terça-feira, 25 de setembro de 2012

Em defesa de José Dirceu

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dez anos atrás, nesta mesma época, todo mundo queria ser amigo de José Dirceu, o coordenador da campanha que dali a alguns dias levaria Lula à sua primeira vitória nas eleições presidenciais.

Hoje, é tratado pela maior parte da imprensa como se fosse o inimigo público número um, alguém a ser execrado e combatido de todas as formas, embora ainda lhe restem muitos amigos.

Contra o linchamento midiático

Carta aberta ao povo brasileiro

Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.

Os aeroportos e os estrangeiros

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A imprensa noticia que o Governo pretende mudar, mais uma vez, o modelo de concessão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte, para atenuar o suposto “mau humor” de empresas operadoras multinacionais, que não estariam aceitando associar-se minoritariamente à Infraero para a administração dos negócios

Islã e a liberdade de expressão

Foto:  AFP / Bay Ismoyo
Por Frei Betto, no sítio da Adital:

"Inocência dos muçulmanos” é o título do filme usamericano dirigido por um tal Sam Bacile, que difama o profeta Maomé e ofende todos aqueles que professam a fé muçulmana.

Quem é Sam Bacile? Não se sabe. O diretor do filme, talvez temendo represálias, se escondeu sob o anonimato. Há suspeitas de que ele e o produtor Nakoula Basseley Nakoula, cristão coopta que vive na Califórnia, sejam a mesma pessoa.

Jango ainda tinha o “Última Hora”

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

É claro que são conjunturas muito diferentes. Na época do Jango, havia a Guerra Fria. Os EUA desconfiavam de um presidente que se dava ao desplante de visitar a China comunista e que, apesar de grande proprietário de terras, era a favor da Reforma Agrária. Além disso, Jango governava com apoio do velho partidão (que, aliás, ele gostaria de tirar da ilegalidade). Lula/Dilma são líderes brasileiros de centro-esquerda, num Brasil onde a Guerra Fria acabou. Acabou?

Dilma condena bloqueio dos EUA a Cuba

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Em vinte e cinco minutos, a presidenta Dilma Rousseff falou, em seu discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira (25), em Nova York, sobre os problemas que afligem o mundo. Ela fez críticas fortes e condenações veementes à guerra na Síria, à islamofobia no mundo ocidental até aos reflexos da crise econômica.

Aécio “beirou o ridículo”. Bebeu?

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, faz de tudo para ganhar os holofotes da mídia. Ontem (24), ele visitou Porto Alegre a convite da ex-governadora Yeda Crusius, um exemplo de ética na política. Ele voltou a atacar o “mensalão petista” e aproveitou para criticar a nota assinada por seis partidos em apoio ao ex-presidente Lula e contra a ofensiva golpista no país. Para o senador mineiro, a iniciativa dos presidentes do PT, PMDB, PSB, PCdoB, PDT e PRB “beirou o ridículo”.

De @Serra para Valdemar Costa Neto

Por Altamiro Borges

No midiático julgamento do “mensalão” no STF, o ministro revisor Ricardo Lewandowski acompanhou ontem o voto do ministro relator, Joaquim Barbosa, e condenou o deputado federal Valdemar Costa Neto pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Com seis mandatos, o parlamentar é o principal cacique do PR, partido que possui 36 deputados e integra a coligação que apoia José Serra à prefeitura de São Paulo. A mídia, por razões óbvias, deu pouco destaque a esta informação.

Equador enfrenta a mídia. E o Brasil?

Por Altamiro Borges

Em pronunciamento neste sábado (22), o presidente Rafael Correa determinou aos seus ministros que não concedam mais entrevistas para jornais, revistas e emissoras de rádio e tevê “indecentes”. No mês passado, o governo do Equador já havia anunciado a suspensão da publicidade oficial nos veículos monopolizados. “Por que temos de dar informação aos meios que nada mais querem do que encher os bolsos de dinheiro?... Não vamos beneficiar empresas corruptas que não pagam impostos”, justificou em seu discurso. 

Dilma e a repetição da história

Por Luis Nassif, em seu blog:

São significativas as semelhanças entre os tempos atuais e o período pré-64, que levou à queda de Jango e ao início do regime militar e mesmo o período 1954, que levou ao suicídio de Getúlio Vargas.

Os tempos são outros, é verdade, e há pelo menos duas diferenças fundamentais descartando a possibilidade de um mesmo desfecho: uma economia sob controle e uma presidência exercida na sua plenitude, sem vácuo de poder.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O alvo é Dilma em 2014

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O PT vai despertando de um transe que fez com que acreditasse que seria sustentável para a democracia brasileira conviver com monstrengos como esses impérios de comunicação que cada vez mais vão se tornando uma espécie de jabuticaba, porque, em breve, só existirão no Brasil. E há quem acredite que esse despertar já chegou até à presidente da República.

