Por Altamiro Borges
Não dá para dizer que o governo Dilma Rousseff está inerte
diante dos efeitos da grave crise econômica mundial. Ele também não tem adotado
o clássico e destrutivo receituário neoliberal, com privatizações, demissões no
setor público e contrarreformas regressivas. Mesmo assim, as medidas adotadas
até agora pela equipe econômica não conseguiram reverter a tendência de queda
do crescimento do país. O próprio governo já admite que o PIB deverá crescer
apenas 2% neste ano – uma taxa bastante tímida.