sábado, 9 de fevereiro de 2013

A pressão da mídia pela alta dos juros

Por Altamiro Borges

Nesta semana, os jornalões e as emissoras de tevê fizeram um baita terrorismo sobre o perigo da volta da inflação. Pelas manchetes, editoriais e comentários dos “analistas de mercado” – nome fictício dos agiotas do capital financeiro –, o Brasil está novamente à beira de uma explosão dos preços. O único remédio – receitam os adoradores do “deus-mercado” – é a elevação das taxas de juros. O motivo da gritaria foi o anúncio de que a inflação oficial (IPCA) de janeiro subiu 0,86% - a maior taxa desde abril de 2005.

Aécio “volta quente” após o Carnaval

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O folião Aécio Neves esbanjou valentia nesta quarta-feira: “O governo que se prepare, vamos voltar quentes depois do carnaval”. Em entrevista ao jornal O Globo, o tucano rejeitou as críticas de setores da própria oposição de que teria se ausentado na disputa pela presidência do Senado. Há até quem afirme que ele fez corpo mole para conseguir um cargo. “Lamento profundamente que alguns senadores do PSDB não seguiram a orientação da bancada, apesar do apelo enfático que fiz”, afirmou, mineiramente, o mineiro.

Jornalismo de celebridades emburrece

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Qual a sua visão sobre jornalismo de celebridades?”, me pergunta Caio, repórter da Trip, por telefone.

“Jornalismo de celebridades bom é jornalismo de celebridades morto”, respondo.

Penso num instante se estou exagerando e logo concluo que não. Jornalismo pode não ser um sacerdócio, como alguns românticos pensam – mas também não é o comércio abjeto de fofocas e intrigas que é o jornalismo de celebridades.

Ditadura, Fiesp e consulado dos EUA

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Como qualquer repartição pública, o prédio do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), no centro de São Paulo, conservava seu registro de entrada e saída de funcionários e pessoas de fora. Mas o entra-e-sai nos anos 1970, período agudo da ditadura, tinha peculiaridades. Algumas pessoas chegavam no final do dia e só saíam na manhã seguinte. O fato é particularmente preocupante quando se lembra das atividades noturnas do local: interrogatórios e torturas.

A promotora inimiga dos alunos da USP

Do blog: http://esimch.blogspot.com.br
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Na terça-feira 5, o Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP) denunciou 72 estudantes e funcionários da USP por formação de quadrilha, posse de explosivos, danos ao patrimônio público, desobediência e crime ambiental por pichação devido a ocupação da reitoria, em novembro de 2011. A autora de denúncia é a promotora Eliana Passarelli, que em declarações à imprensa chamou os estudantes de bandidos e criminosos.

Justiça extingue processo da Bancoop

Por Paulo Flores, da Bancoop, no blog Escrevinhador:

A Justiça proferiu, na última quinta-feira (7/2/2013), sentença de extinção do processo de intervenção na cooperativa e posterior dissolução da entidade. O Juiz esclarece que já há uma Ação Civil Pública com as mesmas demandas, na qual foi celebrado Acordo Judicial entre a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) e o Ministério Público (MP).

Os EUA e o mundo sem lei

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Cinqüenta e quatro países – mais de um quarto dos membros das Nações Unidas – ajudaram os Estados Unidos a sequestrar cidadãos no mundo inteiro (entre eles, alguns nascidos em seus próprios territórios), confina-los em prisões secretas, tortura-los e, em alguns casos, executa-los, sem qualquer simulacro de julgamento. A denúncia foi feita por uma organização civil de defesa dos direitos humanos, a Open Society Justice Iniciative, com sede em Nova Iorque.

Eles gostam mesmo é da "ditabranda"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O que direi agora, leitor, a princípio pode surpreendê-lo, mas o julgamento da Ação Penal 470 (vulgo julgamento do “mensalão”) pelo STF teve ao menos um grande mérito. Ficamos todos sabendo que a sociedade brasileira, quase trinta anos após o fim da ditadura militar, está infestada de protoditadores em todos os seus estratos.