sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Avanço das esquerdas e lições da Europa

Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:

A instalação de um governo verdadeiramente de esquerda na Grécia, com a vitória eleitoral do Syriza, gerou uma onda de esperança em toda a Europa.

Em especial nos países mais devastados pelo desemprego e pelo corte de direitos sociais, como Espanha, Portugal e Irlanda, a luta por uma alternativa à austeridade neoliberal adquire agora uma inédita viabilidade nas urnas. Na Espanha, são grandes as chances de vitória do Podemos, o partido que nasceu dos protestos dos Indignados. Aqui, do outro lado do oceano, acompanhamos com o coração alegre esses avanços, procurando extrair lições da experiência europeia.

Congresso sem moral para derrubar Dilma

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é por bondade ou espírito democrático que peões da mídia antipetista vêm se opondo aos delírios golpistas de tucanos de pijama e/ou daquela turma que quer a volta do regime militar. Apesar do risco que o inconformismo da oposição em ficar mais quatro anos fora do poder gera à nossa ainda estreante democracia, analistas políticos sabem o que vem por aí.

As razões de um canalha contra o Brasil

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Globo oferece espaço ao ladrão Paulo Roberto Costa, hoje, para atacar a decisão da Petrobras de construir navios e sondas de petróleo no Brasil.

Diz ele que a decisão foi “política”, não técnica.

É claro que foi: foi uma decisão de política industrial que privilegia a produção nacional, o emprego nacional e a capacidade tecnológica nacional.

Ou seja, que privilegia o Brasil.

O golpe contra Dilma já foi dado?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Faz cinco dias que a presidenta Dilma sumiu completamente.

Seu último twitter é de cinco dias atrás. Não diz nada, como sempre. Apenas traz “fotos da presidenta Dilma no ato #PT35anos, em Belo Horizonte”.

Procuro no blog do Planalto, nada de Dilma.

Regulação da mídia não é censura

Por Lilian Milena, no Jornal GGN:

O serviço de comunicação é compreendido nos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido como um setor comercial que tem como característica se monopolizar naturalmente. Por isso, nesses países existem leis para a regulamentação econômica desse mercado, induzindo a competitividade, consequentemente, impedindo a concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos.

Impeachment, PT e os delírios golpistas

Por Guilherme Santos Mello, no site Brasil Debate:

Mal havia se concluído a contagem dos votos da eleição de 2014, que garantiram o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, e já se falava abertamente no tal de “impeachment”. O motivo alegado à época pela oposição derrotada girava em torno de uma suposta utilização de estrutura pública (os Correios) para benefício da candidatura governamental.

Eduardo Cunha toma poder de Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ganhe quem ganhar, quem vai mandar é o velho PMDB.

Podem conferir no link: este foi o título da coluna publicada aqui no Balaio no dia 2 de setembro de 2014, às 14h01, pouco mais de um mês, portanto, antes do primeiro turno das eleições presidenciais, quando Dilma e Marina disputavam a liderança.

Escrevi naquele dia:

Os interesses em jogo contra a Petrobras

Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:

A Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras), um verdadeiro patrimônio nacional, está sob fogo cerrado da oposição e da mídia, a serviço de forças do mercado. O propósito é aproveitar uma investigação que envolve a relação de funcionários corruptos com grandes empreiteiras e a fragilidade política do governo para entregar a riqueza administrada pela empresa para as transnacionais do petróleo.

Na "Veneza Paulista" não falta água

Por Laura Capriglione, no site A Conta da Água:

Você anda chateado com a perspectiva de viver o tal do rodízio de cinco dias a seco para apenas dois com água? Anda procurando, sôfrego, tutoriais no Youtube sobre como construir sua cisterna caseira? Na geladeira da sua casa, ao lado dos tradicionais ímãs com os telefones da pizzaria, da lavanderia e do petshop, agora já tem um de caminhão-pipa? Seus dias de angústia acabaram!

A máquina de forjar notícias

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quarta-feira (11/2) trazem alguns exemplos de como o filtro da mídia distorce a realidade a ponto de produzir contextos obscuros e, muitas vezes, contraditórios. A explicação é bastante simples: como o interesse do produto jornalístico não é informar, mas causar determinado estado de espírito, tudo de relevante que acontece é tratado com o mesmo viés, colocado numa forma de um mesmo padrão – mas as peças resultantes não se ajustam, ou, quando se encaixam, formam um desenho que não faz sentido.

As contas criminosas do HSBC

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

A existência de milhares de contas bancárias de sonegadores, corruptos, traficantes, empresários, banqueiros e ditadores no HSBC, denunciada recentemente por um grupo de veículos de comunicação da Europa e dos Estados Unidos, não é uma exceção, nem na história dessa instituição nem no mundo bancário. O dinheiro do tráfico de drogas e de armas, de corrupção e até mesmo do terrorismo internacional circula no sistema financeiro legal com desenvoltura muito além do imaginado.


