segunda-feira, 14 de maio de 2012

Nota da PF deixa Gurgel em apuros

Por Luciana Lima, na Agência Brasil:

A Polícia Federal (PF) informou hoje (14), por meio de nota, que não houve qualquer pedido feito à subprocuradora da República, Cláudia Sampaio, a respeito da Operação Vegas, que investigou as atividades ilegais do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No documento, a PF contestou as informações prestadas pela subprocuradora de que o inquérito teria sido arquivado a pedido do delegado Raul Alexandre Marque de Sousa, que conduziu as investigações.

Veja e o robô que não era robô

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A revista “Veja”, antes da curiosa parceria com o bicheiro Cachoeira, era conhecida pela criatividade. Não deixa de ser uma boa qualidade no jornalismo: textos, títulos, ilustrações criativas são sempre benvindos. Desde que se baseiem em fatos.

Fatos não são o forte de “Veja”: dólares para o PT trazidos em caixas de whisky (que ninguém nunca viu), contas no exterior de gente ligada ao lulismo (jamais encontradas, mas noticiadas como verdadeiras), queda de Hugo Chavez em 2002 (comemorada antes da hora, com uma capa vergonhosa), grampo sem áudio (hoje, graças a outros grampos com áudio do esquema cachoeira, sabe-se porque o grampo sem áudio virou notícia na “Veja”)…

A Veja quer censurar a internet

Do sítio da CartaCapital:

A revista Veja tem medo do jogo da velha. O jogo da velha, no caso, são as hashtags, antecedidas pelo sinal #, para destacar vozes numa multidão de internautas – bobagens em alguns casos, mobilizações, em outros.

Gurgel deve explicações ao país

Por Luis Nassif, em seu blog:

O Procurador Geral da República Roberto Gurgel deve explicações ao país. Mais do que nunca, deve explicações. Duas explicações, aliás.

A primeira sobre os motivos que o levaram, em 2009, a abortar a Operação Las Vegas, da Polícia Federal.

Torturadores encontrados e escrachados

A mentira da Veja sobre os "robôs"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A edição da Veja desta semana traz matéria que constitui uma das mais grosseiras tentativas de manipulação do público entre tantas outras que a revista vem praticando ao longo dos anos. Sob chamada de capa que cita “Táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”, a matéria acusa o PT de fraudar a rede social Twitter através do uso de “robôs” que enviariam mensagens contra Veja.

Alexandre Pires, mídia e racismo

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

“Sinto-me profundamente chocado com qualquer leitura racista ou sexista num clipe protagonizado por mim, negro com orgulho da minha cor, autor e intérprete de música romântica, sem que isso nunca tenha sido confundido com sexismo. Devemos tratar toda e qualquer brincadeira com macacos e gorilas como uma referência a ser apagada da nossa memória? King Kong, Chita, Monga, eram todos personagens com alguma leitura que não a do genuíno entretenimento? Não me consta que meu histórico deixe alguma dúvida sobre o meu respeito à mulher ou ao negro, e a edição deste filme em nenhum momento faz brotar qualquer insinuação similar.”

Levante escracha torturador de Dilma

Do sítio do Levante Popular da Juventude:

Cem jovens do Levante Popular da Juventude fizeram o esculhacho do tenente-coronel reformado Maurício Lopes Lima, que foi reconhecido pela presidenta Dilma Roussef como torturador da Operação Bandeirante, no município do Guarujá, no litoral de São Paulo (Rua Tereza Moura, 36).

A resistência à taxação de fortunas

Do sítio Vermelho:

O projeto que cria a Contribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF) deve voltar à pauta de votação na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16). A relatora do projeto, a deputada e médica Jandira Feghali (PCdoB-RJ), lamentou a manobra que impediu a aprovação na semana passada. Apesar das resistências de alguns parlamentares, Jandira luta pela aprovação da matéria que destinará mais verba para a saúde.

Festa de aniversário do Barão de Itararé

Por Altamiro Borges

Na próxima sexta-feira (18), o Centro de Estudos Barão de Itararé fará uma merecida festa para comemorar os seus dois anos de aniversário. O jantar comemorativo será realizado no restaurante Villa Tavola, no boêmio bairro do Bixiga. Como o Barão vive no vermelho, a festa custará R$ 80, com direito a comida e bebida à vontade e ao show de chorinho do grupo do jornalista Luis Nassif.

domingo, 13 de maio de 2012

Veja cria o Boimate 2. Patético!

