domingo, 29 de julho de 2012

Síria, uma questão democrática?

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Já não parece haver dúvidas de que a Síria está envolvida numa profunda e destrutiva guerra civil. Como também não parece haver qualquer dúvida de que toda a grande mídia brasileira (e também parte considerável da pequena) tem como única fonte de informações a chamada oposição síria.

No que vai dar o mensalão?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Por onde tenho passado nas últimas semanas, todo mundo me pergunta o que vai dar o processo do mensalão, que começa a ser julgado às duas horas da tarde da próxima quinta (2) e não tem um prazo certo para terminar.

As pessoas ainda acham que os jornalistas sabem mais do que os outros, temos informações que os outros não têm. Às vezes, isso pode até acontecer, mas não é o caso deste processo.

O autoritarismo antigreve de Dilma

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O modo como o governo Dilma Rousseff vem lidando com as greves do funcionalismo público deveria suscitar preocupação não apenas entre os diretamente envolvidos na questão, mas em todos que prezam pelo avanço democrático e pelo respeito aos direitos trabalhistas.

Plano privado prejudica saúde pública

Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, em 10 de julho, a suspensão de 268 planos de saúde comercializados por 37 operadoras. O motivo foi o desrespeito aos prazos máximos de atendimento aos usuários, conforme a Resolução Normativa 259 da ANS.

As empresas terão até setembro para se adequarem aos prazos que variam conforme a especialidade médica. Para as consultas básicas, o cliente deve esperar no máximo por sete dias úteis para conseguir o atendimento. Para outras especialidades o prazo é 14 dias e para procedimentos de alta complexidade, 21 dias.

O STF agirá como corte criminal?

Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Uma questão que tem ocupado espaços nobres de debate na mídia é a de que se deve o chamado caso do mensalão ter um julgamento técnico-jurídico ou político.

A rigor o tema é ao menos parcialmente vazio de sentido. A jurisdição como função constitucional do Estado é uma função sempre política, pois trata-se de uma das atividades fundamentais que se realizam pela possibilidade do uso legitimo da violência para fazer valer suas determinações.

Serra e a democracia de duas orelhas

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A verdade, diz um provérbio berbere, é como o camelo: tem duas orelhas. Você pode agarrá-la como lhe for mais conveniente, pela direita ou pela esquerda. Essa parece ser a postura do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, que prefere a direita. Para quem conheceu o jovem Serra de há quase 50 anos, é um desconsolo descobrir o que o tempo faz aos homens. Não só, como no poema de Drummond, ao abater com sua mão pesada, cobra os anos com “rugas, dentes, calva”, mas também costuma sulcar erosões nas idéias.

A política de (in) segurança de Alckmin

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os índices de violência na cidade de São Paulo não param de crescer. Segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, os homicídios cresceram 47% no mês de junho se comparado com o mesmo período de 2011. Nesse mês foram mortas 139 pessoas na capital paulista, uma média de 4 homicídios por dia.

A confissão da Folha tucana

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não pode passar despercebido um texto jornalístico que, por si só, antecipa o fim do julgamento do mensalão. Trata-se de editorial da Folha de São Paulo publicado em sua última edição dominical sob o título “À espera do mensalão”. A certa altura, o texto desmente tudo o que a mídia ligada ao PSDB vem afirmando há anos.

Gilmar Mendes e o mensalão tucano

Por Antônio Mello, em seu blog:

Chamada de capa da revista Carta Capital que vai às bancas no dia de hoje levanta denúncia de que o ministro do STF Gilmar Mendes teria recebido R$185 mil do mensalão tucano de Minas, que desviou verbas para a campanha dos aliados de FHC (à época presidente e candidato à reeleição) e Eduardo Azeredo (à época governador) em Minas e no Brasil.

Lula, Dilma e o PIB brasileiro

Por João Sicsú, no sítio Vermelho:

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado espaço territorial e temporal. Por exemplo, o PIB do Brasil em 2011 foi de 4,1 trilhões de reais. O PIB é um número essencial para a avaliação do desenvolvimento econômico e social de uma nação. Contudo, não é suficiente para um país, que almeja o desenvolvimento, obter somente uma elevada taxa de crescimento do PIB.

O "mensalão" e o photoshop da Veja

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quando Serra ataca blogs críticos, classificando-os de 'sujos', ou se refere ao PT como um partido que usa métodos nazistas, e Veja faz do photoshop seu principal argumento 'jornalístico' na demonização de lideranças adversárias - como na capa da edição desta semana, com o ex-ministro José Dirceu - , o objetivo é infantilizar o discernimento da sociedade, quebrar seu senso crítico para inocular valores e legitimar interesses que de outro modo figurariam como controversos, ou mesmo intragáveis, no imaginário social.