Renán Vega e a violência na Colômbia

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Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

“Colombia es un país profundamente contradictorio donde coexisten lo peor y lo mejor para utilizar la célebre frase del Charles Dickens. Lo peor por la violencia desenfrenada que hemos mencionado, por la represión sádica de las clases dominantes, pero también lo mejor por las formas impresionantes de resistencia de los pobres. La violencia en los últimos 30 años está relacionada con eso, con la importante movilización que ha habido en el campo, en las ciudades, en las universidades” Renán Vega Cantor

Pois Renán Vega Cantor, pesquisador e professor titular da Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá, na Colômbia, tem sofrido nos últimos meses ameaças sistemáticas por parte de grupos de extrema-direita daquele país. A situação ficou tão arriscada que ele foi forçado a um exílio temporário no exterior.

É preciso vomitar o "sapo barbudo"

Por Roberto Amaral, na CartaCapital:

Quem quiser, no que resta de esquerda brasileira, que construa castelos de areia sobre a ilusão do fim da luta de classes, ou da conciliação dos interesses populares com a burguesia reacionária, rentista, quatrocentona, de nariz arrebitado e cartórios na Avenida Paulista. Nossas ‘elites’ conservadoras têm consciência de classe, mais aguda e mais profundamente que os dirigentes da Força Sindical. A classe dominante (vai a expressão em desuso como homenagem ao sempre saudoso Florestan Fernandes) conhece seus objetivos e sabe escolher os adversários segundo a ‘periculosidade’ que atribui a cada um. Uns são adversários passageiros, ocasionais, outros são inimigos históricos, que cumpre o quanto antes eliminar.

Serra e o voto ultraconservador

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Ontem a Folha publicou uma matéria deveras interessante. A pesquisa usa parâmetros norte-americanos, e alguém poderia criticá-la por isso, mas pensando bem pragmaticamente, vivemos numa sociedade tão francamente americanizada, e, de certa maneira até que bem resolvida com isso, que os parâmetros encaixam-se sem grandes problemas por aqui.

De qual lado ficará o STF?

Por Breno Altman, no jornal Folha de S.Paulo:

Ao longo da história, o Supremo Tribunal Federal, além de bons serviços, prestou-se também a várias ignominias, chancelando a violação de paradigmas constitucionais.

O presidente do STF em 1964, Álvaro Moutinho da Costa, foi à posse de Ranieri Mazzilli na noite do golpe militar, quando o presidente João Goulart ainda se encontrava em território nacional. A corte responsável pela guarda da Carta Magna fazia-se avalista de sua ruptura.

A força eleitoral de Lula

Por Najla Passos e Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

Há apenas dois anos, o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi determinante para eleger Dilma Rousseff sua sucessora. Hoje, entretanto, seu capital político tem se revelado insuficiente para deslanchar as candidaturas petistas e dos partidos aliados. Há poucos dias das eleições municipais, o cenário ainda opaco faz com que cientistas políticos ouvidos por Carta Maior divirjam sobre os motivos do fenômeno.

Aumenta a exploração do trabalho

Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:

Há pessoas politicamente cegas, que pensam que o mundo do trabalho mudou. A exploração não é mais aquela dos séculos 19 ou 20. Por isso, é preciso mudar a política. A classe operária não está mais na miséria como antigamente. Esse é o papo de quem quer justificar o abandono da luta pelo socialismo e de sua adesão ao pensamento neoliberal. Isto é a aceitação do pensamento único, há 30 anos hegemônico. É claro que o mundo mudou, que a realidade do trabalho mudou, mas o fundamento do lucro do capital continua a ser a exploração e a opressão dos trabalhadores. A imposição de condições de vida e trabalho absolutamente desumanas. E o capital hoje, como sempre, prende, tortura e mata quem contesta ou faz morrer de miséria e de exploração sem fim.

Lula deveria ter respondido?

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Achei que era óbvio, mas pelo visto não era.

Lula não poderia ter respondido a Marcos Valério. Não em circunstâncias normais, e muito menos quando o próprio Marcos Valério nega que tenha dito o que dizem que ele disse.

Lula teria sido muito bobo se chancelasse o jogo do “disse-que-teria-dito”, e isso ele não é.

O fim do contraditório na mídia

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

No afã de tentar impor o pensamento único e de fazer uma oposição sistemática ao governo, desde a posse de Lula, pessoas que exerciam o importante papel de debater foram banidas da grande imprensa. Esta é a relação apressada que fiz, de cabeça e que, cabe acréscimos, aliás, são todos bem-vindos:

Agora é a criminalização de Dilma?

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Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Muitas pessoas ficaram surpresas quando Joaquim Barbosa mencionou Dilma Rousseff no Supremo. Para reforçar a ideia de compra de votos, Joaquim citou um depoimento em que Dilma se confessou surpresa com a rapidez com que o Congresso aprovou o novo marco regulatório de energia elétrica.

A mensagem do voto do ministro, exaustivamente repetida pelas emissora de TV, tem um elemento malicioso.