domingo, 23 de agosto de 2015

A guerra dos bonecos na Paulista

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Sim, havia menos gente nas ruas nesta quinta (20 de agosto) do que no último domingo (16 de agosto). Mas ainda assim as marchas pela Democracia resultaram num grau de mobilização surpreendente, dadas as condições objetivas em que a guerra se trava.

A manifestação golpista do dia 16, lembremos, teve amplo apoio midiático: a Globo passou a manhã fazendo “chamadas” para inflar o ato da tarde em São Paulo. E ainda assim o número de manifestantes na Paulista foi de 130 mil pessoas – menos, muito menos, do que na manifestação golpista do dia 15 de março.

"FHC não tem autoridade política"

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ao mesmo tempo em que movimentos sociais, centrais sindicais, PT, PSOL e PC do B organizavam atos públicos em diferentes cidades do país em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff nesta semana, o governo intensificava as articulações com políticos e empresários em torno de um pacto de governabilidade contra a proposta de impeachment que PSDB e DEM voltaram a desfraldar depois dos protestos de domingo.

Por que a direita saiu do armário?

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Quando se usa essa expressão, não se está querendo dizer que ela estivesse escondida até recentemente. A direita, na era neoliberal, no Brasil, é representada pelos tucanos e seus aliados e sempre esteve ocupando o campo político como alternativa aos governos do PT.

O que há de novo é a consolidação de um setor de extrema direita na classe média, que teria colocado recentemente as manguinhas pra fora, constituindo-se no fator novo no cenário politico nacional. E que parece que veio para ficar.

Sem discutir a tese da Marilena Chau

Avenida Paulista virou um grande parque

Da revista Fórum:

Quem passou pela avenida Paulista neste domingo (23) presenciou uma cena que provavelmente nunca foi vista na história da cidade: sua principal via interditada para carros e ocupada por ciclistas, pedestres, famílias fazendo piquenique, pessoas tomando sol ou simplesmente passeando. Ou seja, praticamente um parque.

As mentiras de Fernando Henrique Cardoso

Editorial do site Vermelho:

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República e ex-“príncipe dos sociólogos”, tem uma qualidade rara: é uma espécie de rei Midas ao contrário.

Ele se esforça por polir sua biografia no esforço vaidoso de figurar bem na história. Mas, quanto mais se empenha, mais opaca sua imagem fica! Ele, que se tornou “príncipe da privataria” depois das privatizações promovidas por seu governo, figura entre os piores presidentes da República (talvez o pior) na avaliação popular e tenta, a todo custo, desqualificar a imagem de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva que, sem titulação acadêmica, ostenta a avaliação popular de melhor presidente da história do país.

JN noticia falta d´água sem citar Alckmin

Do blog Viomundo:

O governo Alckmin finalmente reconheceu, de forma oficial, a crise hídrica.

Mas, para o Jornal Nacional da sexta-feira, tudo se deve ao clima. A repórter, em tom de frustração, diz que há nuvens no céu, mas não cai chuva.

Não há questionamento à falta de planejamento, nem mesmo das obras de emergência. Pelo contrário. Logo de cara, diz a apresentadora:

Eduardo Cunha só quer se vingar

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com o mesmo ar prepotente e desafiador dos seus tempos de todo-poderoso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reagiu de forma irada à denúncia de corrupção contra ele protocolada no Supremo Tribunal Federal, no começo da tarde desta quinta-feira, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot: em vez de se defender, só pensa em se vingar.

Movimento popular acende seu pavio

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Muitos perguntavam: “Cadê o movimento popular? A esquerda na sua maior parte não se une!” As manifestações de 20 de agosto começaram a responder favoravelmente a estas indagações.

Foram mais de 50 organizações sociais, organizadas, incluindo as sindicais, que se reagruparam e foram capazes de uma vasta mobilização massiva, numa quinta-feira, ocupando as ruas em todo país. Deu o seu tom e apresentou seu lado político, suas reivindicações e alternativas diante da crise política e econômica, expressão de parte real e de parte forjada, que cobre e recobre o país.

Eduardo Cunha pode ser pego pelo dízimo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A denúncia do Procurador Geral da República Rodrigo Janot contra o presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha inaugura um novo tempo no jogo político.

