sábado, 18 de fevereiro de 2012

Deu “pânico” na RedeTV!

Por Altamiro Borges

A coluna Zapping, do jornal Agora S.Paulo, confirmou nesta semana que o programa “Pânico na TV” mudará de canal. Ele deixará a RedeTV!, onde era exibido desde 2003, e passará a ser transmitido pela Band. A mudança evidencia a violenta crise da emissora dos empresários Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, que não paga os salários dos funcionários e caminha para a falência.

E os direitos humanos em Honduras?

ORLANDO SIERRA/AFP/Getty Images
Por Altamiro Borges

Na terça-feira (14), um sinistro incêndio causou a morte de 356 detentos no presídio de Comayagua, em Honduras. Aos poucos, surgem indícios de que houve um cruel atentado aos direitos humanos – neste sofrido país, saqueado pelos EUA e alvo de tantos golpes militares. O brasileiro Adilio Gomes Sobral, que se encontrava preso “neste inferno”, relata algumas cenas chocantes.

Alckmin flerta Serra no Carnaval

Por Altamiro Borges

Os jornais Estadão e Folha, ambos na torcida, informam que o governador Geraldo Alckmin deverá se encontrar com José Serra em plena folia do Carnaval. O objetivo é selar a paz – ambos se bicam há muito tempo, com várias cenas de traição e vinganças – e viabilizar a candidatura do PSDB para as eleições da prefeitura da capital paulista em outubro próximo.

Corrupção na Alemanha? Não acredito!

Por Altamiro Borges

Numa roda de conversa ontem (17) com líderes sindicais metalúrgicos de Guarulhos, num hotel-fazenda no interior de São Paulo, caras de espanto e muito sarcasmo! Confirmado que o presidente-fantoche da Alemanha, Christian Wulff, renunciara após novas e graves denúncias de corrupção, os operários fazem ironias sobre o papel manipulador, parcial e desonesto da mídia:

David Harvey lança livro no Brasil

Do sítio da Boitempo Editorial:

O geógrafo britânico David Harvey acaba de confirmar visita ao Brasil, a convite da Boitempo Editorial, para realizar as conferências de lançamento do livro O enigma do capital e as crises do capitalismo. Serão três dias de eventos em universidades de São Paulo e do Rio de Janeiro: na segunda-feira, dia 27/02, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) recebe Harvey no Teatro TUCA; na terça-feira, dia 28/02, é a vez da Universidade de São Paulo (FAU-USP); e na quarta-feira, dia 29/02, o autor marxista se apresenta na Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Novo golpe contra Ricardo Teixeira

Da revista CartaCapital:

A batata de Ricardo Teixeira está no forno mais do que nunca. Primeiro, uma reportagem da Folha de S. Paulo revelou que o presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local da Copa) tem ligação com a Ailanto Marketing, empresa contratada sem licitação pelo governo do Distrito Federal, então do governador José Roberto Arruda (DEM), para organizar o amistoso entre Brasil e Portugal no estádio Bezerrão, no Gama, em novembro daquele ano.

China e o novo centro dinâmico

Por Marcio Pochmann, na revista Fórum:

O sucesso do milagre econômico chinês apresentou ao mundo uma novidade quase não imaginada frente à inconteste hegemonia estadunidense. Seja na evolução do comércio externo ou na presença crescente dos investimentos externos, a China se posiciona de forma cada vez mais sólida como eixo integrador da dinâmica mundial.

Classificação indicativa para poucos

Por Isabella Henriques, no Observatório da Imprensa:

Cenas de nu frontal masculino. Consumo de drogas injetáveis. Tortura com mutilação. Não foi muito para você? Então pense em algo mais forte, mais pesado. Que tal mais sexo, mais drogas, mais violência? Que tal estupro de crianças e adolescentes, violência familiar e humilhação de minorias? Então, pense em tudo isso junto ao mesmo tempo passando às três da tarde de uma quarta-feira na TV aberta. Ou em uma manhã de domingo.

The Economist, seus chutes e desejos

Roberto Stuckert Filho/Presidência da Republica
Por José Dirceu, em seu blog:

De novo, lá vem ela com novas intrigas. A britânica The Economist definiu as nomeações de Graça Foster para a Petrobrás e de Eleonora Menicucci para a Secretaria de Políticas para Mulheres como indicadores de que a presidenta Dilma Rousseff estaria “saindo da sombra” do ex-presidente Lula.

A edição que chega às bancas do Reino Unido hoje ressalta que a presidenta demitiu sete ministros no ano passado, cujos substitutos não teriam, necessariamente "a cara de Dilma". A escolha de Graça Foster, entretanto, é taxada de um fato “particularmente notável”, pela revista.

Capriles e mídia contra Hugo Chávez

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

A mídia hegemônica brasileira nunca escondeu seu rancor em relação a qualquer governo popular, seu ódio a qualquer movimentação de empoderamento do povo. Como não se pode criar poder, no momento em que este passa a ser destinado a quem não o possuía, necessariamente acabam por perder potencial de dominação os opressores de sempre. Entre eles estão alguns setores da mídia e seus patrocinadores, por isso a ojeriza dos conglomerados midiáticos aos anseios populares por poder político decisório.

