sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Governo insensível no reajuste do mínimo

Reproduzo matéria de Virginia Toledo, publicada na Rede Brasil Atual:

Governo e centrais sindicais não chegaram a um acordo na reunião desta sexta-feira (4), na capital paulista, sobre o valor do salário mínimo. A única decisão foi a formação de um grupo de trabalho que será criado para discutir o aumento para os aposentados e a correção da tabela do Imposto de Renda. Os sindicalistas classificaram o encontro como "frustrante".

Estadão deve indenizar três juízas

Reproduzo artigo de Fernando Porfírio, publicado no sítio Consultor Jurídico:

Tribunal de Justiça de São Paulo condenou nesta quinta-feira (3/2) o articulista Mauro Chaves e o jornal O Estado de S. Paulo a pagar indenização por danos morais a três juízas de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. A indenização foi fixada em R$ 200 mil a ser paga pelo jornalista e em R$ 55 mil para o jornal. O valor, de acordo com a decisão, será dividido entre as três juízas. Cabe recurso.

Comunicação popular tem novidades em SC

Reproduzo matéria de Elaine Tavares, publicada no blog Palavras Insurgentes:

O ano de 2011 começa com novidades para a Rede Popular Catarinense de Comunicação, uma articulação de entidades de comunicação popular que busca divulgar aquilo que a mídia comercial não dá importância, como por exemplo, as lutas populares, a cultura nativa e as experiências exitosas do povo organizado. A Agência de Notícias do Contestado (www.agecon.org.br), com sede na cidade de Fraiburgo, já retomou as atividades e está com seu sítio cheio de novidades, inclusive um Rádio Web, que agora também toca notícias. É a concretização de um antigo desejo, fruto de muita luta do pessoal do meio-oeste.

A mídia e as "ditaduras amigas"

Reproduzo artigo de Ignacio Ramonet, publicado no sítio Carta Maior:

Uma ditadura na Tunísia? No Egito, uma ditadura? Vendo os meios de comunicação se esbaldarem com a palavra “ditadura” aplicada a Tunísia de Bem Alí e ao Egito de Moubarak, os franceses devem estar se perguntando se entenderam ou leram bem. Esses mesmos meios de comunicação e esses mesmos jornalistas não insistiram durante décadas que esses dois “países amigos” eram “Estados moderados”? A horrível palavra “ditadura” não estava exclusivamente reservada no mundo árabe muçulmano (depois da destruição da “espantosa tirania” de Saddam Hussein no Iraque) ao regime iraniano? Como? Havia então outras ditaduras na região? E isso foi ocultado pelos meios de comunicação de nossa exemplar democracia? Eis aqui, em todo caso, um primeiro abrir de olhos que devemos ao rebelde povo da Tunísia. Sua prodigiosa vitória liberou os europeus da “retórica hipócrita de ocultamento” em vigor em nossas chancelarias e em nossa mídia. Obrigados a tirar a máscara, simulam descobrir o que sabíamos há algum tempo (1), a saber, que as “ditaduras amigas” não são mais do que isso: regimes de opressão.