O Globo e os escândalos da era FHC

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Manchetes esbravejantes por dias seguidos, com sentenças afirmativas e duras, editoriais indignados, nada disso existia durante os oito anos do governo FHC. Buscando mostrar mais uma vez que O Globo tem apenas e tão somente interesses econômicos e políticos, vamos dar um exemplo simples, acompanhando como o jornal tratou um dos escândalos mais claros e comprovados da época FHC, entre tantos que ocorreram na gestão tucana e foram jogados para debaixo do tapete.

A "máfia" do vazamento de água em SP

Por Pedro Zambarda de Araújo, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma denúncia é investigada no Ministério Público do Estado de São Paulo desde novembro de 2014. O autor é ex-funcionário da Sabesp na Unidade Norte e hoje atua como prestador de serviços de uma empresa ligada às terceirizadas de seu antigo emprego. “Esta é uma prática usual na empresa, de forma que os nomes de ex-funcionários não aparecem nos contratos”, diz o documento.

Dilma e o preço da inação política

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

É assustadora a corrosão ocorrida na imagem da presidenta Dilma Rousseff e de seu governo em apenas 41 dias do início do seu segundo governo. Isso não é apenas efeito Operação Lava Jato. Aliás, é possível arriscar o palpite de que a operação, que desde o ano passado tentava vincular a rede de corrupção dentro da Petrobras ao governo, à Dilma e ao PT, apenas conseguiu esse objetivo porque encontrou terreno fértil na inação política do governo, no período posterior à campanha eleitoral.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Mídia-bandida e os sonegadores do HSBC

Por Altamiro Borges

A descoberta de um esquema bilionário de corrupção do HSBC está agitando o mundo. É um dos maiores escândalos do sistema financeiro desde a eclosão das denúncias contra os bancos dos EUA nos anos 1990, que aceleraram a crise do capitalismo. No Brasil, porém, a mídia quase não trata deste assunto. Há várias explicações para esta omissão. A velha mídia está mais preocupada em destruir a Petrobras, na sua incansável campanha pela privatização da estatal, e atacar a presidenta Dilma. Além do fator ideológico e político, ela tem sólidos vínculos com os banqueiros – inclusive depende da sua farta publicidade. Mas podem existir outros motivos menos visíveis. Desde a eclosão do escândalo já se descobriu que o Grupo Clarín, da Argentina, desviou ilegalmente milhões de dólares para o exterior através das maracutaias do HSBC. Será que algum barão da mídia brasileira também está envolvido neste esquema de sonegação?

Mídia tucana esconde greve no Paraná



Por Altamiro Borges

O Paraná está vivendo dias de convulsão social. O governador Beto Richa (PSDB) tentou impor um “pacotaço de maldades” contra o funcionalismo público e detonou uma onda de revolta no Estado. Várias categorias paralisaram suas atividades. Os grevistas ocuparam a Assembleia Legislativa. Nesta quinta-feira (12), os deputados que tentaram aprovar o projeto, “às escondidas”, foram transportados em camburões da polícia. Apesar do clima de tensão, a sociedade brasileira simplesmente desconhece estes fatos. A mídia privada, sempre tão seletiva na sua cobertura jornalística, faz de tudo para invisibilizar a greve e para proteger o governante tucano. Os protestos não são manchete nos jornalões nacionais e nem destaque na TV Globo. Os blogueiros paranaenses, sempre tão perseguidos pelo censor Beto Richa, são os únicos que furam o bloqueio informativo.

PT reage às tentativas de criminalização

Do blog de Zé Dirceu:

A exemplo da bancada na Câmara, que já levou ontem seus questionamentos à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Ministério da Justiça, a direção do PT, à frente o presidente nacional do partido, ex-deputado Rui Falcão, criticou as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público na Operação Lava-Jato, que apura denúncias relacionadas à Petrobras.

Movimentos sociais apostam na unidade

Por Mariana Serafini, no site da UJS:

Na noite desta quarta-feira (11) a sede nacional do Barão de Itararé foi palco para um debate sobre os desafios dos movimentos sociais na atual conjuntura política do Brasil. Participaram da mesa a presidenta da UNE, Virgínia Barros; o dirigente do MST, João Paulo; e o dirigente nacional do MTST, Guilherme Boulos. A mediação ficou por conta da militante do núcleo de São Paulo do Barão, Ana Flávia Marques.

A busca da unidade do movimento social

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

'O Governo Dilma e os movimentos sociais' foi o tema do debate promovido na noite de ontem (11) pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, transmitido via Web pelo coletivo Mídia Ninja. No evento, João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), resumiu a preocupação dos movimentos com a conjuntura adversa de crise econômica e o papel da esquerda neste início de segundo mandato de Dilma Rousseff. Segundo ele, há um “déficit organizativo” e dificuldade de união entre as diversas forças progressistas.“Temos 1,5 milhão de pessoas assentadas e isso não se transforma em 1 milhão de pessoas nas ruas fazendo luta”, disse Rodrigues.

Governo Dilma e os movimentos sociais

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Complexa. É assim que os movimentos sociais definiram a situação política no Brasil no início deste segundo governo da presidenta Dilma Rousseff, em encontro realizado nesta quarta-feira (11), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.

Estavam presentes Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), João Paulo Rodrigues, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Vic Barros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE).