Por Altamiro Borges
Com apenas 52% dos votos, José Serra venceu as prévias do PSDB neste domingo (25) e será o candidato da legenda nas eleições para a prefeitura da capital paulista. O resultado confirma a divisão que reina no ninho tucano. José Aníbal obteve 31,2% dos votos e Ricardo Trípoli ficou com 16,7%. Ao final das prévias, os três falaram em unidade, mas o clima interno é de desagregação.
Apesar da sua visibilidade como ex-prefeito, ex-governador e eterno candidato do partido e dos apoios declarados do governador Geraldo Alckmin, do ex-presidente FHC e da cúpula partidária, Serra levou um susto na eleição. Quase não conseguiu a maioria absoluta dos votos, numa prévia bastante esvaziada – apenas 6.229 dos 21 mil filiados do PSDB compareceram às urnas.
A “palhaçada” da disputa interna
O secretário estadual José Aníbal e o deputado Ricardo Trípoli ficaram pendurados na brocha na briga interna. Chegaram a apelar por um debate com o grão-tucano, mas ele os rejeitou de forma humilhante. Também foram pressionados para abandonar a disputa interna, seguindo o caminho dos “flanelinhas” Andrea Matarazzo e Bruno Covas, que desistiram quando Serra assumiu a candidatura.
Entre os filiados tucanos, muita gente protestou contra a “palhaçada” armada pelo eterno candidato, que se recusava a entrar na disputa pela prefeitura, qualificada por ele de “enterro”, e que depois rompeu as regras das prévias para impor seu nome. Vídeos circularam pela internet com desabafos contra a postura desrespeitosa e arrogante de Serra. As prévias custaram R$ 250 mil aos cofres do partido.
O balcão de negócios das alianças
Definida a candidatura, o PSDB sai agora em busca de amplas alianças para enfrentar a dificílima eleição paulistana. O governo do estado e a prefeitura paulistana já foram transformados em balcões de negócios para seduzir outras legendas. Neste caso, a mídia demotucana, que faz de tudo para implodir a base de apoio da presidenta Dilma, evita maiores comentários ou críticas.
Serra garante que desta vez, caso vença a eleição, não abandonará a prefeitura. Mas nem os dirigentes tucanos acreditam em sua palavra, segundo uma enquete. O próprio Serra já disse que a sua promessa em 2006 foi apenas um “papelzinho” sem qualquer valor. Para unir o PSDB e superar a rejeição junto ao eleitorado paulistano, o candidato oficial do PSDB terá muito trabalho.
Com apenas 52% dos votos, José Serra venceu as prévias do PSDB neste domingo (25) e será o candidato da legenda nas eleições para a prefeitura da capital paulista. O resultado confirma a divisão que reina no ninho tucano. José Aníbal obteve 31,2% dos votos e Ricardo Trípoli ficou com 16,7%. Ao final das prévias, os três falaram em unidade, mas o clima interno é de desagregação.
Apesar da sua visibilidade como ex-prefeito, ex-governador e eterno candidato do partido e dos apoios declarados do governador Geraldo Alckmin, do ex-presidente FHC e da cúpula partidária, Serra levou um susto na eleição. Quase não conseguiu a maioria absoluta dos votos, numa prévia bastante esvaziada – apenas 6.229 dos 21 mil filiados do PSDB compareceram às urnas.
A “palhaçada” da disputa interna
O secretário estadual José Aníbal e o deputado Ricardo Trípoli ficaram pendurados na brocha na briga interna. Chegaram a apelar por um debate com o grão-tucano, mas ele os rejeitou de forma humilhante. Também foram pressionados para abandonar a disputa interna, seguindo o caminho dos “flanelinhas” Andrea Matarazzo e Bruno Covas, que desistiram quando Serra assumiu a candidatura.
Entre os filiados tucanos, muita gente protestou contra a “palhaçada” armada pelo eterno candidato, que se recusava a entrar na disputa pela prefeitura, qualificada por ele de “enterro”, e que depois rompeu as regras das prévias para impor seu nome. Vídeos circularam pela internet com desabafos contra a postura desrespeitosa e arrogante de Serra. As prévias custaram R$ 250 mil aos cofres do partido.
O balcão de negócios das alianças
Definida a candidatura, o PSDB sai agora em busca de amplas alianças para enfrentar a dificílima eleição paulistana. O governo do estado e a prefeitura paulistana já foram transformados em balcões de negócios para seduzir outras legendas. Neste caso, a mídia demotucana, que faz de tudo para implodir a base de apoio da presidenta Dilma, evita maiores comentários ou críticas.
Serra garante que desta vez, caso vença a eleição, não abandonará a prefeitura. Mas nem os dirigentes tucanos acreditam em sua palavra, segundo uma enquete. O próprio Serra já disse que a sua promessa em 2006 foi apenas um “papelzinho” sem qualquer valor. Para unir o PSDB e superar a rejeição junto ao eleitorado paulistano, o candidato oficial do PSDB terá muito trabalho.
Nassif: Cachoeira enterra
ResponderExcluirVeja no crime organizado
Publicado em 25/03/2012
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Policarpo, um exemplar típico da Veja
Saiu no Blog do Nassif:
Operação Monte Carlo chegou na Veja
Enviado por luisnassif, dom, 25/03/2012
Autor:
Luis Nassif
Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.
As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasilia Policarpo Jr.
Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.
Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.
Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.
Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.
É muita falra do que fazer desses patetas, sinceramente.
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