quinta-feira, 25 de abril de 2013

A relação religião-mídia-política

Por Magali do Nascimento Cunha, no sítio da Adital:

Nestes meses de março e abril de 2013 temos lido, ouvido e assistido a um episódio sem precedentes no Congresso Nacional, que coloca em evidência a relação religião-política-mídia. Em 5 de março foi anunciada pelo Partido Social Cristão (PSC) a indicação do membro de sua bancada o pastor evangélico deputado federal Marco Feliciano (SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal (CDH). Foram imediatas as reações de grupos pela causa dos Direitos Humanos ao nome de Marco Feliciano, com a alegação de que o deputado era conhecido em espaços midiáticos por declarações discriminatórias em relação a pessoas negras e a homossexuais. 

Golpe de 1964 e o projeto interrompido

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Quando relembramos o golpe de abril de 1964, nesse novo aniversário de constrangimento, é preciso vê-lo dentro do processo histórico brasileiro. Tratou-se de um ato antinacional, na intenção e nos resultados. Desde a ocupação, apesar do modelo imperial português, o Brasil demonstrava identidade própria. Enquanto os funcionários da Metrópole exerciam a soberania formal sobre o território, fosse ele separado em capitanias ou regiões administrativas, a nação, com seus sentimentos e na disposição de ocupar os grandes espaços desconhecidos, formava-se à parte de Portugal. Nisso, é notável a autonomia das primeiras cidades, que se governavam mediante a eleição dos homens “bons” da comunidade.

EUA por trás da "valentia" do PIG?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ao longo do mês que finda, veio se fazendo notar uma subida de tom de grandes grupos de mídia contra Dilma, quem, até há pouco, gozava de condescendência por parte desses grupos, os quais, ao longo dos dois primeiros anos do governo dela, concentraram a artilharia em Lula e no PT, poupando-a.

Barbosa será vice de Aécio Neves?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Um dia após Joaquim Barbosa ser a estrela de um evento tucano – deveria ser um evento apartidário, mas o PSDB aparelhou a solenidade e a transformou num palanque a favor de Aécio Neves [*] – em Minas Gerais, as redes sociais na Internet são inundadas com propagandas (com as cores amarelo e azul em destaque) “lançando” o ministro do STF à presidência da República em 2014.

Comissão da Verdade convocará Frias?

Por Altamiro Borges 

Numa pequena nota publicada na edição desta quinta-feira (25), “a direção da Folha nega que a empresa tenha colaborado com a repressão política e que Octavio Frias de Oliveira tenha mantido relações com o delegado Fleury”. A notinha evidencia que o maior jornal do país foge do assunto como o diabo da cruz. A famiglia Frias quer evitar que a Comissão da Verdade apure os reais vínculos do jornal e do seu fundador, o falecido Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), com os torturadores e assassinos da ditadura militar.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bernardo defende regulação da mídia

Por Altamiro Borges

Em audiência nesta quarta-feira (24) na Câmara Federal, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, surpreendeu os deputados presentes ao defender a necessidade de uma regulação democrática da mídia. Segundo relato de Pedro Peduzzi, da Agência Brasil, o ministro pregou que é fundamental "garantir punição para quem cometer excessos e direito de resposta àqueles que se considerarem injustamente prejudicados por matérias veiculadas". Ele fez questão de realçar que tais medidas não podem ser tratadas como censura.

Fantástico show de mentiras da Globo

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

A principal estrela dos 16 minutos que a Globo, no último "Fantástico", dedicou às ferrovias, portos e ao (suposto) terrível descaso de Lula e Dilma para com eles, foi o sr. Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento de Logística (EPL).

O show (pois reportagem aquilo não foi) constituiu-se de mentiras, falsificações e estelionatos informativos, além de uma burrice indecente por parte da repórter – o que não é surpresa – e de uma senhora algo avantajada que apresentou o programa.

No tabuleiro da sucessão de 2014

Por Ricardo Musse, na revista Fórum:

Um ano e meio antes da eleição presidencial de 2014, as peças começam a se movimentar no tabuleiro da sucessão. Continuando na metáfora esportiva, nessa fase classificatória os pré-candidatos buscam garantir sua presença no grid de largada.

Roberto Carlos, o Rei da Censura

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Roberto Carlos é o chamado control freak. Sempre foi, mas piorou nos últimos anos. Sua obsessão por controlar sua imagem é notória e o leva a tomar decisões absurdas, na melhor das hipóteses, ou autoritárias, na pior. Cercado de agentes e aspones que o protegem de tudo, ou tentam protege-lo, Roberto vive num mundo de fantasia, uma casca de ovo que ele pretende inexpugnável.

O tratoraço de Alckmin no PSDB

Por José Dirceu, em seu blog:

Enquanto carrega nas tintas no editorial "Trilhos tortos", aproveitando uma questão relacionada à Ferrovia Norte-Sul para incursionar pelo mensalão e julgar os governos Lula e Dilma (assuntos desconectados um do outro), a Folha de S.Paulo é toda cheia de dedos ao noticiar o tratoraço desfechado pelo governador tucano Geraldo Alckmin contra o presidente regional do PSDB paulista, deputado Pedro Tobias, para impedi-lo de se reeleger.

