terça-feira, 25 de novembro de 2014

As trapalhadas políticas do governo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Primeiramente, peço desculpas aos leitores pela lentidão do blog nos últimos dias. Estou no meio de uma viagem ao exterior.

Nesta terça-feira, devo ficar em trânsito. Na quarta, a rotina do blog volta ao normal.

Mas acompanho tudo, naturalmente.

Pelo que vejo, a política brasileira continua na mesma.

Só se fala em golpe.

Dilma tem a confiança do povo

Editorial do site Vermelho:

O triunfo eleitoral da presidenta Dilma Rousseff conquistando mais um mandato para dirigir os destinos da nação nos próximos quatro anos é um episódio elevado da vida política republicana brasileira, que há poucos dias completou 125 anos. Como temos assinalado, foi a quarta vitória eleitoral sucessiva do povo brasileiro, coroando uma fase de desenvolvimento democrático e social virtuoso inaugurada em 2002, com a primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A democracia em risco no Brasil

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

O ano de 2014 caminha para terminar de forma preocupante na política. Não era para ser assim. Há menos de um mês, realizamos uma eleição geral na qual a população escolheu o presidente da República, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, um terço do Senado, a totalidade da Câmara dos Deputados e das Assembleias estaduais.

Por que Dilma cozinha o Ministério?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O que estará fazendo o notório mau-humor de Dilma Rousseff suportar em silêncio o festival de “vazamentos” de suas decisões sobre a escolha de ministros?

Será só, como se apregoa, a necessidade da espera de que o Congresso vote a mudança na Lei Orçamentária, para que a equipe econômica assuma a casa depois de arrumadas as contas?

FHC e a corrupção na Petrobras

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Quando Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso se juntam para fazer críticas ao governo Dilma e à Petrobras, ou é sinal de que ambos estão com sérios problemas de memória, ou que não estão acompanhando as notinhas que vez por outra têm saído na imprensa amiga dos tucanos

domingo, 23 de novembro de 2014

Trabalho no centro da política pública

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Na sociedade agrária que prevaleceu até a década de 1930, a ocupação principal no Brasil era o trabalho no meio rural. A presença de uma ordem liberal, indicada pela atuação do Estado mínimo impedia que o tema trabalho fosse objeto pleno de políticas públicas.

Kátia Abreu e o tiro no pé de Dilma

Por Paulo Fonteles Filho, em seu blog:

Em uma entrevista ao jornal paraense 'O Liberal' no dia 15 de março de 2009, a senadora e então dirigente máxima da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, expôs as estratégias fundamentais do latifúndio brasileiro para fazer a luta de ideias na sociedade. No fundamental, procurou apresentar a sua classe, historicamente arcaica e violenta, de forma mais palatável para aquilo que chamamos de opinião pública.

Dilma tenta evitar armadilha de Jango

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Convidado para ocupar o ministério da Fazenda no segundo mandato de Dilma Rousseff, Joaquim Levy chega a Brasília com fama de economista de formação conservadora e opiniões firmes, que não se dobra a simples argumentos de autoridade. Recrutado por Antonio Palocci para a Secretaria do Tesouro, onde tinha a chave do cofre do governo, a postura irredutível de Levy levou o então presidente Lula a dizer a um ministro, num de seus comentários típicos, um pouco sérios, um pouco irônicos: “Às vezes eu acho que o verdadeiro presidente da República não sou eu, mas o Joaquim Levy.”

PSDB e DEM desaparecem das manchetes

Do site Muda Mais:

Na eterna tentativa de vincular qualquer escândalo de corrupção ao PT, a mídia fere a ética jornalística e gera episódios inacreditáveis. É o caso da manchete da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (20): “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e oposição”. Mas espera aí! Se as doações priorizam partidos da base aliada e a oposição, quem elas não priorizam? E se prioriza todo mundo aí não prioriza ninguém, não é? Mais que isso: por que o destaque aos três partidos e não às outras siglas, tão envolvidas quanto?

O tucano que iluminou o Brasil

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ricardo Semler tem o perfil tucano padrão. Rico, 55 anos, paulista, empresário de renome, é hoje vice-presidente da Fiesp, além de CEO (executivo-chefe) e sócio majoritário da empresa Semco S/A. E não tem apenas perfil tucano; é filiado ao PSDB. E das antigas. Filiou-se quando Franco Montoro presidia o partido.

