defesa, acusados de envolvimento em um esquema de pagamento de subornos à polícia e a autoridades políticas do país em troca de informações privilegiadas.

Os chocantes números do aborto

Por José Dirceu, em seu blog:

Preocupantes, extremamente chocantes mesmo os dados sobre o aborto expostos no dia de sua posse pela nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SMP), Eleonora Menicucci.

"Só quero dizer que as mulheres morrem por aborto inseguro. É a 4ª causa de morte materna, e a 5ª causa no SUS", disse a ministra em entrevista coletiva publicada com estes dados hoje em O Globo.

Nova ministra, velhos tabus

Por Clara Roman, na CartaCapital:

Mal assumiu o cargo e a nova ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci, já foi colocada entre a cruz e a espada. De um lado, a gritaria de parte da opinião pública, representada sobretudo pela bancada religiosa do Congresso, que há anos trava a discussão sobre a descriminalização do aborto no País. De outro, a militância assídua de movimentos sociais que lutam no sentido oposto – e cobram avanços na discussão.

Aeroportos: uma mina de ouro

Editorial do sítio Vermelho:

A privatização de três dos maiores aeroportos brasileiros - Brasília, Cumbica (SP) e Viracopos (Campinas, SP) provocou assanhamento nos arraiais tucanos. E uma certa dor de cotovelo mal disfarçada.

O assanhamento: aquela decisão pode ser sinal de mudança de política, indicando que mais parcelas do patrimônio público poderão ser oferecidas ao grande capital nas condições altamente favoráveis dos financiamentos do BNDES, que serão pagos justamente com a renda obtida através da operação privatizada. Isto é: só nominalmente a “iniciativa privada” entra com recursos no negócio pois paga o investimento feito com a renda que obtiver na operação dos aeroportos.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Termina a greve da PM na Bahia

Por Altamiro Borges

Em assembléia encerrada hoje à noite (11), os polícias militares da Bahia decidiram retornar ao trabalho, após 11 dias de greve que abalaram o estado e geraram fortes tensões políticas. Segundo a Agência Estado, “o governo aceitou o pagamento imediato da Gratificação de Atividade Policial IV, antes programada para novembro”. Já a GAP-V será paga em março de 2013.

Os seguidores de Jair Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Nesta semana, o preconceito tomou conta da cena política. Não foi somente o grosseiro bispo de Assis, dom José Benedito Simão, que acusou a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, de ser “uma pessoa mal-amada” por sua defesa do direito ao aborto. Outros trogloditas também esbanjaram fanatismo com seus ataques medievais, reacionários.

Bispo de Assis é golpista “mal amado”

Por Altamiro Borges

Em entrevista ontem ao Estadão, o bispo de Assis, dom José Benedito Simão, retomou a sua cruzada preconceituosa. Ele disse que a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, “é uma pessoa mal-amada e irresponsável”. Seu sermão rancoroso visou atacá-la pela “defesa do direito ao aborto” – e não a “defesa do aborto”, como os trogloditas tentam confundir a sociedade.

Michel Teló e a greve em Portugal

A greve dos bombeiros em Bruxelas

Europa volta às ruas contra oligarquia

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

A onda de grandes protestos sociais que percorreu boa parte da Europa em 2011 deu sinais de ressurgir nesta sexta-feira (10/2). Uma greve geral, que prossegue hoje, parou a Grécia e provocou os primeiros sinais de divisão no governo do primeiro-ministro não-eleito, Lucas Papademos. Centenas de participantes do movimento 15-M manifestaram-se na Puerta del Sol, em Madri, horas depois de o governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy anunciar um decreto-lei que facilita demissões e permite rebaixas de salários. Em Lisboa, as centrais sindicais convocaram uma grande marcha para esta tarde. Um curioso enfrentamento entre bombeiros (nas ruas) e policiais marcou a tarde de ontem em Bruxelas. Há algo em comum, entre todas as mobilizações. Elas enfrentam novas tentativas de cortar direitos sociais para preservar os interesses da oligarquia financeira – uma prática que na União Europeia (UE) parece não ter fim, a assume dimensões cada vez mais dramáticas.

