sexta-feira, 8 de março de 2013

Chávez e a fita métrica conservadora

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Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quando mede o tempo histórico na América Latina, a régua conservadora irradia uma ambiguidade sugestiva.

Nas medições à esquerda, identifica extensões anacrônicas de um tempo morto. Fantasmas de um mundo que na sua métrica não existe mais.

Exceto como detrito histórico.

Chávez e a humanidade agradecida

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Por Ademar Bogo, no jornal Brasil de Fato:


Uma breve pausa e seguimos;

Que a revolução bolivariana não descansa

Se ela despertou-nos a esperança

Também nos manterá em movimento.


Hugo Chávez: um criador de sonhos

Eva Golinger com Hugo Chávez
Por Eva Golinger, no sítio da Adital:

A maioria das coisas que se lê e escuta nos meios sobre o presidente Hugo Chávez são sempre negativas: exageram suas falhas, distorcem seu discurso e ignoram suas vitórias. A realidade é bem diferente.

Hugo Chávez era querido por milhões de pessoas em todo o mundo. Mudou o curso de um continente e liderou um despertar coletivo de povos antes silenciados, explorados e ignorados. Chávez era um grande visionário e um criador de sonhos.

Mulheres avançam, mas ganham menos

Por Altamiro Borges

Nos últimos dez anos, em função do crescimento da economia e da adoção de políticas públicas, houve uma tímida melhora na situação das mulheres brasileiras no mundo do trabalho. As estatísticas confirmam que o desemprego diminuiu e que o salário subiu – inclusive na comparação com os homens. Mesmo assim, ainda persistem graves diferenças e a superação da exploração e da opressão de gênero é uma luta que demanda muita combatividade e unidade. Daí a importância dos protestos do Dia Internacional da Mulher.

Crise capitalista penaliza as mulheres

Por Altamiro Borges

Vários estudos confirmam que as mulheres são as das principais vítimas da crise mundial do capitalismo, que adquiriu maior gravidade a partir de 2008 com a explosão da bolha financeira nos EUA. Elas se destacam nas estatísticas do desemprego, da redução de salários e da regressão dos direitos trabalhistas. Com a redução dos investimentos nas áreas sociais, decorrente das políticas de “austeridade” que visam socorrer o capital financeiro, a crise capitalista também provoca mais mortes entre as mulheres.

As bandeiras do 8 de março

Por Altamiro Borges

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, estão previstos atos de protestos em vários cantos do Brasil. Entre outras bandeiras, as entidades feministas e os movimentos sindicais e populares exigirão medidas mais efetivas de combate à violência, avanços nas políticas de igualdade de gênero e maior poder político para as mulheres. Em São Paulo, a manifestação unitária terá uma caminhada pelo centro da capital. Em outras cidades também ocorrerão passeatas, atos e debates para marcar esta importante data de luta.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Os que festejam a morte de Chávez

Por Altamiro Borges

Logo após o anúncio da morte de Hugo Chávez, um grupo de venezuelanos residentes nos EUA saiu às ruas de Doral, subúrbio de Miami, para festejar. No ato macabro, que evidencia todo o reacionarismo das elites, eles aplaudiram e esbravejaram contra o líder bolivariano. Segundo a agência Associated Press, eram poucas pessoas, mas com forte sentimento anti-Chávez. “Estamos festejando a abertura de uma nova porta, de esperança e transformações”, justificou Ana San Jorge, uma das manifestantes histéricas.

Chávez e a nossa América

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Oficial das Forças Armadas da Venezuela, Hugo Chávez conhecia a história de seu país, e se fez intransigente devoto cívico de Bolívar. Seu sonho, como o dele, era o de unir a América Latina sob uma só bandeira. Essa tem sido a utopia de muitos líderes continentais: juntos, os nossos países seriam capazes de resistir a qualquer tentativa de domínio estrangeiro.

João Santana homenageia Chávez



O blog de José Dirceu postou, em primeira mão, o belo vídeo produzido pelo jornalista e publicitário João Santana, que comandou a propaganda da recente campanha pela reeleição de Hugo Chávez. A música é de Santana e de João Andrade.

Chávez e o hidrófobo William Waack

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não se pode dizer que seja exatamente uma surpresa o fenômeno que passou a ser visto após o anúncio da morte de Hugo Chávez. Logo após esse anúncio, o título do texto aqui publicado já dizia que o venezuelano não morrera, mas que, antes, acabara de nascer – ou renascer –, agora como mito.

O fenômeno em tela é o de o ex-presidente, depois de morto, estar sofrendo um nível de ataques na mídia americanizada do Brasil – e nas de tantos outros países latino-americanos – que poucas vezes se viu quando estava vivo.

