Do site do Instituto Lula:
O Instituto Lula divulgou, no dia 21 de julho, um dos oito vídeos da série em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dialoga com a juventude. Na mensagem, ele fala sobre a importância de o jovem ter esperança e ajudar a construir o país que deseja. Duas horas após a divulgação, o portal Estadão trazia a manchete "Em vídeo, Lula sugere que jovens parem de reclamar". O veículo escolheu uma declaração recortada e fora de contexto para um título que em nenhum momento é justificado pelas aspas que estão reproduzidas no corpo do texto.
No vídeo, divulgado no dia 21, Lula fala duas vezes sobre a importância de os jovens transformarem seus descontentamentos e sonhos em ações para a construção de um país melhor. Leia a transcrição das passagens originais em que o ex-presidente fala sobre as reclamações na internet:
"Eu, ao invés de ficar reclamando aquilo que os outros fazem, aquilo que os outros têm, acho que a gente tem que trabalhar para transformar nosso sonho em coisas concretas."
"De vez em quando, nós temos que nos perguntar: o que que eu fiz ou o que tenho que fazer, além de sentar no sofá, na frente da televisão, do computador e xingar todo mundo, dizer que ninguém presta? Qual foi a minha ação para criar o mundo que eu quero criar?"
Ou seja, a opinião do ex-presidente era para que os jovens fizessem mais do que apenas reclamar, um convite para que eles participassem das transformações que desejam. Infelizmente, essa fala de incentivo à participação política foi distorcida.
No mesmo dia, a página da Folha Política, anônima, ajuda a repercutir a matéria:
Dois dias depois, a afirmação distorcida vira uma montagem do blogueiro Antonio Tabet, conhecido como Kibe Loco, que adiciona, sob o pretexto do humor, um tom de agressividade à declaração:
O programa de televisão "The Noite", do SBT, apresentado por Danilo Gentili, também ajudou a repercutir a falsa declaração no Twitter e durante o próprio programa:
Assista à íntegra do vídeo e tire qualquer dúvida sobre o que o ex-presidente realmente quis dizer.
O Instituto Lula divulgou, no dia 21 de julho, um dos oito vídeos da série em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dialoga com a juventude. Na mensagem, ele fala sobre a importância de o jovem ter esperança e ajudar a construir o país que deseja. Duas horas após a divulgação, o portal Estadão trazia a manchete "Em vídeo, Lula sugere que jovens parem de reclamar". O veículo escolheu uma declaração recortada e fora de contexto para um título que em nenhum momento é justificado pelas aspas que estão reproduzidas no corpo do texto.
No vídeo, divulgado no dia 21, Lula fala duas vezes sobre a importância de os jovens transformarem seus descontentamentos e sonhos em ações para a construção de um país melhor. Leia a transcrição das passagens originais em que o ex-presidente fala sobre as reclamações na internet:
"Eu, ao invés de ficar reclamando aquilo que os outros fazem, aquilo que os outros têm, acho que a gente tem que trabalhar para transformar nosso sonho em coisas concretas."
"De vez em quando, nós temos que nos perguntar: o que que eu fiz ou o que tenho que fazer, além de sentar no sofá, na frente da televisão, do computador e xingar todo mundo, dizer que ninguém presta? Qual foi a minha ação para criar o mundo que eu quero criar?"
Ou seja, a opinião do ex-presidente era para que os jovens fizessem mais do que apenas reclamar, um convite para que eles participassem das transformações que desejam. Infelizmente, essa fala de incentivo à participação política foi distorcida.
No mesmo dia, a página da Folha Política, anônima, ajuda a repercutir a matéria:
Dois dias depois, a afirmação distorcida vira uma montagem do blogueiro Antonio Tabet, conhecido como Kibe Loco, que adiciona, sob o pretexto do humor, um tom de agressividade à declaração:
O programa de televisão "The Noite", do SBT, apresentado por Danilo Gentili, também ajudou a repercutir a falsa declaração no Twitter e durante o próprio programa:
Assista à íntegra do vídeo e tire qualquer dúvida sobre o que o ex-presidente realmente quis dizer.
Digo e repito: esse servilismo dos estafetas do oligopólio midiático e as próprias organizações que midiáticas estão a gestar o "ovo da serpente." Historicamente, temos exemplos de golpes na América Latina (anos 1960) e em todo o mundo. Quem desagrada à direita neoliberal raivosa torna-se "irrelevante", sendo descartado a seguir. O Instituto Lula pode e deve ultrapassar o universo das redes sociais, pedindo direito de resposta. É o que penso.
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