terça-feira, 23 de outubro de 2012

JN da Globo reforça campanha do Serra

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Alertado por internautas, fui conferir a edição de hoje à noite do Jornal Nacional no sítio da prepotente TV Globo. A emissora, famosa por manipular seus telejornais na reta final de várias campanhas eleitorais (todos se lembram das safadezas contra Leonel Brizola e Lula), jogou pesado. Deu dois longos blocos do JN para tratar do julgamento do chamado "mensalão" e da condenação dos líderes petistas. Numa ação orquestrada e cronometrada, STF, TV Globo e os candidatos demotucanos espalhados pelo país - mas, principalmente, José Serra em São Paulo - deram a sua cartada decisiva para as eleições municipais do próximo domingo.

Soninha, Malafaia e os “safados”

Por Altamiro Borges

Soninha Francine e Silas Malafaia, os dois mais estridentes cabos eleitorais de José Serra em São Paulo, precisam tomar umas aulas de boas maneiras. Lógico que elas não poderão ser ministradas pelo tucano – famoso pelas suas grosserias e agressões. Na sexta-feira, a candidata derrotada do PPS à prefeitura paulistana chamou Fernando Haddad de “filho da p...” e atacou “os imundos petistas”. Ontem, na Folha, o “pastor” da Assembleia de Deus Vitória em Cristo esbravejou que o candidato do PT é “um sa-fa-do”.

Fidel desmente os coveiros da mídia

Foto: Alex Castro
Por Altamiro Borges

Fidel Castro, o líder da revolução cubana, está com 86 anos de idade e apresenta sinais naturais de fragilidade. Como todo ser humano, ele vai morrer. Mas chama a atenção a torcida da mídia burguesa pelo seu falecimento. É uma coisa sádica, desumana, repugnante. Na semana passada, ela voltou a soltar rojões com a falsa notícia sobre a morte do líder cubano. Alguns “calunistas” da mídia colonizada do Brasil não esconderam a sua alegria – o mesmo sentimento mórbido expresso com as doenças de Hugo Chávez, Dilma Rousseff e Lula.

Newsweek e a crise da mídia impressa

Por Altamiro Borges

Na semana passada, cinco notícias confirmaram que a mídia impressa vive a mais grave crise da sua história. Os jornalões e as revistonas não vão acabar, mas estão moribundos. Não há mais como esconder. Os impérios midiáticos, principalmente com as suas concessões públicas, ainda esbanjam força – que o diga o fenômeno da novela “Avenida Brasil” da TV Globo. Mas o seu modelo de negócios está em dificuldades. Newsweek, Público, El País, Los Angeles Times e Jornal da Tarde confirmam este diagnóstico.

Mídia: contradições e (in)certezas

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Apesar da certeza arrogante com que alguns “pesquisadores” nos oferecem interpretações sobre a influência da grande mídia – ou da inexistência dela – tanto no funcionamento das instituições republicanas como no comportamento coletivo – ou no comportamento do que se chama de “opinião pública” –, os dias que correm oferecem razões de sobra para muita reflexão e humildade.