terça-feira, 29 de julho de 2014

Política externa e os “anões” da Globo

Por Altamiro Borges

A famiglia Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense Time-Life, que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global  além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar. Até hoje circulam boatos de que certos “calunistas” da corporação midiática fornecem informações e análises para agentes da diplomacia ianque  alguns até já foram rotulados de espiões da CIA. Com este triste histórico de servilismo, não surpreende o editorial publicado nesta terça-feira (29) pelo O Globo.

Dilma cutuca a mídia, mas não fez nada!

Por Altamiro Borges

Durante a sabatina promovida pela Folha, UOL, SBT e rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (28), a presidenta Dilma Rousseff mostrou que está afiada para a batalha eleitoral deste ano. Ela enfrentou até as perguntas mais provocativas. Em vários momentos, a candidata criticou a cobertura manipulada da mídia. De forma corajosa, ela até cutucou diretamente a Folha tucana – a principal promotora da entrevista. O triste, porém, é que o seu governo também é culpado por esta perigosa situação, em que mídia monopolizada manipula a informação e atenta contra a democracia. Ainda agora, no registro da sua chapa, a proposta da regulação democrática do setor foi simplesmente descartada.

Futebol: Metrô cede à pressão da Globo

Por Altamiro Borges

O governo paulista anunciou nesta terça-feira (29) que mudará o horário de funcionamento do metrô e dos trens de São Paulo nos dias dos jogos para atender aos caprichos e garantir os altos lucros da TV Globo. Na semana passada, parte da torcida corintiana deixou o estádio do Itaquerão antes do final da partida para não perder o transporte. Houve muita reclamação sobre os horários das partidas, que começam às 22 horas para não prejudicar a novela global. Diante da chiadeira, os tucanos decidiram atender à bilionária famiglia Marinho – que, afinal, dá uma baita ajuda na campanha pela reeleição de Geraldo Alckmin. A decisão irritou o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Prazeres.

Cantareira pode afogar Alckmin

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Por Altamiro Borges

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nesta terça-feira (29) uma “recomendação” para que o governo de São Paulo adote imediatamente medidas de racionamento de água nas regiões atendidas pelo Sistema Cantareira. A proposta visa evitar o colapso no conjunto de reservatórios, que abastece 8,8 milhões de paulistas. “O governador Geraldo Alckmin e a Sabesp têm dez dias para informar as providências a serem tomadas em relação à recomendação. ‘O MPF não descarta a adoção de medidas judiciais caso o governo não atenda à medida’, informou o órgão em nota divulgada à imprensa” – descreve o jornalista Bruno Bocchini, da Agência Brasil.

Marco Feliciano será impugnado?

Por Altamiro Borges

“Conhecido pelas polêmicas declarações contra gays e negros, o deputado federal Marco Antonio Feliciano (PSC) teve o pedido de impugnação da candidatura registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) nesta sexta-feira (25). O deputado faz parte de uma lista com 825 nomes que tiveram contestação judicial no Estado e deverá prestar esclarecimentos à Justiça para que a candidatura tenha validade na eleição de outubro”. A informação, fornecida pelo jornalista Rodrigo Rodrigues no site Terra Magazine, não teve maior repercussão na imprensa paulista. Talvez porque o “nobre” deputado tenha cavado um espacinho no governo de Geraldo Alckmin, que concorre à reeleição e é amigão da mídia!

Dupla moral: a política externa tucana

Por Sebastião Velasco, no site Brasil Debate:
Os tucanos são bichos de temperamentos diversos. Quando espicaçados, uns levantam o bico e se dão ares de ofendidos, outros têm ataques de fúria. Há também aqueles que suspendem qualquer reação aparente, e ficam à espreita para atacar o insolente, pelas costas, quando não houver ninguém por perto.

Agindo de um modo ou outro, porém, todos são muito sensíveis.

Santander, o banco imperial

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O senador Wellington Dias (PT-PI) acha que o Congresso precisa investigar o Santander depois que o banco foi flagrado em campanha contra o governo Dilma. Para o senador, que fez a vida profissional como funcionário da Caixa Econômica Federal, não custa lembrar:

“Um banco é uma concessão pública e não pode valer-se dessa situação para atuar numa eleição,” lembra Wellington.

As eleições e os rumos da economia

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:
 

No Brasil, as eleições presidenciais tiveram impacto­ contido nos rumos da economia nacional até 1930, quando prevaleceu o regime da democracia censitária herdado do Império (1822-1889). Isso porque as eleições eram, em geral, assunto dos ricos, uma vez que os participantes do processo eleitoral se resumiam a apenas homens alfabetizados e detentores de renda, o que compreendia menos de 5% dos brasileiros.

O "aecioporto" já sumiu da mídia

Do blog de Zé Dirceu:

Segue, a olhos nus, pode se dizer que de forma explícita e pública, a marcha de uma bem montada operação da mídia e da oposição para sumir com o aeroporto dos Neves do noticiário e, assim, proteger o candidato do PSDB, da mídia e dos conservadores, ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Basta observar a cobertura no final de semana sobre o aeroporto construído pelo então governador de Minas, Aécio (2003-2010), com dinheiro público do Estado, no município de Cláudio (MG).

Uma batalha pela banda larga

Do site do Instituto Telecom:

Todos sabemos do poder de fogo das operadoras para combater medidas que não representem a maximização dos seus lucros. Mas um contrato de concessão tem que representar os interesses dos três envolvidos: as próprias empresas, o Estado e, principalmente, os cidadãos. Como compete à Anatel zelar pelo interesse público, a postura da agência é decisiva nas consultas públicas 25 e 26, para discutir a renovação dos contratos de concessão e o novo PGMU - Plano Geral de Metas para Universalização do serviço telefônico fixo. Pois o direito das empresas de auferir lucros na prestação dos serviços não pode impedir a universalização do acesso à banda larga, um direito de todos.