Con su ritual de acero sus grandes chimeneas sus sabios clandestinos su canto de sirena sus cielos de neón sus ventas navideñas su culto de Dios Padre y de las charreteras con sus llaves del reino el Norte es el que ordena
pero aquí abajo, abajo el hambre disponible recurre al fruto amargo de lo que otros deciden mientras el tiempo pasa y pasan los desfiles y se hacen otras cosas que el Norte no prohíbe. Con su esperanza dura el Sur también existe.
Con sus predicadores sus gases que envenenan su escuela de Chicago sus dueños de la tierra con sus trapos de lujo y su pobre osamenta sus defensas gastadas sus gastos de defensa con su gesta invasora el Norte es el que ordena.
Pero aquí abajo, abajo cada uno en su escondite hay hombres y mujeres que saben a qué asirse aprovechando el sol y también los eclipses apartando lo inútil y usando lo que sirve. Con su fe veterana el Sur también existe.
Con su corno francés y su academia sueca su salsa americana y sus llaves inglesas con todos sus misiles y sus enciclopedias su guerra de galaxias y su saña opulenta con todos sus laureles el Norte es el que ordena.
Pero aquí abajo, abajo cerca de las raíces es donde la memoria ningún recuerdo omite y hay quienes se desmueren y hay quienes se desviven y así entre todos logran lo que era un imposible que todo el mundo sepa que el Sur, que el Sur también existe
Lembro de ter lido em seu blog um ótimo texto sobre a criação da Petrobrás. Desde aquela época a oposição já queria privatizar. Como eu encontro este seu texto ? Obrigado
Em 5 de janeiro de 1996, editorial da Folha de São Paulo intitulado “Reeleição Popular” defendia a reeleição de FHC sob um argumento interessantíssimo:
“O apoio de três em cada quatro brasileiros à possibilidade da reeleição para o próximo presidente e futuros governadores e prefeitos mostra que a população vê com bons olhos a chance de renovar os mandatos que vem a se mostrar bons governantes. (…)
O argumento de que a reeleição ensejaria o uso eleitoral da máquina administrativa pelo mandatário – o candidato parece engajado. Afinal, esquece ingenuamente que a ‘máquina’ pode ser igualmente utilizada – como lamentavelmente ocorre amiúde – em prol do candidato de situação, mesmo que não seja ele o mandatário.
Uma eventual emenda de reeleição, ademais, evidentemente não muda a lei para manter um governante. Ela apenas permite que ele se recandidate. Entre a candidatura e a renovação do mandato estará sempre o democrático e o inquestionável veredicto das urnas.”
Tem mais lá no meu blog no post "O passado os condena"
Ei, Miro!
ResponderExcluirEspia a homenagem que te fiz no post "À moda dos chefs".
Boa tarde,
ResponderExcluirLembro de ter lido em seu blog um ótimo texto sobre a criação da Petrobrás. Desde aquela época a oposição já queria privatizar.
Como eu encontro este seu texto ?
Obrigado
Quanto de mim Benedetti já disse através dos seus versos!
ResponderExcluirQuanta falta vai fazer esse poeta!
Belos vídeo e poesía. Emocionei-me com a sua justa homenagem!
Beijos,
Ivy
Veja, abaixo, que 'belezinha' eu encontrei, Miro
ResponderExcluirEm 5 de janeiro de 1996, editorial da Folha de São Paulo intitulado “Reeleição Popular” defendia a reeleição de FHC sob um argumento interessantíssimo:
“O apoio de três em cada quatro brasileiros à possibilidade da reeleição para o próximo presidente e futuros governadores e prefeitos mostra que a população vê com bons olhos a chance de renovar os mandatos que vem a se mostrar bons governantes. (…)
O argumento de que a reeleição ensejaria o uso eleitoral da máquina administrativa pelo mandatário – o candidato parece engajado. Afinal, esquece ingenuamente que a ‘máquina’ pode ser igualmente utilizada – como lamentavelmente ocorre amiúde – em prol do candidato de situação, mesmo que não seja ele o mandatário.
Uma eventual emenda de reeleição, ademais, evidentemente não muda a lei para manter um governante. Ela apenas permite que ele se recandidate. Entre a candidatura e a renovação do mandato estará sempre o democrático e o inquestionável veredicto das urnas.”
Tem mais lá no meu blog no post "O passado os condena"