Por Antônio Mello, em seu blog:

Todo mundo se lembra da maior mancada da imprensa brasileira de todos os tempos, o caso boimate.

O " fruto da carne", derivado da fusão da carne do boi e do tomate, batizado com o sugestivo nome de boimate, constituiu-se, sem dúvida, no mais sensacional " fato científico" de 1983, pelo menos para a revista Veja, em sua edição de 27 de abril. Na verdade, trata-se da maior " barriga" (notícia inverídica) da divulgação científica brasileira.

Gurgel usa mensalão para se blindar

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma coisa que os últimos anos têm ensinado à sociedade brasileira é que, numa democracia, não existem cidadãos acima da lei. Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, surpreendeu o país pela dureza com a qual denunciou “os bandidos de toga”, referindo-se à corrupção no judiciário. Bem, procuradores também usam toga. Operações da Polícia Federal vem desbaratando quadrilhas onde operavam as mais graduadas autoridades do Estado: desembargadores, promotores, juízes, governadores, senadores, delegados, deputados. Todos aqueles cargos pomposos a quem o imaginário popular atribuía quase mítica invulnerabilidade, apareceram na imprensa como acusados por graves crimes de corrupção, foram presos, condenados ou estão vias de sê-lo.

Por que Veja tem medo?

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Tão logo Lula foi eleito presidente, ao final de 2002, a oposição capitaneada pelo PSDB e pelo PFL adotou o moralismo denunciativo como estratégia virtualmente única de atuação política. Para tanto, teve como parceira fundamental o grosso da mídia corporativa.

Demóstenes, Cachoeira e a Veja

Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

Após a oitiva do delegado federal, Matheus Mela Rodrigues, promovida na última quinta-feira (10) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, alguns parlamentares se apressaram em livrar o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, de envolvimento criminoso com o esquema investigado.

O FNDC e a democratização da mídia

A luta pela regulação da mídia

Por André Cintra, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

Se há consenso de que o conjunto dos partidos políticos e dos movimentos sociais ainda não abraçou de fato a bandeira da democratização da mídia, o seminário “Desafios da Liberdade de Expressão” surpreendeu. Promovido nesta sexta-feira (04/05), no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, o evento do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) reuniu quase 200 militantes de legendas e fundações partidárias, entidades sociais e outras organizações da sociedade civil.

Vale a pena pagar para ver TV?

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Houve tempo em que identificávamos os canais de TV pelos números. “O programa passou no 4 ou no 7? Ou será que foi no 2”. Não era assim? Os canais iam do 2 ao 13 que, com os intervalos entre um e outro, somavam sete nas grandes cidades. Ninguém, àquela altura, poderia imaginar que existiriam um dia canais 127 ou 519. Ainda por cima pagos.

Heraldo Pereira e o racismo na Globo

Por Fernando Paulino, no sítio Fazendo Media:

Olá Heraldo! 

Recebi sua mensagem informando que você estará no Rio, esta semana, a convite da Cojira-Rio, para o lançamento da segunda edição do Prêmio Abdias Nascimento. Grato pela informação. O que me surpreendeu foi sua convocação para um debate – “Peço que apareça para debater comigo”. Mas quem, em verdade, me convida para uma discussão: você, a Cojira, a Globo, a Fundação Ford? Isso não ficou explícito.

A Veja e o pacto com o diabo

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

Argumenta a direção de Veja, apoiada por um grupo de acólitos furibundos e direitistas desnorteados, que os repórteres da revista, em razão da natureza da reportagem, mantiveram relações perigosas com Carlinhos Cachoeira como, às vezes, exige a insalubridade da missão do profissional em busca de informações importantes para conhecimento da sociedade.

Há registro de mais de 200 telefonemas trocados entre os repórteres e Cachoeira, uma fonte de onde jorraram algumas das principais “investigações” daquela revista semanal.

Policarpo Junior, pede pra sair

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

Dias atrás eu defendi que a Veja demitisse o seu editor-chefe, senhor Policarpo Junior. Hoje eu pensei melhor. Na verdade, o que se espera do jornalista e assessor de bicheiro é que peça demissão. O moço simplesmente não sabia da ligação do senador Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira! Isso mesmo. Editor-chefe da revista, íntimo dos poderosos e nada sabia. Que jornalista mais mal informado!