Venezuela e a Anístia Internacional

aporrea.org
Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Desde fevereiro de 2014, manifestações violentas, limitadas aos bairros ricos de algumas cidades, entre elas Caracas, sacodem a Venezuela. O setor golpista da oposição - que acaba de sofrer quatro derrotas eleitorais em um ano e perdeu 18 de 19 eleições desde 1998 - em escrutínios elogiados por todas as instituições mundiais, desde a OEA (Organização dos Estados Americanos) até a União Europeia, orquestrou esses atos, que custaram a vida de mais de 30 pessoas, entre elas vários membros das forças da ordem [1].

Golpe de 1964 e o teatro de rua

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Cinquenta anos depois do golpe, fico espantado ao reparar que o golpe de 64 chega a ser visto como  fatalidade.

José Serra era presidente da UNE e discursou no comício de 13 de março. Conforme registra Jorge Ferreira em sua biografia de João Goulart, numa intervenção “inflamada”, Serra exigiu a extinção da “política de conciliação” que as organizações revolucionárias enxergavam em Goulart, acusado de “populista” e “reformista” pela maioria delas.

A CPI e o contra-ataque do governo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Já se delineou no Senado e começa a ser montado na Câmara o contra-ataque do governo à CPI da Petrobras.

Partem-se de dois pontos iniciais.

Petrobras e as "violações" de Imbassahy

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os jornais de hoje anunciam, a partir de uma nota originalmente publicada pela Folha ontem à tarde, que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB) comunicou à primeira-secretaria da Casa que recebeu envelope com informações secretas da Petrobras “violado, sem lacre e faltando páginas”.

Golpe de 1964 e a noite de horror

Editorial do sítio Vermelho:

Há cinquenta anos, entre os dias 31 de março e 1º de abril, desencadeava-se o golpe militar, que instalou uma ditadura de longa duração – 21 anos. Foi o pior regime da história brasileira, a noite de horror para o povo brasileiro. Implantada a ferro e fogo, a ditadura militar agiu em nome dos interesses das classes dominantes e do imperialismo estadunidense. O regime militar brasileiro foi um dos pilares em que se assentou a luta daquele imperialismo, no quadro da chamada Guerra Fria, para impor sua hegemonia mundial, estratégia para a qual o controle da América Latina era essencial.

As fantasias do general de chumbo


Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não satisfeitos em mentir descaradamente os golpistas que saíram às ruas, na semana passada - e não conseguiram reunir mais do que algumas centenas de pessoas, em suas marchas, em três capitais brasileiras - resolveram agora partir diretamente para o fake, a falsidade ideológica e a mais pura e simples fantasia.

A mídia e a tática do turbilhão

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os profissionais de comunicação com experiência em gestão de crise sabem o que é o turbilhão: é uma sucessão intensa de notícias negativas contra as quais nenhuma ação paliativa parece funcionar. Em casos como esses, quando as respostas, argumentações e justificativas são atropeladas pela sequência de acusações, muitas vezes a melhor atitude é o silêncio, ou ponderações pontuais e genéricas, tentando compor um espaço de serenidade no meio da tormenta.

Alckmin, Cabral e a "guerra da água"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha e o Estadão trazem matérias sobre a preocupação de que a “guerra pela água” entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro se agrave e vá parar na Justiça.

Não vai, a não ser como expediente político.

STF atesta 'dois pesos e duas medidas'

Do blog de Zé Dirceu:

Não há o que se opor à decisão do Supremo Tribunal Federal que enviou para a primeira instância o processo contra o ex-deputado federal e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de participar de um esquema de desvio de verbas públicas para financiar sua campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998. O Supremo acertou porque a medida tem absoluto respaldo constitucional - ainda que do ponto de vista político ela possa gerar amplo debate.

Operação ditabranda a todo vapor

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

São todos muito espertos, muito astutos, muito inteligentes. Os donos do dinheiro sabem escolher a dedo aqueles que merecem espaços em seus jornais.

Alguns são tão espertos que é possível ler seus textos de duas maneiras. Aqueles que são contra a ditadura, lêem-nos como uma crítica a ditadura. Os que são a favor da ditadura, lêem como um elogio à mesma.