Petrobras e o jornalismo envergonhado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana do grande escândalo se encerra em tom de anticlímax, com os jornais informando que a Justiça encontrou apenas 7% do que esperava bloquear nas contas dos acusados no escândalo da Petrobras. O rastreamento do dinheiro em bancos da Alemanha, Canadá, China, Estados Unidos, Holanda, Uruguai e conhecidos paraísos fiscais encontrou contas zeradas e apenas R$ 47,8 milhões, dos R$ 720 milhões estimados pela contabilidade da investigação.

Dilma e quem ganhou as eleições

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Jabuticaba não é a única coisa que só dá no Brasil. Nesse país difícil de ser entendido, uma candidata vence de forma épica uma eleição, derrotando a poderosa aliança entre grupos de mídia, mercado financeiro, grandes empresários e quase todos os candidatos que concorreram no primeiro turno. Dilma teve forças para derrotar também a maior campanha de ódio já vista na nossa história republicana. Contudo, é a pauta de quem perdeu a eleição que toma conta da agenda política do país.

Operação abafa do petrolão tucano

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Primeiro, foi o mensalão. Agora, é o "petrolão". Em ambos os casos, o esquema de desvio de dinheiro público foi inventado desde o governo tucano de FHC - pelo menos -, mas só descoberto quando vieram os petistas.

Estamos aguardando Aécio Neves, que além de Senador é agora comentarista político do Jornal Nacional, aparecer no estúdio para confessar que continua com a ideia fixa de que tudo o que o PT fez e ampliou começou com FHC.

sábado, 22 de novembro de 2014

Cerco a Dilma lembra Getúlio Vargas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Se a presidente Dilma Rousseff já terminou de ler o último volume da trilogia de Lira Neto sobre Getúlio Vargas, editado pela Companhia das Letras, deve ter bons motivos para ficar preocupada nesta entressafra entre o seu primeiro e o segundo governo.

Talvez isso explique a indecisão dela para anunciar os integrantes da nova equipe econômica, como demonstrou a dança de nomes cogitados para o Ministério da Fazenda nesta semana que chega ao fim, mantendo o suspense no ar.

O pior caminho para Dilma

Por Patrick Mariano, no blog Viomundo:

Ato I

Um jovem com camiseta vermelha é agredido com empurrões e xingamentos na avenida paulista por usar camiseta vermelha. Na estampa, uma alegre alegoria com Marx, Lênin, Fidel e Mao numa festa.

- Vai pra Cuba, vai morar no inferno, estamos num país livre! Vai arrumar emprego na Venezuela e na Argentina, nesses buracos!

O preconceito em "Sexo e as nega"

Por Dennis de Oliveira, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Confesso que ainda não tinha assistido a um episódio completo do seriado “O Sexo e as Nega”. O dia e horário em que ele é transmitido coincide com as aulas que ministro na Escola de Comunicações e Artes na USP. Na terça passada, consegui assistir ao episódio, pois estive em um evento que me permitiu chegar um pouco mais cedo em casa. Como considero que é necessário, para dar mais sustentação às críticas que estão sendo feitas ao episódio pelo movimento negro, fazer uma avaliação mais empírica do seriado, procurei me atentar aos detalhes do seriado.

A "privataria tucana" será investigada?

Senado procura Aécio, o "incansável"

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um espectro não ronda a política brasileira: o espectro do comparecimento de Aécio Neves ao trabalho.

O senador mineiro prometeu, terminada a eleição, fazer uma “oposição incansável, inquebrantável e intransigente” ao governo.

Fim de ciclo progressista na AL?

Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:

As notícias de Nuestra América no último final de semana, 15 e 16 de novembro, mostravam que, ao contrário dos desejos de Washington e das interpretações derrotistas sobre o suposto declínio do ciclo
político progressista, os ventos de rebeldia continuam soprando com força nesta parte do mundo.

Não há mais clima para golpe

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Hoje eu vinha com a faca nos dentes, mas mudei de ideia.

Cansei de falar em golpe, e tenho a impressão que a atmosfera de terceiro turno arrefeceu.

O fantasma do golpe foi esmagado pelo próprio desespero da mídia.