segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A hora de Lula falar

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A grande pergunta que se fazem hoje os formadores de opinião e o grande público que acompanha de perto a política é sobre se – ou quanto – Lula resistirá à continuidade do bombardeio midiático que o fustiga desde 1989 sem que jamais, desde então, tenha arrefecido por uma única e miserável semana.

O "mensalão" da bancada ruralista

Por Daniel Merli, no sítio Carta Maior:

"[O mensalão] ameaça o sistema político. (...) [A transferência de recursos] confirma-se pela compra de apoio político (...), não interessa se o destino do dinheiro seja para gastos de campanha ou gastos pessoais. (...) Os partidos participaram de votações importantes, emprestando apoio [a quem os pagou]". Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), em seu voto no julgamento de José Dirceu e José Genoíno.

O que está em jogo na reforma política?

http://informeknhbrasilsul.blogspot.com.br/
Por Piero Locatelli, na revista CartaCapital:

Os principais partidos políticos brasileiros vivem um jogo de empurra usando a corrupção. Afundados no julgamento do “mensalão”, na influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira, nas indicações de Rosemary Noronha e no fantasma de velhos escândalos, passaram o ano de 2012 apontando os dedos uns aos outros, tentando dizer qual legenda era a mais corrupta. Como costuma ocorrer após momentos de crise, o Congresso pode retomar agora uma discussão capaz de promover mudanças perenes nesse quadro desalentador: uma nova reforma política.

A ladainha dos neoliberais

Por José Dirceu, em seu blog:

A direita brasileira e alguns veículos da imprensa começam a ensaiar um discurso em defesa da adoção de medidas de austeridade no Brasil – como países da Europa vêm fazendo. É a mesma ladainha já repisada tantas outra vezes por aqui: corte de gastos, reforma trabalhista e previdenciária, menos intervenção do Estado (mas para salvar bancos e algumas empresas, pode) etc.

Fux e a fogueira das vaidades

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Qual seria a verdadeira intenção do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, ao relatar para a Folha de S. Paulo o processo pelo qual conseguiu chegar à Suprema Corte? E qual seria o propósito da Folha ao conceder generosamente duas páginas inteiras, na edição de domingo (2/12), às confissões do ministro?

Clarín resiste à Ley de Medios

Por João Peres, na Rede Brasil Atual:

Faltando menos de cinco dias para o momento decisivo da implementação da Lei de Meios, 14 grupos empresariais argentinos apresentaram seus planos de adequação. No total, são 20 as empresas que estão acima dos limites de concentração de mercado permitidos pela legislação sancionada em outubro de 2009.

PCdoB critica julgamento do "mensalão"

Do sítio Vermelho:

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil aprovou nota sobre a Ação Penal 470, o processo do chamado “mensalão”. Na opinião dos comunistas, foi um “julgamento de exceção”, com caráter “eminentemente político”, que chegou a “sentenças injustas e desproporcionais”. Leia a íntegra da nota intitulada “Em defesa do Estado democrático de direito”.

Relator da ONU debate papel da mídia

Do sítio da campanha Para expressar a liberdade:

O relator especial pela liberdade de expressão da Organização das Nações Unidas (ONU), Frank De La Rue, estará no Brasil para participar de atividades da campanha “Para Expressar a Liberdade”, em São Paulo, entre os dias 11 e 13 de dezembro. De La Rue comparecerá a debates na Universidade de Brasília e na Câmara Municipal de São Paulo, além de realizar agendas em Brasília. Ele foi convidado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), organizador da campanha que luta pela implementação de um novo marco regulatório da Comunicação no país.

Sobre Fux, Dirceu e o STF

http://esquerdopata.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ia usar a palavra perplexidade para descrever o sentimento que toma conta do leitor ao ver, na Folha de hoje, a entrevista que o juiz do STF Luiz Fux concedeu à jornalista Mônica Bergamo.

Mas recuei ao me lembrar de que grandes filósofos como Sêneca e Montaigne defenderam a tese de que a perplexidade é atributo dos tolos, tanto as coisas se repetem ao longo dos tempos.

FHC lança Aécio num PSDB sem rumo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Principal e cada vez mais única voz da oposição que se manifesta e é ouvida, Fernando Henrique Cardoso se antecipou ao PSDB e lançou a candidatura de Aécio Neves para a eleição presidencial de 2014, mas admitiu que o partido ainda não sabe que rumo tomar para definir um discurso de campanha.

FHC quer pressa do cambaleante Aécio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Numa entrevista chapa-branca à Folha desta segunda-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a manifestar a sua impaciência com os rumos políticos do país e pediu pressa a Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB. “Ele deve se lançar já ao Planalto”, afirmou. Para FHC, é urgente afiar o discurso tucano. “Eu acho que nossos políticos precisam voltar a tomar partido em bola dividida. A busca das coisas consensuais mata a política”, afirmou, numa aparente crítica às mineirices do senador mineiro.

