sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PTB apoia Serra. Cadê o mensalão?

Por Altamiro Borges

Como já ensinou o jornalista Perseu Abramo, no indispensável livro “Padrões de manipulação na grande imprensa”, a melhor maneira de enganar os ingênuos não é a mentira deslavada. É omitir ou dar pouco destaque – manchetes, fotos, comentários na tevê – ao que não interessa; e realçar o que serve aos interesses políticos e econômicos dos impérios midiáticos. Ontem, o PTB anunciou seu apoio a José Serra na disputa pela prefeitura paulistana. Nenhum veículo enfatizou que este partido é protagonista no julgamento do chamado mensalão.

Malafaia é o capanga de Serra

Por Altamiro Borges

Na eleição presidencial de 2010, o tucano José Serra contou com o apoio dos milicos de pijama saudosos da ditadura, dos fanáticos do Opus Dei e de vários religiosos preconceituosos e mercantilistas. Agora, novamente, ele aciona esta tropa de choque para tentar evitar um desastre na disputa pela prefeitura paulistana. De imediato, o sinistro “pastor” Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, apresentou-se para o trabalho sujo. Ontem ele divulgou um vídeo repugnante, de 12 minutos, contra o candidato petista Fernando Haddad.

Os vencedores e a cegueira da mídia

Por Mino Carta, na CartaCapital:

É da percepção até do mundo mineral que Dilma Rousseff, Lula e a base governista são os vencedores deste primeiro turno das eleições municipais, e que a mídia nativa, além de mentir, omitir e inventar, consegue também ser patética. As lucubrações dos comentaristas no vídeo da noite de domingo último evocaram os melhores programas humorísticos do passado com suas tentativas de explicar o inexplicável.

A mão estendida de Chávez

Por Mauro Santayana, em seu blog:

“Pode não ser para amanhã - dizia o professor Afonso Arinos, quando presidia à Comissão de Estudos Constitucionais, em 1986 -, mas o mundo caminha para a esquerda”. A vitória de Chávez na Venezuela, e os resultados eleitorais no Brasil, parecem dar razão ao intelectual e político mineiro que, a partir de certo trecho da vida, abandonou a visão conservadora do mundo. Uma frase definidora de sua revisão ideológica foi a de que as favelas de nosso tempo são as senzalas do passado.

A manobra rasteira de Marconi Perillo

Por Vassil Oliveira, no sítio Diário de Goiás:

Jogada de mestre?

O governador Marconi Perillo (PSDB) vai nomear um delegado da Polícia Federal para o comando da Secretaria de Segurança Pública de Goiás.

A desonestidade de Soninha Francine

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Soninha, ex-vereadora e candidata derrotada do PPS à prefeitura de São Paulo na recente eleição, aplicou mais um golpe perfeitamente afinado com a baixaria da turma de José Serra e seus tucanos amestrados.

A título de criticar o PT e o candidato Fernando Haddad, a quem ela chama de “poste”, assim como a oposição conservadora (des)qualificou a então candidata Dilma Rousseff, a jornalista (?) afirmou que Lula se declarou admirador de Hitler.

A adulação dos ministros do STF

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Zé Dirceu trouxe ao debate, de novo, a questão da reeleição de Fernando Henrique Cardoso.

Vale a pena parar para discutir isso.

Antes do mais: quem acredita que não correu dinheiro para comprar no Congresso os votos necessários para que FHC pudesse ter um segundo mandato acredita em tudo, para usar as palavras de Wellington.

As pesquisas no jogo eleitoral

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Os institutos de pesquisas e os resultados que produzem se tornaram instrumentos importantes tanto de arrecadação como de desequilíbrio no jogo eleitoral.

O caso do Datafolha em São Paulo é exemplar, mas não é o único. O instituto dos Frias manteve o candidato petista sempre em terceiro lugar e com relativa distância dos seus opositores. Em vários momentos da campanha, treckings e pesquisas realizadas por empresas já apontavam Haddad embolado com Serra.

Vitória de Haddad anulará conspiração

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quem tem olhos, cérebro e alma sabe que o julgamento do mensalão decorre de uma conspiração política que só encontra paralelo na história recente do Brasil na conspiração que levou ao golpe militar de 1964. Essa fina flor do reacionarismo de ultradireita que reúne imprensa, Judiciário e setores do Legislativo apostou tudo nesse processo.

A tropa de choque de José Serra

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Os primeiros passos de Serra na largada do segundo turno em São Paulo ilustram o ponto a que está disposto chegar para reverter o prenúncio da derrota que nem o Datafolha dissimula mais.

O tucano reuniu-se nesta 3ª feira com um interlocutor cirurgicamente escolhido para reforçar a musculatura do vale tudo na disputa: o pastor radialista, Silas Malafaia, que veio diretamente do Rio de Janeiro apresentar armas à campanha. Acompanhado do pastor Jabes Alencar, do Conselho de Pastores de São Paulo, teve um encontro fechado com Serra.

Rossi choraminga na Folha

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

É até covardia comparar Janio de Freitas a Clóvis Rossi. O segundo costumava ser um repórter até respeitado. Virou colunista, dado a obviedades. Com o passar do tempo, parecia querer agradar já não os leitores, mas os patrões. Agora, dizem-me que se refugiou numa coluna de temas internacionais. Mas dá seus pitacos, claro, sobre política brasileira.