terça-feira, 3 de setembro de 2013
As desculpas que a Globo não pediu
Por Cadu Amaral, em seu blog:
Ao término do mês de agosto e início de setembro, as Organizações Globo publicaram um pedido de desculpas pelo apoio ao golpe civil-militar de 1964. Afirma que errou motivada pela defesa da democracia (?). No editorial, os filhos do Roberto Marinho afirmam que “a democracia é um valor absoluto”. Dá para acreditar nisso?
FHC: corrupção (i)mortal?
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Comprei o livro "O príncipe da privataria", do jornalista Palmério Dória, ao meio dia numa livraria Saraiva. Comecei a ler por volta das duas e meia da tarde e fui terminar às duas e meia da madrugada, após pequenas interrupções para reflexões e dois ou três cafezinhos, além de um vigoroso e saudável sanduíche às oito da noite.
A Globo e a Comissão da Verdade
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A ligação estava ruim, mas pude perceber o tom quase choroso na voz da pessoa para a qual liguei tão logo terminei de assistir, na edição do Jornal Nacional de segunda-feira (2.9), reportagem sobre o editorial de O Globo publicado no sábado (31.8) que reconheceu que o jornal “errou” ao dar “apoio editorial” ao golpe de 1964.
Governo Dilma e a espionagem dos EUA
Por José Dirceu, em seu blog:
Diante da espionagem norte-americana, agora confirmada e que chegou ao ponto de invadir até a comunicação trocada entre a presidenta Dilma Rousseff e os mais próximos a ela, inclusive ministros, a primeira providência é chamar de volta a Brasília o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Mário Viana.
A Rede de TV CNN, inclusive, desde a meia noite de ontem noticia que Brasil e o México - cujo presidente, Peña Nieto também foi espionado – já chamaram de volta seus embaixadores em Washington.
A Rede de TV CNN, inclusive, desde a meia noite de ontem noticia que Brasil e o México - cujo presidente, Peña Nieto também foi espionado – já chamaram de volta seus embaixadores em Washington.
Globo: autocrítica como autodefesa
Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa:
Não, não foi um delírio, nem obra de algum hacker brincalhão. No fim da tarde de 31/8, em sua página na internet, O Globo anunciava o lançamento de seu Projeto Memória e destacava: “Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro”. Uma autocrítica inédita, previsivelmente louvada com as palavras protocolares de praxe pelos políticos e demais fontes chamadas a se pronunciar para “repercutir” a notícia, que ocupou página inteira na edição dominical (1/9) impressa.
O dia em que a Globo piscou
Por Luis Nassif, em seu blog:
Na sexta-feira passada, as Organizações Globo surpreenderam o país com uma autocrítica de seu apoio à ditadura militar.
Soou artificial.
Um dia antes, manifestantes jogaram merda em sua sede, em São Paulo. Nas redes sociais, com exceção da revista Veja, não existe organização capaz de despertar tanto amor e ódio.
Soou artificial.
Um dia antes, manifestantes jogaram merda em sua sede, em São Paulo. Nas redes sociais, com exceção da revista Veja, não existe organização capaz de despertar tanto amor e ódio.
Globo admite "erro". E o resto?
Por Pedro Ekman, na revista CartaCapital:
No sábado 31, por meio de editorial, o jornal O Globo reconheceu ter errado ao apoiar o golpe e a ditadura militar, que, ao longo de duas décadas, enterraram a democracia em nosso país, com consequências que perduram até os dias de hoje. Admitir um erro é um grande avanço, mas é preciso refletir sobre como a Globo o fez e qual o alcance dessas "desculpas".
No sábado 31, por meio de editorial, o jornal O Globo reconheceu ter errado ao apoiar o golpe e a ditadura militar, que, ao longo de duas décadas, enterraram a democracia em nosso país, com consequências que perduram até os dias de hoje. Admitir um erro é um grande avanço, mas é preciso refletir sobre como a Globo o fez e qual o alcance dessas "desculpas".
Dilma reage à espionagem dos EUA
Editorial do sítio Vermelho:
A decisão da presidenta Dilma Rousseff, de responder em seu tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro, à ofensa que significou a espionagem dela própria e de seus ministros, corresponde à gravidade daquela violação. E também à velha e reconhecida sabedoria do povo brasileiro: ofensa pública deve ser tratada publicamente. E o cenário da Assembleia Geral da ONU, ela própria também espionada pelos arapongas de Washington, é adequado para expor ao mundo a vileza do comportamento arbitrário do governo dos EUA.
A decisão da presidenta Dilma Rousseff, de responder em seu tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro, à ofensa que significou a espionagem dela própria e de seus ministros, corresponde à gravidade daquela violação. E também à velha e reconhecida sabedoria do povo brasileiro: ofensa pública deve ser tratada publicamente. E o cenário da Assembleia Geral da ONU, ela própria também espionada pelos arapongas de Washington, é adequado para expor ao mundo a vileza do comportamento arbitrário do governo dos EUA.
A espionagem dos EUA e a Globo
Por Renato Rovai, em seu blog:
Este fim de semana foi, digamos assim, curioso do ponto de vista da Globo. De um lado a emissora reconheceu que não deveria ter dado “apoio editorial” à ditadura militar, mas fez um zigue-zague imenso pra chegar nesse ponto tímido da auto-crítica depois de 39 anos do golpe. Em um dos momentos do editorial, teve a cara-de-pau de dizer que Roberto Marinho protegia os “seus comunistas”. Como se a Rede Globo não tivesse sido uma das sócias investidoras que mais recebeu dividendos de todos os horrores que foram realizados no Brasil durante mais de 20 anos.
Globo e as relações com a ditadura
Por Marco Weissheimer, no sítio Sul-21:
O jornal O Globo publicou editorial, dia 31 de agosto, admitindo que “o apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro”, ou um “equívoco” como também diz o texto. A decisão de tornar pública essa avaliação, diz ainda o editorial. “vem de discussões internas de anos, em que as Organizações Globo concluíram que, à luz da história, o apoio se constituiu um equívoco”. Quase 50 anos depois do golpe civil-militar que derrubou o governo constitucional de João Goulart, as organizações Globo vêm a público falar desse “equívoco”, lembrando que outros grandes jornais do país também aderiram ao movimento golpista (cita o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, o Jornal do Brasil e o Correio do Brasil, “apenas para citar alguns”) e admitindo que as vozes recentes das ruas afirmando que “a Globo apoiou a ditadura” são inquestionáveis.