Jornalistas presos por corrupção

Crise leva gregos ao suicídio

Chávez ainda enterrará Merval Pereira

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não faz muito tempo, li no portal do jornal O Estado de São Paulo na internet um artigo de uma das marionetes dos barões da imprensa atacando o que chamou de “jornalismo cidadão”. O sujeito dizia que blogs como este não teriam qualidade jornalística, não checariam informações como a grande imprensa, e que, portanto, não seriam confiáveis.


Movimentos sociais rechaçam cortes

Por Leonardo Wexell Severo, no sítio da CUT:

Reunida na tarde desta quinta-feira (16) em São Paulo, a direção operativa da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) rechaçou os cortes de R$ 55 bilhões anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Orçamento Federal para “engordar os especuladores com um superávit primário de R$ 140 bilhões”.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Trabalhadores portugueses ocupam TV



Por Altamiro Borges

Em 9 de fevereiro, a Central Geral dos Trabalhadores de Portugal (CGTP) levou ao ar, em cadeia nacional de rádio e televisão, mais um programa para opinar sobre os destinos do país. Suas críticas foram duras ao "pacote de austeridade" do governo português, que penaliza os assalariados com mais demissões, cortes de salário, precarização do trabalho e redução dos direitos previdenciários. O programa também serviu para convocar a sociedade para novos protestos.

Fruto da "Revolução dos Cravos", de abril de 1974, que colocou fim à ditadura salazarista, o movimento sindical português conquistou este importante direito democrático de se dirigir à sociedade na TV aberta. É o chamado "tempo de antena", também existente em outros nações européias. Que bom seria se no Brasil o sindicalismo também tivesse esse espaço para levar aos trabalhadores as suas mensagens de denúncia e mobilização - que são totalmente invisibilizadas e criminalizadas na mídia patronal.

Bancos: lucros e mais lucros

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

Imagino que a maioria de nós já deva ter se deparado com a conhecida inscrição no pára-choque da perua ou do caminhão ali na frente: “Não me inveje! Trabalhe!” Pois é, felizmente não tenho nenhum problema dessa ordem, pois não sinto o menor desejo pelos ganhos auferidos pelas instituições financeiras em nosso País. No entanto, é difícil aceitar que os resultados sucessivamente obtidos ao longo dos últimos anos se devam apenas ao volume de trabalho e à capacidade empresarial e de gestão de seus dirigentes. Na verdade, o Estado brasileiro – este ente tão demonizado pelo discurso pretensamente liberal das nossas elites – dá uma grande e generosa contribuição para viabilizar tamanha acumulação de capital em um setor tão distante da produção de bens.

"O cenário da III Guerra Mundial"

Por Sara Sanz Pinto, no sítio português O Diário:

Presidente e director do Centre for Research on Globalization, Michel Chossudovsky conversou com o "i" sobre essa possível terceira guerra mundial, de que fala no seu livro “Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”. Crítico da fortificação militar que os Estados Unidos estão a construir em torno da China, o professor canadiano da Universidade de Otava defende que a opinião pública é fundamental para evitar uma guerra nuclear.

Trabalho escravo perto da Av. Paulista

Do sítio da CartaCapital:

Nem todos desejam enxergar que o trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil. Quando o fazem, admitem que essa condição exploratória existe apenas nos rincões do País, em locais isolados da região Norte e Nordeste. No entanto, onze trabalhadores maranhenses que trabalham como pedreiros e serventes na ampliação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, próximo à região da Avenida Paulista, em São Pualo, foram encontrados em condições análogas à escravidão, segundo informações da agência de notícias Repórter Brasil.

A nova ameaça contra a internet livre

Por Alexander Furnas, no sítio Outras Palavras:

Há algumas semanas, um gigante adormecido despertou, quando a internet – os usuários comuns e as grandes empresas da rede – uniram-se em protesto contra duas leis que tramitam no Congresso, a Sopa [Stop Online Piracy Act, ou “Lei para Frear a Pirataria Online”] e a Pipa [Protect Intellectual Propoerty Act, ou “Lei para Proteção da Propriedade Intelectual”], que teriam restringido gravemente as liberdades de expressão e privacidade. Mas nem tudo está bem: outra ameça para uma internet livre e aberta está sendo preparada.

Tropas dos EUA querem mais sangue

Por Antônio Mello, em seu blog:

As mesmas forças que localizaram, assassinaram , sequestraram e lançaram ao mar o corpo de Osama Bin Laden (se é que tudo se passou assim mesmo) querem ampliar seu raio de ação e poder atuar na Ásia, África e América Latina, sem ter que ficar dando explicações ao Pentágono.

A informação é da BBC, que diz que eles querem poder atuar por aqui, sem ter que passar pelas vias normais - o que, em se tratando de estadunidenses, significa apenas se livrar da burocracia dos EUA, porque, afinal, nós da Ásia, África e América Latina somos apenas seu "palco de operações".