O apresentador global Luciano Huck, o exemplo do bom-mocismo
da revista Veja, foi barrado por uma blitz da Lei Seca na madrugada deste
domingo (2) em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele se negou a fazer
o teste do bafômetro, teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida,
perdeu sete pontos e foi multado em R$ 957,70. Na sequência, ele jurou em seu
facebook que bebeu apenas “um copo de vinho” e comentou: “Deveria ter seguido o
exemplo da minha esposa e ‘ir de táxi’”.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Rosemary e a mão que balança o berço
Por Renato Rovai, em seu blog:
Durante todo este ano a mídia tradicional jogou duro para que o julgamento do mensalão viesse a coincidir com o período eleitoral. O Supremo Tribunal Federal (STF), que não se move por pressões (que fique bem claro!), construiu um calendário perfeito. Todos os principais casos da Ação Penal 470 foram julgados na boca do primeiro ou do segundo turno. E a mídia se esbaldou na cobertura, fazendo de tudo para que a operação implicasse em prejuízo para candidaturas petistas.
A Bíblia segundo Flávio Aguiar
Enviado por Ana Yumi Kajiki, da Boitempo Editorial:
Um anjo desgarrado decide reunir narrativas bíblicas perdidas. Mas os narradores são, na maioria, como ele: desgarrados. São os coadjuvantes da história, como a pomba que Noé soltou da arca para ver se as águas do dilúvio tinham baixado; ou o demônio Misgodeu, que trabalha como porteiro do Inferno, um faz-tudo que toca os mecanismos daquele fim de mundo, sem o qual nada funciona no reino de Lúcifer; ou ainda o escravo de Jó, que assiste, completamente surpreso, à desgraça e às tentações de seu amo.
Um anjo desgarrado decide reunir narrativas bíblicas perdidas. Mas os narradores são, na maioria, como ele: desgarrados. São os coadjuvantes da história, como a pomba que Noé soltou da arca para ver se as águas do dilúvio tinham baixado; ou o demônio Misgodeu, que trabalha como porteiro do Inferno, um faz-tudo que toca os mecanismos daquele fim de mundo, sem o qual nada funciona no reino de Lúcifer; ou ainda o escravo de Jó, que assiste, completamente surpreso, à desgraça e às tentações de seu amo.
Subjetividade precarizada do professor
Por Augusto Petta, no sítio da CTB:
Ao receber da própria autora a tese de doutorado “Os impactos das condições de trabalho sobre a subjetividade do professor do ensino superior privado de Campinas”, escrita por Liliana Aparecida de Lima, tomei conhecimento, com surpresa e alegria, de que esse importante trabalho intelectual foi a mim dedicado. Liliana é psicóloga, professora da PUCC, diretora do Sinpro Campinas e região e da Apropuc. É assídua participante dos cursos nacionais do CES e coordena os seminários de Planejamentos Estratégicos Situacionais em entidades sindicais.
Ao receber da própria autora a tese de doutorado “Os impactos das condições de trabalho sobre a subjetividade do professor do ensino superior privado de Campinas”, escrita por Liliana Aparecida de Lima, tomei conhecimento, com surpresa e alegria, de que esse importante trabalho intelectual foi a mim dedicado. Liliana é psicóloga, professora da PUCC, diretora do Sinpro Campinas e região e da Apropuc. É assídua participante dos cursos nacionais do CES e coordena os seminários de Planejamentos Estratégicos Situacionais em entidades sindicais.
O pibinho e a caverna de Platão
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Sou o primeiro a denunciar a leviandade daqueles que lançam suspeitas sobre as estatísticas. Estas são o melhor instrumento que nós temos para julgar o presente com objetividade. Nada mais tolo do que, após uma pesquisa eleitoral, por exemplo, o sujeito tentar negá-la dizendo que “não conhece ninguém que vota em fulano”. Ou então rechaçar números que mostrem uma franca recuperação das indústrias porque a fábrica de bonecas da cidade fechou as portas e vários parentes perderem seus empregos. Deve-se evitar ao máximo, numa análise econômica, tanto a contaminação das paixões políticas e partidárias quanto envolver emoções ou experiências pessoais.