Bolívia e Equador reforçam o Mercosul

Por Altamiro Borges

Dilma Rousseff, Cristina Kirchner, José Pepe Mujica e Hugo Chávez participam nesta sexta-feira (7) da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, em Brasília. Segundo a Agência Brasil, “o encontro discutirá alternativas para incentivar a participação dos empresários no Mercado Comum do Sul e o ingresso de mais dois países no bloco econômico sul-americano: Equador e Bolívia”. O Paraguai, devido ao recente golpe, segue excluído da Cúpula e as tratativas para a adesão dos dois novos parceiros estão avançadas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Luciano Huck foge do bafômetro

Por Altamiro Borges

O apresentador global Luciano Huck, o exemplo do bom-mocismo da revista Veja, foi barrado por uma blitz da Lei Seca na madrugada deste domingo (2) em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele se negou a fazer o teste do bafômetro, teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida, perdeu sete pontos e foi multado em R$ 957,70. Na sequência, ele jurou em seu facebook que bebeu apenas “um copo de vinho” e comentou: “Deveria ter seguido o exemplo da minha esposa e ‘ir de táxi’”.

Deu na Veja: "PSDB vai bater em Dilma"

Por Altamiro Borges

Saiu hoje (02) na coluna Radar de Lauro Jardim, no sítio da revista Veja:

A cúpula do PSDB vai deixar um pouco Lula de lado e centrar fogo em Dilma Rousseff. Não vai mais poupá-la. Com o olho voltado para 2014, quer botar as mazelas do Brasil na conta dela o quanto antes.

Rosemary e a mão que balança o berço

Por Renato Rovai, em seu blog:

Durante todo este ano a mídia tradicional jogou duro para que o julgamento do mensalão viesse a coincidir com o período eleitoral. O Supremo Tribunal Federal (STF), que não se move por pressões (que fique bem claro!), construiu um calendário perfeito. Todos os principais casos da Ação Penal 470 foram julgados na boca do primeiro ou do segundo turno. E a mídia se esbaldou na cobertura, fazendo de tudo para que a operação implicasse em prejuízo para candidaturas petistas.

A Bíblia segundo Flávio Aguiar

Enviado por Ana Yumi Kajiki, da Boitempo Editorial:

Um anjo desgarrado decide reunir narrativas bíblicas perdidas. Mas os narradores são, na maioria, como ele: desgarrados. São os coadjuvantes da história, como a pomba que Noé soltou da arca para ver se as águas do dilúvio tinham baixado; ou o demônio Misgodeu, que trabalha como porteiro do Inferno, um faz-tudo que toca os mecanismos daquele fim de mundo, sem o qual nada funciona no reino de Lúcifer; ou ainda o escravo de Jó, que assiste, completamente surpreso, à desgraça e às tentações de seu amo.

Subjetividade precarizada do professor

Por Augusto Petta, no sítio da CTB:

Ao receber da própria autora a tese de doutorado “Os impactos das condições de trabalho sobre a subjetividade do professor do ensino superior privado de Campinas”, escrita por Liliana Aparecida de Lima, tomei conhecimento, com surpresa e alegria, de que esse importante trabalho intelectual foi a mim dedicado. Liliana é psicóloga, professora da PUCC, diretora do Sinpro Campinas e região e da Apropuc. É assídua participante dos cursos nacionais do CES e coordena os seminários de Planejamentos Estratégicos Situacionais em entidades sindicais.

O pibinho e a caverna de Platão

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Sou o primeiro a denunciar a leviandade daqueles que lançam suspeitas sobre as estatísticas. Estas são o melhor instrumento que nós temos para julgar o presente com objetividade. Nada mais tolo do que, após uma pesquisa eleitoral, por exemplo, o sujeito tentar negá-la dizendo que “não conhece ninguém que vota em fulano”. Ou então rechaçar números que mostrem uma franca recuperação das indústrias porque a fábrica de bonecas da cidade fechou as portas e vários parentes perderem seus empregos. Deve-se evitar ao máximo, numa análise econômica, tanto a contaminação das paixões políticas e partidárias quanto envolver emoções ou experiências pessoais.

Bandeira de Mello critica STF

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

A entrevista de Celso Antônio Bandeira de Mello ao repórter Felipe Amorim, do site Última Instância, vem agregar ao rol de críticas negativas ao comportamento do STF durante o julgamento do "mensalão" a opinião de um jurista internacionalmente reconhecido e de um professor reverenciado, a quem as legiões de alunos que educou referem-se com adjetivos como "magnânimo" e "inesquecível".

A fragilidade da base aliada

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A entrevista que o vice-presidente da CPI do Cachoeira, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), concedeu ao Blog na quinta-feira, exige reflexão. Aqui ou em qualquer outra página em que a entrevista foi reproduzida – como no Blog do Nassif ou no Brasil 247 – os comentários foram, esmagadoramente, críticos. Aliás, melhor seria dizer que foram comentários furiosos.