Ariel Palacios, articulista do Estadão e comentarista da TV
Globo, nunca gostou de Cristina Kirchner, a quem rotula de “populista”, “autoritária”,
“demagoga” e outros adjetivos tão comuns contra os governantes que não seguem a
cartilha dos EUA na América Latina. Mas hoje ele mesmo foi obrigado a reconhecer que a
reestatização da petrolífera YPF conquistou o amplo apoio da população do país vizinho.
“A expropriação da YPF, realizada na semana passada pela
presidente Cristina Kirchner, conta com a aprovação de 62% dos argentinos,
segundo uma pesquisa elaborada pela Poliarquia, uma consultoria independente de
opinião pública. A estatização da companhia tem a rejeição de 31%, enquanto que
os indecisos constituem 7%”, relata o jornalista num pequeno texto no Estadão.
Amplificação do discurso oposicionista
O artigo, obviamente, não é isento. O articulista não perde
a chance para destilar o seu veneno. Neste esforço, ele faz questão de repercutir
as críticas da mídia argentina, abertamente de oposição ao governo de Cristina
Kirchner. “Em duro editorial, o jornal ‘La Nación’ ressaltou que ‘o direito da
propriedade aproximou-se mais uma vez de seu desaparecimento em nosso país’”, descreve o brasileiro.
Ariel Palacios amplifica as críticas de vários outros
oposicionistas, sem condenar as práticas lesivas da multinacional Repsol, que
deixou de investir na produção de petróleo e apenas remetia divisas para o
exterior. Na prática, o jornalista do Estadão e da TV Globo deplora o ato
soberano da presidenta Cristina Kirchner, que desafiou o “deus mercado”, mas
conquistou o apoio dos argentinos!
as oligarquias financeiras, a oligarquia togada, seus paeceiros políticos da direita raivosa pensam-se inexpugnáveis em suas trincheiras midiáticas. Mas, tanto o povo argentino quanto o povo brasileiro (um pouco menos) aprenderam a ler a realidade bem diferente das que eles propalam. E a internet nos mostra isso todo dia. A exploração e a opressão já não podem ser exercidas por eles de forma absoluta. Nós protestamos aqui e nas ruas. Parabéns à Kristina Kirchner!
ResponderExcluirNa minha modesta opinião,concordo com Ariel.
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