"FHC vai privatizar a ABL"

Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho:

“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, se eleito, vai privatizar a Academia Brasileira de Letras. Para evitar que isso ocorra, defendemos a candidatura de Amaury Ribeiro Júnior para imortal”. Com bom-humor, os jornalistas e blogueiros presentes na coletiva de imprensa oferecida nesta terça-feira (23) na sede do Barão de Itararé pelo autor de A Privataria Tucana sintetizaram o teor da campanha lançada no último dia 8 de abril: “Amaury para a Academia porque A Privataria é Imortal”.

O pacote de maldades na comunicação

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Quando o tema é comunicação, o governo Dilma, tão progressista em algumas áreas, converte-se no Dr.Jekyll de si mesmo. Se a metáfora de “O Médico e o Monstro” pode ser aplicada a qualquer indivíduo ou instituição, em virtude da inevitável dialética do ser, o problema das políticas públicas de comunicação social é que elas agem sobre o que há de mais nobre e mais duradouro numa sociedade: o espírito, a cultura, os valores, a moral.

Amaury Ribeiro versus FHC na ABL

Por Leonardo Wexell Severo, no sítio da CUT:

A campanha “Amaury Ribeiro Júnior na Academia Brasileira de Letras” ganhou novo impulso após a entrevista coletiva realizada com nomes pesados da globosfera e da mídia alternativa - transmitida ao vivo pelo TVT -, na noite desta terça-feira (23), no Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, em São Paulo. Durante uma hora e meia, o autor de “A privataria tucana” demonstrou as razões pelas quais sua candidatura à “imortalidade” vem mobilizando tanta gente, em contraposição à indicação de Fernando Henrique Cardoso.

Apoio ao jornalista Emiliano José

Do sítio do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba):

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) vem a público manifestar seu repúdio e protesto contra ação penal por crime de calúnia impetrada pelo pastor e advogado Átila Brandão de Oliveira contra o jornalista e suplente de deputado federal Emiliano José da Silva Filho que, em sua prática profissional publicou em 11/02/2013 o artigo no Jornal A Tarde, “Premonições de Yaiá” e, no site da Carta Capital, a matéria “Corpo amputado querendo se recompor”.

O governo Dilma e o "midiaduto"

Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Depois da popularização da internet, a partir de 1996, essa história de “mídia técnica” baseada em audiência faz tanto sentido como a obrigação de as empresas publicarem seus balanços anuais em jornais impressos: nenhum.

O problema é que tem muita cabeça velha tratando de coisas novas, e não apenas no governo federal. A audiência da internet é zilhões de vezes superior à da mídia tradicional, aí incluída da TV Globo, suas afiliadas, assemelhadas e assimiladas, país afora.

Regulação da mídia: campanha na rua

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Uma nova lei para a comunicação social no Brasil. Esse deve ser um dos temas que entra na agenda da sociedade brasileira a partir do próximo 1º de maio. A campanha “Para Expressar a Liberdade” decidiu em sua plenária realizada em São Paulo, no dia 19 de abril, que a data seria a escolhida para levar às ruas o Projeto de Lei de Iniciativa Popular a ser discutido com a população e para o início da coleta de assinaturas ao documento.

Kroton, Anhanguera e a soberania

Por Marco Piva

Guardada a sete chaves como todo negócio que envolve ações na Bolsa de Valores, a aquisição da Anhanguera pela Kroton foi tratada pela grande imprensa como “fato relevante”, o que é, e como “fusão”, o que não é. Numa só canetada, ditada pelo interesse econômico, a educação brasileira foi elevada à mesma categoria de distribuidora de combustíveis e produtos alimentícios. A Kroton é o braço educacional da Adviser, um dos maiores fundos globais de investimento, especializado no ditado popular “quem pode, manda, quem tem juízo, obedece”.

RJ lança núcleo do Barão de Itararé


Repórter: pior profissão (para tucanos)

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Leio no Portal Terra que, num levantamento realizado por consultoria dos Estados Unidos, a categoria “repórter (jornal)” aparece no topo da lista das “piores profissões”. Ser repórter é “pior” do que ser “soldado” ou “lenhador”. Não entrei nos detalhes: pior, por que? pelos riscos? pelo estresse? pela cobrança desmedida e o salário em baixa? ou pelo fato de ser obrigado a brigar com os fatos e expor as notícias da maneira que o patrão decide?

Brasil é um crime contra o mercado

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O jornal ‘Financial Times’ acumula 125 anos de inoxidável convicção nas virtudes dos livres mercados.

Foi uma das trincheiras ideológicas na construção da hegemonia neoliberal que condicionou a sorte da economia e os destinos da humanidade nas últimas décadas, com os resultados conhecidos que dispensam reiterações.