Durante o dia, segundo os jornais, Cunha foi se aconselhar com os aliados. E aí se revela a hipocrisia do jogo político.

Agripino Maia, senador pelo Rio Grande do Norte, e da frente ampla pelo impeachment de Dilma Rousseff, defendeu a permanência de Cunha no cargo. Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara – e um dos articuladores da eleição de Cunha para a presidência da casa – declarou judiciosamente que “ninguém pode ser condenado antecipadamente, nem blindado” (http://migre.me/rfvYj).

Encontro da juventude bancária da BA/SE

Do site da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe:



O sábado (22/8) foi de intenso debate para os participantes do 4º Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe, que está sendo realizado no Águas Claras Beach Resort, na cidade de Saubara, no Recôncavo Baiano. Logo na abertura, todos foram surpreendidos por uma ótima notícia: o evento será válido como uma etapa preparatória da Conferência Nacional da Juventude, o que possibilitará a eleição de representantes da categoria para contribuir com a construção de políticas públicas de alcance nacional.

A ditadura e a defesa da democracia

Por Geraldo Galindo

O Brasil assistiu a duas recentes manifestações públicas de grande repercussão: no dia 16, pelo impeachment e a volta da ditadura, e no dia 20, em defesa da democracia e pela ampliação dos direitos. Os líderes e aderentes das marchas que defendem o rompimento com a legalidade democrática usam suas tribunas para refutar a pecha de golpistas, argumentando que não há risco para a democracia, porque o ex-presidente Collor fora defenestrado e a democracia se manteve sem ruptura institucional. Há até mesmo setores da esquerda que discordam da caracterização de golpista a tentativa de encurtar o mandato da presidente Dilma, com a mesma argumentação das forças conservadoras, de que a democracia seria preservada.

As ruas em defesa da democracia

Os novos passos da TV dos Trabalhadores

Da Rede Brasil Atual:

A TVT, mantida pelos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC e dos Bancários de São Paulo, completa cinco anos no ar neste 23 de agosto com a ampliação de sua grade de conteúdo próprio. Desde a primeira semana do mês, o telejornal diário Seu Jornal passou a ser exibido em novo horário, das 19h15 às 20h, com reportagens exclusivas e colunistas como o cientista político Paulo Vannuchi, o economista Guilherme Mello, professor da Unicamp, e o ativista Douglas Belchior.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Mídia, a crise econômica e o tiro no pé

As ruas rechaçam o golpe


O ato pela democracia na Cinelândia

A festa da democracia! É outro astral!

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No Brasil todo, uma festa maravilhosa pela democracia!

E muita gente!

Em Salvador, a PM estimou em mais de 10 mil pessoas. Os coxinhas botaram somente 5 mil.

Em São Paulo, a organização estimou em 75 mil pessoas. Outros falarem em 100 mil. Acabaram de me informar que a PM tucana calculou em 60 mil.

Povo na rua entuba o golpe

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Alisson Matos, no blog Conversa Afiada:

Nesta quinta-feira (20), em resposta às manifestações que pediram o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff no último domingo, movimentos sociais promoveram em 24 estados e no Distrito Federal protestos em apoio ao mandado de Dilma, à democracia, e contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi denunciado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva na investigação da Lava-Jato.

O protesto contra o ajuste e o golpe

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

O ato que tomou conta das ruas de São Paulo nesta quinta-feira 20 foi classificado previamente como “pró-governo”, mas o que se viu foi mais complexo que isso. Movimentos sociais, partidos políticos e eleitores de Dilma Rousseff protagonizaram uma marcha que saiu do Largo da Batata e terminou na avenida Paulista, região central da cidade. Muitos de fato foram às ruas para defender o governo, mas houve espaço para rejeitar o impeachment e fazer críticas ao ajuste fiscal, gritar contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pacotes “conservadores”, como aAgenda Brasil, do presidente do Senado,Renan Calheiros.

Adeus, Eduardo Cunha…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Certamente ainda existem aqueles que acreditam que Cunha sobreviverá. Faz parte da natureza humana ter medo de fantasmas.

E Cunha hoje é apenas isso, uma assombração.

Nada que um ritual de lavagem dos corredores da Câmara não possa resolver.