domingo, 8 de julho de 2012
As hienas e o assalto ao povo
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Estes dias brasileiros nos remetem a alguns inquietantes documentários de televisão sobre a vida selvagem. Neles, quase que com traços de sadismo, os cinegrafistas nos mostram cenas de ágeis predadores espreitando, aguardando o instante preciso, para saltar sobre a presa frágil, dilacerá-la, ainda com vida, e fartar-se até os ossos. Quando se trata de um duelo, entre o felino e o alce, a cena, ainda que bárbara, tem um toque de arte: a paciência do predador, procurando, na inocência da presa, o instante do descuido maior, para agir exatamente naquele segundo. E a única reação possível da provável vítima: a fuga desesperada, com a esperança, quase sempre frustrada, de que o caçador se canse ou vislumbre, nas margens da trilha, caça maior e mais atraente.
Estes dias brasileiros nos remetem a alguns inquietantes documentários de televisão sobre a vida selvagem. Neles, quase que com traços de sadismo, os cinegrafistas nos mostram cenas de ágeis predadores espreitando, aguardando o instante preciso, para saltar sobre a presa frágil, dilacerá-la, ainda com vida, e fartar-se até os ossos. Quando se trata de um duelo, entre o felino e o alce, a cena, ainda que bárbara, tem um toque de arte: a paciência do predador, procurando, na inocência da presa, o instante do descuido maior, para agir exatamente naquele segundo. E a única reação possível da provável vítima: a fuga desesperada, com a esperança, quase sempre frustrada, de que o caçador se canse ou vislumbre, nas margens da trilha, caça maior e mais atraente.
Ali Kamel e o furor processual
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Derrotado (assim como já havia ocorrido quatro anos antes) na corrida presidencial de 2010, depois de tentar transformar – no JN da Globo - o episódio da bolinha de papel num “atentado” contra José Serra, o diretor de jornalismo da TV Globo Ali Kamel muniu-se de uma espécie de furor processual. Passada a eleição, abriu processos contra vários jornalistas e blogueiros. Coincidentemente, todos os processados estiveram do lado oposto da trincheira durante os embates eleitorais.
Entre os processados, está esse escrevinhador. Sobre o meu caso, alguns esclarecimentos.
Derrotado (assim como já havia ocorrido quatro anos antes) na corrida presidencial de 2010, depois de tentar transformar – no JN da Globo - o episódio da bolinha de papel num “atentado” contra José Serra, o diretor de jornalismo da TV Globo Ali Kamel muniu-se de uma espécie de furor processual. Passada a eleição, abriu processos contra vários jornalistas e blogueiros. Coincidentemente, todos os processados estiveram do lado oposto da trincheira durante os embates eleitorais.
Entre os processados, está esse escrevinhador. Sobre o meu caso, alguns esclarecimentos.
Vice de Serra dá grana para a Abril
Do jornal Hora do Povo:
O ex-secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider (PSD), escolhido como candidato a vice na chapa do tucano José Serra, que disputa a prefeitura de São Paulo, é acusado de desvio de dinheiro público da prefeitura e do governo do Estado para favorecer a Fundação Victor Civita – ONG ligada ao grupo Abril, proprietário da revista Veja.
São Paulo entre 5 e 9 de julho
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:
Os dias 5 e 9 de julho condensam caminhos pelos quais a história paulista poderia seguir. São dois tabus no estado. Um é esquecido, o outro é exaltado.
A primeira data marca uma violenta reação ao poder do atraso, tendo por base setores médios e populares. E a segunda representa a exaltação do atraso, capitaneada pela elite regional.
Os dias 5 e 9 de julho condensam caminhos pelos quais a história paulista poderia seguir. São dois tabus no estado. Um é esquecido, o outro é exaltado.
A primeira data marca uma violenta reação ao poder do atraso, tendo por base setores médios e populares. E a segunda representa a exaltação do atraso, capitaneada pela elite regional.
Os mensalões, um comparativo
Por Marcos Coimbra, na CartaCapital:
Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso “mensalão”, que alguns chamam “do PT”, foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o “mensalão do DEM” do Distrito Federal.
Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso “mensalão”, que alguns chamam “do PT”, foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o “mensalão do DEM” do Distrito Federal.
Protestos contra a fraude no México
Por Rafael Duque, no sítio Opera Mundi:
Milhares de mexicanos saíram às ruas no sábado (07/07) para protestar contra Enrique Peña Nieto, do PRI (Partido Revolucionário Institucional), que ganhou as eleições presidenciais do domingo passado. Eles marcharam pela avenida Paseo de la Reforma rumo ao Zócalo, a principal praça pública da capital do México.
Milhares de mexicanos saíram às ruas no sábado (07/07) para protestar contra Enrique Peña Nieto, do PRI (Partido Revolucionário Institucional), que ganhou as eleições presidenciais do domingo passado. Eles marcharam pela avenida Paseo de la Reforma rumo ao Zócalo, a principal praça pública da capital do México.
Por que os ricos são diferentes de nós
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Fitzgerald famosamente disse que os ricos são diferentes de nós.
É verdade.
A diferença é que rico não paga imposto.
Fitzgerald famosamente disse que os ricos são diferentes de nós.
É verdade.
A diferença é que rico não paga imposto.
UFC: Galvão Bueno vira piada no twitter
Por Renato Rovai, em seu blog:
Ontem de madrugada ao abrir o twitter vi quase toda a minha Time Line comemorando a vitória de Anderson Silva, mas a TV Globo ainda anunciava a transmissão da luta para daqui a pouco.
Só depois de quase 1 hora Galvão Bueno iniciou a transmissão do replay sem que fosse registrado que a luta já havia se encerrado. Ao contrário, o narrador teve o desplante de mandar um “voltamos ao vivo”, como se tudo acontecesse em tempo real.
Ontem de madrugada ao abrir o twitter vi quase toda a minha Time Line comemorando a vitória de Anderson Silva, mas a TV Globo ainda anunciava a transmissão da luta para daqui a pouco.
Só depois de quase 1 hora Galvão Bueno iniciou a transmissão do replay sem que fosse registrado que a luta já havia se encerrado. Ao contrário, o narrador teve o desplante de mandar um “voltamos ao vivo”, como se tudo acontecesse em tempo real.