Sou o primeiro a denunciar a leviandade daqueles que lançam suspeitas sobre as estatísticas. Estas são o melhor instrumento que nós temos para julgar o presente com objetividade. Nada mais tolo do que, após uma pesquisa eleitoral, por exemplo, o sujeito tentar negá-la dizendo que “não conhece ninguém que vota em fulano”. Ou então rechaçar números que mostrem uma franca recuperação das indústrias porque a fábrica de bonecas da cidade fechou as portas e vários parentes perderem seus empregos. Deve-se evitar ao máximo, numa análise econômica, tanto a contaminação das paixões políticas e partidárias quanto envolver emoções ou experiências pessoais.
Bandeira de Mello critica STF
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A entrevista de Celso Antônio Bandeira de Mello ao repórter Felipe Amorim, do site Última Instância, vem agregar ao rol de críticas negativas ao comportamento do STF durante o julgamento do "mensalão" a opinião de um jurista internacionalmente reconhecido e de um professor reverenciado, a quem as legiões de alunos que educou referem-se com adjetivos como "magnânimo" e "inesquecível".
A fragilidade da base aliada
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A entrevista que o vice-presidente da CPI do Cachoeira, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), concedeu ao Blog na quinta-feira, exige reflexão. Aqui ou em qualquer outra página em que a entrevista foi reproduzida – como no Blog do Nassif ou no Brasil 247 – os comentários foram, esmagadoramente, críticos. Aliás, melhor seria dizer que foram comentários furiosos.
Um pesadelo para a velha mídia
Por Nick Davies, do jornal britânico The Guardian, no sítio Carta Maior:
Londres - Olhemos primeiro para os pesadelos que não se tornaram realidade.
O governo não está sendo convidado a assumir o controle da imprensa. Todos as propagandas de página inteira que ligavam o lorde Brian Leveson a Robert Mugabe e Bashar Assad, toda a cobertura dos jornais The Sun e Daily Mail sobre a “imposição de uma coleira à mídia” e a ameaça de “regulação estatal da imprensa livre britânica” se provou não mais do que bobagens ditas por marqueteiros, não mais do que outro round da velha distorção que, afinal, tanto fez para a criação deste inquérito.
Londres - Olhemos primeiro para os pesadelos que não se tornaram realidade.
O governo não está sendo convidado a assumir o controle da imprensa. Todos as propagandas de página inteira que ligavam o lorde Brian Leveson a Robert Mugabe e Bashar Assad, toda a cobertura dos jornais The Sun e Daily Mail sobre a “imposição de uma coleira à mídia” e a ameaça de “regulação estatal da imprensa livre britânica” se provou não mais do que bobagens ditas por marqueteiros, não mais do que outro round da velha distorção que, afinal, tanto fez para a criação deste inquérito.
Um basta à violência em São Paulo
Editorial do jornal Brasil de Fato:
Até quando a população de São Paulo será vítima das ações criminosas do Primeiro Comando da Capital (PCC) e da canhestra política de segurança pública dos governos tucanos? Para ambos, organização criminosa e governo, a vida dos seres humanos não vale um centavo.
Até quando a população de São Paulo será vítima das ações criminosas do Primeiro Comando da Capital (PCC) e da canhestra política de segurança pública dos governos tucanos? Para ambos, organização criminosa e governo, a vida dos seres humanos não vale um centavo.
A classe média e a corrupção no Brasil
Por Flavio Lyra, no sítio da Adital:
O tema da corrupção, especialmente em sua existência associada ao desvio de recursos públicos para o favorecimento de empresas, de políticos e de pessoas comuns, constitui a pièce de résistance, o prato principal, do cardápio político da classe média.
