terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Punhos cerrados desafiam a direita

Por Altamiro Borges

Num gesto corajoso de protesto contra as arbitrariedades cometidas no midiático julgamento do “mensalão”, o deputado André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara Federal, ergueu o punho cerrado na sessão de reabertura do Congresso Nacional, na tarde de segunda-feira. Sentado bem ao seu lado, o presidente do STF, o “supremo” Joaquim Barbosa, ficou aparentemente irritado. De imediato, “calunistas” da mídia tucana e expoentes da oposição saíram em defesa do carrasco do Supremo. O líder dos tucanos, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), inclusive já anunciou que pretende propor a cassação do mandato do petista paranaense por “quebra de decoro parlamentar”.

João Paulo Cunha: preso, mas altivo

Por Altamiro Borges

Após o seu "rolezinho" pela Europa, em parte financiado com verbas públicas, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, retornou ao Brasil com sede de vingança. Na tarde desta terça-feira (4), ele determinou a imediata detenção do deputado e ex-presidente da Câmara Federal, João Paulo Cunha (PT-SP). O mandado foi encaminhado à Polícia Federal, em Brasília, e prevê uma pena de seis anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto. Ciente da decisão, o parlamentar voltou a expressar altivez e combatividade, divulgando uma carta com duras críticas ao presidente do STF e ao midiático julgamento do chamado "mensalão".

As teorias da direita comunistofóbica

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

A situação é de um paradoxo brutal: por um lado, os direitistas brasileiros bradam que esquerda e direita “não existem mais”; por outro, tentam amedrontar os incautos com a ideia de que vivemos sob a iminente ameaça comunista. Desprezam o socialismo porque “fracassou”, mas morrem de medo dele e afirmam que os “vermelhos” irão nos dominar a qualquer momento. O muro de Berlim caiu em 1990 e a União Soviética se desfez no ano seguinte, mas os colunistas de alguns dos principais meios de comunicação do País não param de enxergar “bolcheviques” (!!!) por toda parte, como aquele espectro de que falou Karl Marx no Manifesto Comunista, 166 anos atrás.

Os potes de ouro de Demétrio Magnoli

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

Como poucas pessoas sérias fora da direita conservadora - comprometidas com a democracia e com a república - dão importância para os seus artigos, o professor- geógrafo-jornalista Demétrio Magnoli manifesta seguidamente espasmos “críticos” contra quem ele não concorda, sempre à esquerda, para assim manter-se saliente como “intelectual” ícone do mercado. Procede como quem diz: “oi pessoal, eu continuo o mesmo, não esqueçam de mim outra vez.” Fui, mais uma vez, vítima da sua “argúcia” intelectual, em suposta crítica que faz ao meu artigo “Uma perspectiva de esquerda para o quinto lugar”. Respondo, com fundamentação, no mesmo tom que ele escreveu o seu ataque, sem fundamentação.

Quem pretende parar o Brasil em 2014?

Por Piero Locatelli e Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

A quatro meses da Copa, as mobilizações contra o Mundial de Futebol continuam a desafiar as diferentes instâncias de governo envolvidas nos preparativos. Moradores atingidos por obras, militantes de movimentos sociais e partidos, jovens organizados pela internet e a classe média amedrontada pelo perigo bolivariano se misturam em uma rede de indignados, mais de seis anos após o País ser escolhido para sediar o evento esportivo. Um ensaio dos protestos ocorreu no último sábado 25 em oito capitais. Em São Paulo, uma manifestação convocada pelo Facebook por um perfil apócrifo reuniu cerca de 2 mil pessoas e terminou com as costumeiras depredações promovidas por black blocs, mais de 160 detidos e um jovem baleado, a vítima mais recente do despreparo das forças policiais para lidar com protestos. Nas demais cidades, a adesão foi menor e os atos transcorreram sem incidentes graves. Mesmo assim, as autoridades sentiram o golpe.

A mídia e os dois mundos paralelos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os principais diários de circulação nacional trazem nas edições de terça-feira (4/1) notícias preocupantes sobre a economia mundial, instalando um tom sombrio nas perspectivas do cidadão que procura se informar sobre o que se passa à sua volta. O epicentro desses temores seria uma tendência geral do capital financeiro internacional a fugir de riscos, o que significa uma possível concentração de ativos em mercados maduros, onde o retorno pode não ser espetacular, mas onde o dinheiro fica supostamente mais protegido.

Mídia vira-lata e a Copa do Mundo

Por Cadu Amaral, em seu blog:


A Globo divulgou uma orientação para seus repórteres de que pautas positivas sobre a Copa do Mundo do Brasil não são notícia. Matérias sobre o impacto econômico que o evento da FIFA terá em comerciantes, especialmente os mais próximos dos estádios, não serão produzidas.

É uma tentativa de esconder a relação do maior grupo de mídia do país com a principal entidade de futebol no planeta. Além é claro de alimentar mal-estar sobre a realização do evento no Brasil.

André Vargas provoca Barbosa

Por Renato Rovai, em seu blog:

O deputado federal André Vargas (PT-PR) é o vice-presidente da Câmara Federal.

Recentemente esteve envolvido numa polêmica com a ex-ministra da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), Helena Chagas.

Vargas teria dito que a comunicação do governo era uma porcaria numa reunião do partido. Quando ela saiu do governo, afirmou que não gostava dela mesmo.

PT mostra o punho. Falta o Lula!

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O Supremo deve ter achado que bastava o PiG (*) para referendar um julgamento de exceção.

Com duas ou três colonas (**) do Ataulfo Merval de Paiva (***), duas ou três entrevistas do Gilmar Dantas (****) no “Bajulador Jurídico” -, um prêmio “Faz a Diferença” – e estava tudo resolvido.

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), ao lado do Presidente do Supremo, Joaquim Barbosa – quando legitimará a Satiagraha ? -, cerrou o punho várias vezes durante a cerimônia de abertura do ano Legislativo.

A regulação da mídia de Paulo Bernardo

Por Altamiro Borges

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira (3) que estuda apresentar em breve um projeto de regulação da mídia. "Sou favorável, sempre falei isso e sempre defendi. Nós precisamos apenas chegar a um acordo sobre qual vai ser o modelo, qual vai ser a forma de conduzir, se vamos fazer um projeto único ou se vamos fazer por partes”, explicou aos jornalistas logo após a cerimônia de posse dos quatro novos ministros do governo Dilma Rousseff. A inesperada declaração é positiva, já que há muito tempo o ministro não tratava desta questão estratégica.