sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A mensagem de FHC de péssimo 2014

Por Altamiro Borges

Em meio à disputa fraticida no PSDB pela escolha do candidato da sigla em 2014, o ex-governador José Serra disse certa vez que FHC “tá gagá”. A leitura da patética mensagem de ano novo do ex-presidente tucano, postada no Facebook, parece confirmar este diagnóstico. Vale conferir:

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"O ano que termina não foi dos melhores para o país: nuvens pesadas rondam a economia, contas públicas se complicam, inflação perigosa. Felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?

A "lista suja" do trabalho escravo

Por Stefano Wrobleski, no sítio Repórter Brasil:

Apesar de a pecuária continuar como atividade predominante dentre os nomes que compõem a última atualização da “lista suja” do trabalho escravo, as formas urbanas de escravidão têm cada vez mais presença. Das 110 inclusões do cadastro, cuja atualização foi divulgada na última segunda-feira, 30 de dezembro, dez são de empresas ou pessoas que exploraram em meio urbano – um total de 120 trabalhadores submetidos a pelo menos um dos quatro elementos definidos no artigo 149 do Código Penal como caracterizantes de condições análogas às de escravos.

As mudanças no perfil do jornalista

Por Jussara Mangini, no sítio da Agência Fapesp:

As transformações ocorridas nos meios de comunicação, por meio das novas tecnologias e da cultura de convergência midiática, impactaram profundamente os processos de produção do jornalismo e, consequentemente, o perfil do jornalista. A conclusão é de uma pesquisa que avaliou o perfil do jornalista e as mudanças em trabalho.

Amar o jornalismo, criticar a imprensa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira funciona como um partido de oposição, mais eficiente, estruturado, coeso e determinado do que as agremiações políticas oficiais. Mas não se trata de um partido de oposição à aliança que governa o Brasil desde 2003: é uma organização política que em muitos aspectos se assemelha ao Tea Party americano, ou seja, um sistema estruturante do pensamento mais conservador que frequenta o espaço público.

Os protestos e a reinvenção da política

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Durante a redação da Constituinte norte-americana de 1787, James Madison, um de seus principais elaboradores e, posteriormente, presidente dos Estados Unidos, defendia a democracia junto a seus pares porque ela era a melhor maneira de defender os ricos e suas propriedades da pressão redistributiva dos pobres.

A dimensão psicológica do consumismo

Por Lais Fontenelle, no sítio Outras Palavras:

O trânsito insano nos grandes centros urbanos, a excitação provocada pelas luzes e decoração das cidades, filas enormes no estacionamento dos shoppings e a imposição da compra de um número quase sem fim de presentes: para familiares, amigos secretos ou simplesmente conhecidos.

A ousadia de José "Pepe" Mujica

Por Cynara Menezes, na revista CartaCapital:


Em um episódio de 1995 do desenho animado Os Simpsons, Homer, o patriarca da família e símbolo da classe média americana, localiza, em um globo terrestre, o pequeno Uruguai, ao sul da América do Sul, e erra a pronúncia do país: “You Are Gay”. Quase duas décadas mais tarde e após três anos de um governo de esquerda, o ex-guerrilheiro tupamaro José “Pepe” Mujica deu a nosso vizinho de 3,4 milhões de habitantes tanto destaque no mapa que até Homer, sinônimo no Brasil do telespectador médio do Jornal Nacional da Rede Globo, seria hoje capaz de reconhecê-lo.

FHC enterrou o Tuminha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Por duas vezes, no programa Manhattan Conection, Diogo Mainardi sugeriu a Fernando Henrique Cardoso que fizesse comentários sobre a denúncia do delegado Romeu Tuma Jr de que Luiz Inácio Lula da Silva foi “alcaguete” do ditadura.

Nas duas vezes, FHC desmentiu Diogo e Tuminha. Deixou claro que a história é falsa.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O impacto das faixas de ônibus em SP

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo divulgou estudo no fim de dezembro apontando que os 291 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus reduziram em 38 minutos o tempo médio de viagem na capital paulista em 2013. Segundo o estudo, a velocidade média dos coletivos cresceu 45% se comparada ao período anterior à criação das vias exclusivas, indo de 16 para 20 quilômetros por hora. O índice apresenta equilíbrio com os dados apresentados em setembro, quando havia 160 quilômetros de faixas.