O tema da corrupção, especialmente em sua existência associada ao desvio de recursos públicos para o favorecimento de empresas, de políticos e de pessoas comuns, constitui a pièce de résistance, o prato principal, do cardápio político da classe média.
O desespero da oposição demotucana
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Acostumada a se regalar com o controle do poder no Brasil, a oposição conservadora vive horas, dias, semanas, meses e, para ser mais exato, dez anos de desespero. E ainda pode ficar sem perspectiva por mais seis se aos dois anos restantes do primeiro mandato de Dilma Rousseff se somem outros quatro, em caso de reeleição da presidenta.
Acostumada a se regalar com o controle do poder no Brasil, a oposição conservadora vive horas, dias, semanas, meses e, para ser mais exato, dez anos de desespero. E ainda pode ficar sem perspectiva por mais seis se aos dois anos restantes do primeiro mandato de Dilma Rousseff se somem outros quatro, em caso de reeleição da presidenta.
O público, o privado e FHC
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Acabo de ler uma mensagem de um leitor que merece as luzes do holofote, porque faz pensar. O autor dela se chama Manuel Henrique.
O texto é auto-explicativo, e demonstra apenas que o PT pode ser culpado de muitas coisas, a maior das quais é ter frustrado as expectativas de muita gente que acreditava que o partido tinha um código de ética puro como São Francisco de Assis.
Acabo de ler uma mensagem de um leitor que merece as luzes do holofote, porque faz pensar. O autor dela se chama Manuel Henrique.
O texto é auto-explicativo, e demonstra apenas que o PT pode ser culpado de muitas coisas, a maior das quais é ter frustrado as expectativas de muita gente que acreditava que o partido tinha um código de ética puro como São Francisco de Assis.
Luiz Fux, a vaidade engoliu o esperto
Por Luis Nassif, em seu blog:
Quando, no decorrer do julgamento do "mensalão", começaram a circular as primeiras versões sobre o périplo de Luiz Fux em Brasília, para conseguir a indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal), confesso que fiquei com um pé atrás e me recusei a divulgar.
O quadro que me traçavam era de uma pessoa sem nenhum caráter. Eram histórias tão esdrúxulas que só podiam partir de quem pretendia desmoralizar o Supremo.
O quadro que me traçavam era de uma pessoa sem nenhum caráter. Eram histórias tão esdrúxulas que só podiam partir de quem pretendia desmoralizar o Supremo.
ONU reconhece o Estado Palestino
Editorial do sítio Vermelho:
Talvez, no futuro, o dia 29 de novembro venha a ser a data nacional palestina. Ou, ao menos, um grande feriado. A data marca uma grande vitória diplomática e política no caminho pelo reconhecimento do Estado Palestino independente, democrático e soberano. A Assembleia Geral da ONU aprovou, por 138 votos contra nove (EUA, Israel, Canadá e seis outros pequenos países) e 41 abstenções, a admissão da Palestina como Estado observador.
Fórum defende sanções contra Israel
Por Leonardo Wexell Severo
Com o salão de atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tomado por militantes dos cinco continentes, o Fórum Social Mundial Palestina Livre, que somou desde quarta-feira (28) mais de 300 organizações de 36 países em Porto Alegre, foi encerrado no final da tarde deste sábado (1) com uma conclamação para que sejam realizadas ações e campanhas de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra a ocupação israelense, a fim de acelerar a concretização do Estado palestino.
Com o salão de atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tomado por militantes dos cinco continentes, o Fórum Social Mundial Palestina Livre, que somou desde quarta-feira (28) mais de 300 organizações de 36 países em Porto Alegre, foi encerrado no final da tarde deste sábado (1) com uma conclamação para que sejam realizadas ações e campanhas de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra a ocupação israelense, a fim de acelerar a concretização do Estado palestino.