“Darle en la madre a los fascistas”

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Poucos carros, ruas vazias. Um cenário estranho em uma Caracas sempre tomada por gigantescos congestionamentos. No dia seguinte à morte de Hugo Chávez, escolas não funcionaram. Repartições públicas e lojas também fecharam as portas. Era quase possível escutar o silêncio nas ruas centrais.

Chávez e as carpideiras da mídia

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Passadas as primeiras 24 horas da morte de Hugo Chávez, a imprensa brasileira abre suas caixas de ferramentas e começa a expor o que realmente pensam seus dirigentes sobre o controverso líder do movimento bolivariano. Em todos os jornais e nos blogs de revistas semanais de informação, entram em cena os autores do discurso radical que transforma o debate político em uma arena de “vale-tudo”.

50 verdades sobre Hugo Chávez

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

O presidente Hugo Chávez, que faleceu no dia 5 de março de 2013, vítima de câncer, aos 58 anos, marcou para sempre a história da Venezuela e da América Latina.

1. Jamais, na história da América Latina, um líder político alcançou uma legitimidade democrática tão incontestável. Desde sua chegada ao poder em 1999, houve 16 eleições na Venezuela. Hugo Chávez ganhou 15, entre as quais a última, no dia 7 de outubro de 2012. Sempre derrotou seus rivais com uma diferença de 10 a 20 pontos percentuais.

Hugo Chávez e a falta de espelhos

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Como tantos personagens da América Latina, Hugo Chávez morreu como objeto da história.

Não teve direito a contar sua própria versão dos fatos. Não foi ouvido nem pôde explicar-se. Foi explicado, analisado e julgado – por adversários e inimigos.

Marcha das centrais pressiona governo

Foto: Marcello Casal Jr;/ABrr
Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Em uma demonstração de unidade e mobilização, as centrais sindicais e os movimentos sociais reuniram cerca de 40 mil trabalhadores nesta quarta-feira (6), na 7ª Marcha a Brasília. Os manifestantes também demonstraram resistência física ao atravessarem – sob sol forte e calor intenso, por mais de duas horas, o percurso da Marcha até a Esplanada dos Ministérios; e acompanharem, por igual período, os discursos dos líderes sindicais e sociais.

A Venezuela sem Chávez

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Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Não tenho dúvidas de que a História irá fazer bom juízo de Hugo Chávez, o comandante de uma revolução pacífica e democrática, a desmembrar e expor em praça pública o complexo e cruel pacto de permanência das elites locais. Antes de Chávez, a Venezuela não existia no mapa geopolítico mundial, parecia ser anexo na América do Sul, um país-satélite dos Estados Unidos, a ponto de amar mais o beisebol que o futebol. Uma elite que tinha Miami como um condomínio de luxo, ao qual voltavam às sextas-feiras, depois do trabalho, empresários, políticos, cidadãos.

Os dois Hugo Chávez

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Morreram no final da tarde desta terça-feira os dois Hugo Chávez que entraram para a história da América Latina: o herói do povo venezuelano e o inimigo número um da direita do continente, o líder bolivariano que peitou o império americano para tornar seu país "livre e independente", na perfeita definição do seu sucessor, Nicolás Maduro.

Chávez e o intelectualismo vendido

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Tentava falar com meu amigo Theofilo Rodrigues sobre o coquetel que estamos organizando nesta quinta-feira em nome de nossa humilde e ainda informal organização blogueira no estado do Rio (e para o qual todos os leitores estão convidados), quando ele me cortou: Chávez acaba de morrer! Corri para a televisão para confirmar a informação. Mas logo renunciei ao desejo de assistir a qualquer coisa sobre o tema. Só punha os olhos na tv, quando passava pela sala, para ver cenas documentais, e ainda sim esforçando-me em fechar os ouvidos a qualquer comentário dos âncoras. Mesmo assim, ouvi algumas coisas, não necessariamente equivocadas. 

Paulo Bernardo, ministro das teles?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Paulo Bernardo esteve ontem em São Paulo para uma audiência com o prefeito Fernando Haddad. Ao sair, afirmou: “O prefeito me disse que tem abertura para discutir (na Câmara Municipal) mudança na legislação. Ele me falou da intenção da prefeitura de estabelecer políticas públicas na área de comunicação, por exemplo, uma rede de wi-fi na cidade”. E acrescentou: “Eu disse ao prefeito: ‘você quer uma rede de wi-fi na cidade, mas se fizer uma rede chinfrim, o pessoal vai fazer uma festa, inaugura, dali a dois meses vai começar a reclamar que a internet é muito lenta. Vão falar mal de quem? Vão falar do Fernando Haddad.”

MST destaca papel de Hugo Chávez

Do sítio do MST:

A morte de Hugo Chávez representa uma perda irreparável para todos os povos da América Latina.

Sua origem humilde, sua trajetória de militar nacionalista e seu compromisso inquebrantável com um projeto de libertação do povo venezuelano, o transformou num líder popular de todo continente.