A desigualdade no Brasil e nos EUA

Por José Carlos Peliano, no sítio Carta Maior:

No primeiro dia deste ano, o jornal The New York Times publicou texto de Paul Krugman dando conta do aumento da desigualdade de renda nos EUA de 2000 a 2012. Neste período os 90% dos indivíduos dos estratos inferiores da população americana passaram a deter de 54,7% a 50,4% da renda total, atingindo uma perda de cerca de 8% em 12 anos.

Os dilemas do analfabeto digital

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Em uma roda bem informal de conversa em um casamento, um grupos de pessoas discutia os impactos da mudança da legislação que equiparou, pelo menos em tese, os direitos das empregadas domésticas aos do restante dos trabalhadores no ano passado. Uma empresária reclamava, sem nenhum constrangimento, que a “última moça que trabalhou em casa'' ganhava bem mais que merecia, pois era uma “analfabeta que não quer aprender nada''.

Demagogia do "choque de gestão" em MG

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Governo Anastasia está anunciando corte de cargos comissionados e de gastos administrativos para ter mais dinheiro para investir.

Alega que houve “cortes” na receita causados por leis federais.

50 verdades sobre Fidel Castro

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

1. Procedente de uma família de sete filhos, Fidel Castro nasceu no dia 13 de agosto de 1926 em Birán, na atual província de Holguín, da união entre Ángel Castro Argiz, rico proprietário de terras espanhol oriundo da Galícia, e Lina Ruz González, cubana.

Mídia sucumbe ao próprio veneno

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Para encerrar bem o ano de 2013, a autoproclamada “grande imprensa”, solta seus já conhecidos sambas de uma nota só. Além de um provável programa no Fantástico (?) da Globo sobre a mãe de Joaquim Barbosa, que pode ser candidato à presidência em 2014, uma lista com nomes para participarem dos jogos bobocas do Programa do Faustão em que nela aparece Aécio Neves (PSDB) e as equipe são nas cores azul e amarelo. Coincidência?

Brasil deve conceder asilo a Snowden

Do jornal Brasil de Fato:

O Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI) reitera sua posição, expressa em julho de 2013, a favor da concessão do asilo a Edward Snowden no Brasil. Na época, o grupo instou “o governo do Brasil a se pronunciar favoravelmente sobre o pedido de asilo de Edward Snowden, e apoiar a proposta da Unasul de oferta coletiva de asilo, uma vez que está demonstrado que ele é vítima de perseguição e não terá direito a um julgamento justo.”

Adital luta para sobreviver


Do sítio da Adital:

Em 2013, a Adital passou por reestruturações em sua equipe editorial e, apesar das dificuldades financeiras, termina o ano com esperanças de renovação e avanços na prática de um jornalismo cada vez mais independente. Mesmo com todas as incertezas estruturais, a equipe Adital conseguiu trazer ao conhecimento dos seus leitores temas relevantes para a agenda do movimento social latino-americano neste ano que termina.

Estranho caso do helicóptero engavetado

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Se você me pergunta qual foi o maior papelão da mídia brasileira em 2013 respondo com meia tonelada de motivos que foi o caso do helicóptero dos Perrelas.

Só no Brasil 500 quilos de cocaína não são notícia.

Crise amplia a concentração da renda

Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

Vivemos ainda sob o signo de uma das maiores crises da história do capitalismo, equiparável à Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos. A atual também começou nos EUA, no final de 2007, logo contagiou o resto do mundo e teve forte impacto na Europa.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

As derrotas da mídia na América Latina

Por Altamiro Borges

Em 2013, a América Latina se manteve na vanguarda da luta pela regulação da mídia. A região conhece bem os estragos causados por uma mídia concentrada e manipuladora. Os golpes e ditaduras que infelicitaram o continente foram bancados pelos veículos de impressa. O neoliberalismo que dizimou a região também foi apoiado por este setor. Já os governos progressistas nascidos da luta contra as chagas neoliberais tiveram como principal opositor o “Partido da Imprensa Golpista (PIG)”. Nada mais natural, portanto, que a regulação se tornasse uma exigência democrática.

Derrotas dos barões da mídia em 2013

Por Altamiro Borges

Em 2013, o debate sobre o poder ditatorial dos meios de comunicação e sobre a urgência da regulação democrática da mídia ganhou impulso no mundo inteiro. Até o Reino Unido, chocado com os escândalos de corrupção e invasão de privacidade do império de Rupert Murdoch, aprovou uma dura legislação. A Rainha Elizabeth 2ª se tornou, na visão dos barões da mídia, a nova “chavista” do planeta. Os avanços mais sensíveis se deram na América Latina. Infelizmente, o Brasil se manteve na posição da “vanguarda do atraso” no enfrentamento desta questão estratégica.