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A ombudsman da Folha de S.Paulo, Vera Guimarães Martins, deu um puxão de orelhas no jornal em sua coluna no fim de semana. Fala pouco e sobre um item específico da divulgação do último levantamento Datafolha, na 5ª feira pp., publicado errado. Mas o dado é de extrema importância nessa última pesquisa e a ombudsman cobra que o jornal ao invés de fazer uma matéria nova em que admitisse o erro, como devia, limitou-se a um pequeno registro na seção Erramos, no dia seguinte, 6ª feira pp.
Nessa correção na 6ª pp. em relação ao Datafolha que publicara na 5ª, o jornal esclareceu que a soma das intenções de voto dos concorrentes da presidenta Dilma Rousseff, em junho atingia 35% e não 32% como ele dera na véspera. Escreve a ombudsman: “Se a petista tinha então 34% e os rivais 35%, não se poderia ter dito que sua margem de liderança ficou mais estreita quando ambos empataram em 38%, nem que a possibilidade de 2º turno parecia maior neste momento, como concluía o texto. Mais: os adversários conquistaram três pontos em relação a pesquisa anterior e não seis”
Pois é, pode ter sido só um erro, não manipulação intencional, mas em cima dele o jornal conduziu toda a reportagem sobre a pesquisa nessa linha, de que a margem de liderança da presidenta Dilma ficou mais estreita em relação aos adversários e que estes haviam conquistado seis pontos entre uma pesquisa Datafolha anterior e esta de agora e não os três pontos, como conferiu a ombudsman.
Divulgação da pesquisa foi feita de forma, no mínimo, esquisita
Se foi só erro, de qualquer forma este Datafolha de agora, que registrou volta de crescimento da presidenta – de 34% da pesquisa anterior para 38% agora - teve uma das mais estranhas divulgações. Não se questiona números nem índices – como José Dirceu nunca questiona – e nem ter havido manipulação na divulgação, mas o que fica óbvio é que houve planejamento na divulgação para ela ajudar adversários e não beneficiar, nem de longe, a presidenta da República candidata a reeleição.
Primeiro coube ao Folhão, dono do Instituto Datafolha e, portanto, da pesquisa, passar para os demais jornalões do jeito que quis. Todos os demais jornais deram do mesmo jeito, mesmo enfoque editorial, sem nenhum destaque para volta de crescimento da candidata Dilma. O destaque foi que a pesquisa garante a realização de 2º turno, que os jornalões já há um bom tempo insistem que está garantido, segundo as pesquisas. Não há novidade, então, na garantia mostrada por mais este Datafolha.
Segundo, esta pesquisa não foi a principal manchete do Folhão na 5ª feira, como pesquisas habitualmente são – a principal naquela 5ª feira foi a Copa. E, em terceiro lugar, só no dia seguinte veio a parte que mostra a real situação eleitoral da presidenta Dilma: ela cresceu em todos os segmentos sociais dentre os 21 estratos criados pelo Datafolha para suas pesquisas (só não cresceu numa parte da classe média); avançou na preferência dos eleitores do Nordeste; e 76% dos brasileiros, índice registrado inclusive entre os eleitores de seus adversários Aécio Neves e Eduardo Campos, condenam as hostilidades à presidenta na abertura da Copa do Mundo no Itaquerão dia 12 de junho.
A Folha nunca "erra" a favor dos governos Lula/Dilma, ou das esquerdas no Brasil e no mundo. Engraçado, né, o Tavinho Frias continuar achando que somos todos trouxas? Rsrsrs
ResponderExcluirNão acredito em pesquisas do Databranda.
ResponderExcluirEu postei um comentário ao respeito da matéria e me deparei com instruções em inglês,tipo,faça LOGIN.Eu não sei e nem quero saber o que é login,e sim em PORTUGUES,ou então,sugiro ao blog em questão,mudar-se para os E.Unidos e puxar o saco do Obama,em inglês!E não simular ser ou ter sido COMUNISTA,senão estaria se expressando ou em Russo,Chines,Norte-Coreano ou Albanes!A única coisa boa que ao meu juízo,nós temos, eu particuçlarmente,ao respeito desses OBESOS PERIGOSAMENTE BEM ARMADOS,é a distância.Desisti de comentar a matéria,poe FÚRIA INCONTIDA!
ResponderExcluirMudara de nome, ERRAMOS, ate na data
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