Novo vídeo do massacre no Pinheirinho

As lutas da comunicação em 2012

Por Vinícius Mansur, no Observatório do Direito à Comunicação:

O ano de 2012 apresenta-se desafiador aos olhos de quem vê a comunicação como direito humano. Para várias organizações do setor, como o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), no centro das atenções está a luta por um novo marco regulatório, pauta capaz de envolver, em diferentes graus de intensidade, grande parte dos temas e dos setores ligados à comunicação.

Já pensou? FMI, BCE e UE no camburão

Foto AFP
Por Flávio Aguiar, no sítio Carta Maior:

É isso mesmo: os representantes da chamada “Troika”, FMI, Banco Central Europeu e Comissão Européia (a comissão executiva da U. E.) foram ameaçadas nesta sexta-feira de prisão pelo porta-voz do Sindicato dos Policiais da Grécia em Atenas.

Acusações: “perturbação da ordem democrática”, “ameaça à soberania nacional” e “atentado contra o bem estar público”...

A proposta é de difícil execução, mas não deixa de ser suculenta...

Egito: Fim de uma revolução inacabada

CLAUDIO ALVAREZ - elpais.com
Por Achille Lollo, de Roma, no jornal Brasil de Fato:

Na véspera do primeiro aniversário da revolta da Praça Tahir – comemorado no dia 25 de janeiro – foram divulgados os resultados das eleições legislativas que legitimaram a vitória dos dois partidos islâmicos, o moderado e o fundamentalista. Por isso, o Comando Supremo das Forças Armadas libertou 1.959 jovens presos durantes as últimas manifestações, além de indultar o blogueiro Maikel Nabil, de religião copta, que havia sido condenado a três anos de prisão por ultraje às Forças Armadas. Assim os militares fecharam com beleza o ciclo revolucionário da Praça Tahir iludindo os egípcios de que o país havia iniciado um novo curso político.

Sete anos da morte de Dorothy Stang

Por Natasha Pitts, no sítio da Adital:

"Eis a minha alma”. Foi com esta frase que a irmã Dorothy Stang deixou a vida terrena, após ser assassinada em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, estado do Pará, Norte do Brasil. A missionária de 73 anos, que lutava pelos direitos dos/as agricultores/as da região e contra as ações dos grileiros no Estado, incomodou os grandes proprietários de terra e sofreu a penalidade máxima por trabalhar junto aos menos favorecidos e em defesa da floresta Amazônica.

O hip hop está morto?

As polêmicas sobre a greve na PM

Por Nivaldo Santana, em seu blog:

As singularidades do movimento paredista da PM baiana tem provocado imensa repercussão nacional. Greve nesse setor muito sensível envolve não apenas os servidores e o governo, mas toda a sociedade. Por isso, o tema precisa ser tratado com muita cautela e amplitude, sem simplismos reducionistas.

A mídia e os governos, na maioria das vezes, preferem o caminho fácil da criminalização da luta e da tentativa de indispor os líderes da greve com a população. Um dos valores caros das elites, consagrado na Constituição, é o de que o estado não pode perder o monopólio do uso da violência.

A dificuldade de ser governo

Por Wladimir Pomar, no Correio da Cidadania:

Há alguns anos atrás, quando petistas, comunistas, socialistas e democratas progressistas se encontravam na oposição ao governo ditatorial em fim de era e, depois, aos governos burgueses liberais e neoliberais, a equação era relativamente simples. Trabalhar na base da sociedade, estimular a luta de classes, empreender uma ferrenha oposição às políticas antipopulares e antidemocráticas, e desfraldar a bandeira socialista, apesar das dúvidas já existentes sobre o significado do socialismo e seus caminhos.


A insignificância de Ban ki e Yoani

Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

Ban Ki-Moon e Yoani Sanchez formam o casal perfeito.

Ban Ki-Moom é o tal secretário geral da ONU que não manda absolutamente nada, recebe um régio salário e vive passeando às nossas custas.

Yoani Sanchez é a cubana agente da CIA (ainda em fase experimental) que possui um blog para falar mal de Cuba

Yoani e Ban Ki têm em comum obediência cega às ordens da Casa Branca.